quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Rio Grande - Postal dos Correios






Rio Grande, foi um grupo musical português iniciado em 1996, formado por Rui Veloso, Tim (Xutos & Pontapés), João Gil (ex-Ala dos Namorados, Filarmónica Gil), Jorge Palma, Vitorino e João Monge, que alcançou uma considerável popularidade em Portugal, gravando dois CD’s: "Rio Grande" (1996) e "Dia de Concerto" (1998), tendo o primeiro obtido 4 discos de platina.


Discografia

1996 - Rio Grande
1998 - Dia de Concerto


Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e letrasmusica.br







Rio Grande


Postal dos Correios

  

Querida mãe, querido pai. Então que tal? 
Nós andamos do jeito que Deus quer 
Entre dias que passam menos mal 
Em vem um que nos dá mais que fazer

Mas falemos de coisas bem melhores 
A Laurinda faz vestidos por medida 
O rapaz estuda nos computadores 
Dizem que é um emprego com saída

Cá chegou direitinha a encomenda 
Pelo "expresso" que parou na Piedade 
Pão de trigo e linguiça pra merenda 
Sempre dá para enganar a saudade

Espero que não demorem a mandar 
Novidade na volta do correio 
A ribeira corre bem ou vai secar? 
Como estão as oliveiras de "candeio"?

Já não tenho mais assunto pra escrever 
Cumprimentos ao nosso pessoal 
Um abraço deste que tanto vos quer 
Sou capaz de ir aí pelo Natal




quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Tony di Bart - The Real Thing






Antonio Carmine Di Bartolomeo - nascido a 24 de Agosto de 1964 em Slough (Berkshire), Inglaterra - é um cantor inglês que adoptou como nome artístico Tony di Bart.

Ficou mais conhecido pelo seu hit "The Real Thing" que chegou a número um no top de singles inglês em 1994.

Di Bart começou a sua vida profissional como vendedor de material sanitário para casas de banho, em Iver (Buckinghamshite), antes de se tornar cantor e, logo ao primeiro tema, ter conseguido chegar a número um das tabelas de vendas de singles no Reino Unido.

Os singles seguintes não tiveram tanto sucesso comercial, mas ainda actua quando é convidado, para além de ter integrado, em 2013, o painel de jurados de um concurso de talentos musicais na sua cidade natal.


SINGLES

YearSingleChart PositionAlbum
UK
AUS
BEL
FRA
GER
IRE
NDL
1993"The Real Thing"1193413441332Falling For You

1994"Do It"21-1086---
1995"Why Did Ya"46------
1996"Turn Your Love Around"6617440---44
1997"We Got The Love"-------
1997"Love U More"-------
1998"The Real Thing Remix"51------
2000"I'll Take You There"--7----
2002"Breaking My Heart"-------
2004"I Live For You"-------




Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e letrasmusica.br







Tony di Bart

The Real Thing

  

(If I can't have you)
(Got to be you)
(Real thing)
(If I can't have you)
(Got to be you)
(Real thing)

Come on stay tonight
Come on soothe my mind
Oh honey (got to be you, real thing)

I've been holdin' on 
I've been lookin' for the real thing
Waitin' patiently but I never stopped believin'
Say I'm chasin' rainbows livin' in a dream
Girl I kept my fantasy I'm never givin' in
I'll tell you why, oh why

If I can't have you 
I don't want nobody baby
Girl it's got be you 
Oh I need the real thing
If I can't have you 
I don't want nobody baby
Girl it's got be you 
I don't need no substitute
I need the real thing

Had a part-time love 
But I never fell completely
But when you touch me there 
Ooh you get me reelin' yes you do
Can I dare to wonder 
If it could be you
Girl you set my heart on fire 
When I dream of you
I wanna fly, oh so very high

If I can't have you 
I don't want nobody baby
Girl it's got be you 
Oh I need the real thing
If I can't have you 
I don't want nobody baby
Girl it's got be you 
I don't need no substitute
I need the real thing

(If I can't have you)
(Got to be you)
(Real thing)
Come on stay tonight 
Come on soothe my mind oh honey 
(got to be you, real thing)
Come on stay tonight 
Come on soothe my mind oh honey 
(got to be you, real thing)






terça-feira, 27 de setembro de 2016

Tony Bennett - I Left My Heart In San Francisco






Tony Bennett, nome artístico de Anthony Dominick Benedetto, - nascido em Queens (Nova Iorque), a 3 de Agosto de 1926 - é um cantor norte-americano de traditional pop standards, show tunes, e jazz, tendo ultrapassado 60 anos de carreira. Bennett também é um talentoso pintor, tendo criado obras - sob o nome de Anthony Benedetto - que estão em exposição pública permanente em diversas instituições. É o fundador da Frank Sinatra School of the Arts em Nova Iorque. Até 2009, já tinha atingido a marca de 50 milhões de discos vendidos, em todo o mundo.

Criado em Nova Iorque, Bennett começou a cantar em tenra idade. Lutou na fase final da Segunda Guerra Mundial como um atirador da infantaria do Exército dos EUA. Mais tarde, desenvolveu a sua técnica de canto, assinando com a Columbia Records, e teve a sua primeira "canção número um" com “Because of You” em 1951. Seguiram-se então vários top hits como “Rags to Riches”, no início dos anos 1950. Bennett,, em seguida, refinou ainda mais a sua técnica vocal para abranger jazz singing. Chegou ao apogeu artístico no final dos anos 1950 com álbuns como “The Beat of My Heart“ e “Basie Swings, Bennett Sings" Em 1962, Bennett gravou a sua canção assinatura, “I Left My Heart in San Francisco”. A sua carreira e a sua vida pessoal sofreram, em seguida, uma desaceleração prolongada, durante o auge da era do rock.

Bennett encenou um retorno no final dos anos 1980 e 1990, voltando a conseguir certficações de disco de ouro no mundo e ampliando o seu público para a geração MTV, mantendo seu estilo musical intacto. Continua a ser um artista de gravação e concertista popular e elogiado pela crítica na década de 2010. Bennett já ganhou 18 Grammy Awards (incluindo um Lifetime Achievement Award, em 2001) e dois Emmy Awards, e foi nomeado um NEA Jazz Master e um Kennedy Center Honoree. Já vendeu mais de 50 milhões de discos em todo o mundo.

Em 2009, Bennett realizou uma tournée pelo Brasil, apresentando-se nas cidades de Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília. Até então, a sua única visita profissional ao Brasil foi no início dos anos 90, quando fez um show numa casa do bairro da Mooca em São Paulo. Em 2010, fez parte do grupo que regravou a música "We are the World", sucesso de Michael Jackson criado em 1986 para acabar com a fome na África, mas desta vez, em apoio às vítimas do Sismo do Haiti.


Prémios e reconhecimentos

Grammy Awards

1963 - Best Pop Solo Performance;
1963 - Record of the Year;
1993 - Best Traditional Pop Vocal Album;
1994 - Best Traditional Pop Vocal Album;
1995 - Best Traditional Pop Vocal Album;
1995 - Album of the Year, por "MTV Unplugged";
1997 - Best Traditional Pop Vocal Performance;
1998 - Best Traditional Pop Vocal Performance;
2000 - Best Traditional Pop Vocal Performance;
2001 - Grammy Lifetime Achievement Award, pelo conjunto da obra;
2004 - Best Traditional Pop Vocal Performance;
2006 - Best Traditional Pop Vocal Performance;
2007 - Best Traditional Pop Vocal Performance;
2007 - Best Pop Collaboration with Vocals (com Stevie Wonder);
2012 - Best Pop Duo/Group Performance (com Amy Winehouse);
2012 - Best Traditional Pop Vocal Performance;
2015 - Best Traditional Pop Vocal Album (com Lady Gaga)
2016 - Best Traditional Pop Vocal Album: Tony Bennett & Bill Charlap, "The Silver Lining: The Songs of Jerome Kern"


Emmy Awards

Primetime Emmy Award for Individual Performance in a Variety or Music Program, 1996, Live by Request
Primetime Emmy Award for Individual Performance in a Variety or Music Program, 2007, Tony Bennett: An American Classic


Bennett obteve outros reconhecimento notáveis:
Medalha de Bronze da cidade de Nova Iorque, 1969
Estrela no Passeio da Fama
Inserido no Big Band and Jazz Hall of Fame, 1997
Prémio pelo conjunto de sua obra da American Society of Composers, Authors and Publishers, 2002
Kennedy Center Honoree,2005
Inserido no Long Island Music Hall of Fame, 2005
Prémio humanitário do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados,2006






Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e letrasmusica.br






Tony Bennett

I left My Heart In San Francisco



The loveliness of Paris
Seems somehow sadly gay
The glory that was Rome
Is of another day
I ve been terribly alone and Forgotten in Manhattan
I m going home to my city by the bay

I left my heart in San Francisco
High on a hill, it calls to me
To be where little cable cars
Climb halfway to the stars!
The morning fog may chill the air
I don t care!

My love waits there in San Francisco
Above the blue and windy sea
When I come home to you, San Francisco,
Your golden sun will shine for me





domingo, 25 de setembro de 2016

Tears For Fears - Shout






Tears for Fears é uma banda britânica de new wave formada em 1981 por Roland Orzabal (voz e guitarra) e Curt Smith (voz e baixo). Fundada após a dissolução da primeira banda da dupla, Graduate, o duo Tears for Fears era inicialmente associado com as bandas de sintetizadores new wave do começo dos anos 80, mas posteriormente o estilo ramificou-se para o rock e o pop mainstream, que os levaram para as paradas de sucesso internacionais. A banda fez parte da Segunda Invasão Britânica nos Estados Unidos, dirigida pela MTV.

O álbum de estreia da banda, "The Hurting", alcançou disco de ouro e primeiro lugar no UK Álbum Chart, enquanto o seu segundo álbum, "Songs From the Big Chair", alcançou o primeiro lugar na US Billboard 200 e o status de multi-platina no Reino Unido e nos Estados Unidos. O seu segundo álbum continha dois sucessos na Billboard Hot 100: “Shout” e “Everybody Wants to Rule the World”, que posteriormente ganharia o BRIT Awards para Melhor Música Britânica em 1986.

Smith e Orzabal separaram-se em 1991, após o lançamento do seu terceiro álbum "The Seeds of Love" em 1989, embora Orzabal tivesse mantido o nome Tears for Fears durante todo o restante da década de 1990. A dupla foi re-formada em 2000, e em 2004, lançou um novo álbum, "Everybody Loves a Happy Ending". Desde 2013 que o duo tem trabalhado no seu sétimo álbum. Até à data, Tears for Fears vendeu mais de 30 milhões de discos por todo o mundo, incluindo mais de 8 milhões nos Estados Unidos.


Carreira

Formação

Orzabal e Smith conheceram-se ainda adolescentes na cidade de Bath, no sudoeste da Inglaterra, embora Orzabal fosse originalmente de Leigh Park, em Hampshire. Ambos se tornaram músicos auxiliares da banda Neon, onde conheceram quem viria a ser o primeiro baterista do Tears for Fears, Manny Elias. Neon também contou com Pete Byrne e Rob Fisher, que no futuro formariam a banda Naked Eyes. O primeiro álbum profissional de Smith e Orzabal veio com a banda Graduate, um projecto mod revival/new wave. Em 1980, os Graduate lançaram um álbum, "Acting My Age", e um single “Elvis Should Play Ska” (referindo-se à Elvis Costello, não Presley). O single perdeu o top 100 no Reino Unido, apesar de ter alcançado um bom desempenho na Espanha e Suíça.

Em 1981, Orzabal e Smith foram influenciados por artistas como Talking Heads, Peter Gabriel e Brian Eno. Desligaram-se da Graduate e formaram uma banda chamada History of Headaches, que logo mudaram para Tears for Fears. O nome da banda foi inspirado na terapia primal, desenvolvida pelo psicanalista americano Arthur Janov, que ganhou enorme publicidade após John Lennon se tornar seu paciente em 1970 . Numa entrevista de 2004 para o canal VH1 do Reino Unido, Orzabal e Smith disseram que quando finalmente conheceram Janov em meados dos anos 80, ficaram desiludidos ao descobrir que ele havia se tornado popular demais no estilo “Hollywood”, e queria que a banda escrevesse um musical para ele.

Como Tears for Fears, Orzabal e Smith dedicaram-se a formar o núcleo do grupo e recrutar músicos para os ajudar a completar o quadro. Nesse tempo, conheceram o músico local Ian Stanley, que lhes ofereceu o uso gratuito do estúdio da sua casa. Stanley começou a trabalhar com o duo como teclista e, após gravar duas demos, a banda assinou contrato com a Phonogram Records do Reino Unido em 1981, pelo empresário musical Dave Bates. O seu primeiro single, “Suffer the Children” (produzido por David Lord) foi lançado por essa gravadora em Novembro de 1981, seguido pela primeira versão de “Pale Shelter” (produzida por Mike Howlett) em Março de 1982, embora nenhum desses lançamentos tivessem sido bem sucedidos.


The Hurting e os primeiros sucessos internacionais (1982-83)

O primeiro sucesso da banda veio com o seu terceiro single, “Mad World”, que alcançou o terceiro lugar no Reino Unido em Novembro de 1982. O seu primeiro álbum, "The Hurting", foi lançado em Março de 1983. Para esse LP (e o próximo), o teclista e compositor Ian Stanley e o baterista Manny Elias foram considerados membros efectivos da banda, ainda que Smith e Orzabal fossem essencialmente os vocalistas e rostos públicos da banda.

O álbum, produzido por Chris Hughes e Ross Cullum, apresentou canções baseadas em guitarras e sintetizador com letras que reflectiam a amarga infância de Orzabal. "The Hurting" pode ser considerado o único álbum verdadeiramente conceptual dos Tears for Fears, uma vez que referências ao sofrimento emocional e à terapia do grito primal são encontradas em quase todas as músicas. O álbum por ele mesmo foi um grande sucesso e teve uma longa ascensão nas paradas de sucesso (65 semanas) no Reino Unido, onde alcançou o primeiro lugar e título de platina. O álbum também alcançou o top 20 em vários outros países e produziu os singles de sucesso internacional “Mad World” (top 5 nas Filipinas e África do Sul), “Change” (top 40 na Austrália, Canadá, Irlanda, Israel, Itália, Holanda, Filipinas, Polônia e África do Sul), e uma regravação de “Pale Shelter” (top 10 nas Filipinas). Todos esses três singles alcançaram o Top 5 no Reino Unido.

Para o fim de 1983, a banda lançou um novo single e levemente mais experimental, “The Way You Are”, concebida como um paliativo enquanto eles trabalhavam em seu segundo álbum. O single alcançou top 30 no Reino Unido, mas não chegou nem perto de corresponder ao sucesso de seus três hits anteriores, apesar da tournée nacional realizada em Dezembro daquele ano (gravada em vídeo e lançada no DVD “In My Mind's Eye”). O single, que foi fortemente caracterizado por amostras e ritmos programados, foi uma despedida da abordagem musical anterior dos Tears for Fears. No encarte do seu álbum de compilação de b-sides “Saturnine Martial & Lunatic” lançado em 1996, escreveram que “esse foi o ponto em que percebemos que precisávamos mudar de direcção”, apesar de que um pouco do estilo experimental do single continuou a ser reflectido nos seus b-sides seguintes.


Songs From the Big Chair e fama mundial (1984-88)

No início de 1984, a banda começou a trabalhar com um novo produtor, Jeremy Green, no seu novo single “Mothers Talk”. Contudo, a equipa andava, ultimamente, descontente com os resultados e assim o produtor Chris Hughes foi trazido de volta ao grupo, e o single “Mothers Talk” foi re-produzido para lançamento em Agosto de 1984. Uma despedida dos seus trabalhos anteriores, o single se tornou top 20 no Reino Unido, mas foi o single seguinte, “Shout” (lançado no Reino Unido em Novembro de 1984) que ocasionou o verdadeiro início da fama internacional da banda.

"Shout”, top 5 no Reino Unido, pavimentou o caminho para o segundo álbum, "Songs From The Big Chair" (lançado em Fevereiro de 1985), que entrou em segundo lugar para as paradas e permaneceu em altas colocações pelos 12 meses seguintes. A banda acabou com o aspecto predominante de synthpop do primeiro álbum, e, ao invés disso, expandiram o som para algo um pouco mais sofisticado, que se tornaria a marca estilística da banda. Ancorado em torno do centro criativo de Orzabal, Stanley e o produtor Hughes, o som do novo Tears for Fears ajudou a transformar "Songs From The Big Chair" numa das maiores vendas do ano em todo o mundo, sendo certificado com tripla platina no Reino Unido e quíntuplo de platina nos Estados Unidos (onde permaneceu em primeiro lugar por cinco semanas no verão de 1985.

O título do álbum foi inspirado no livro e série de televisão “Sybil”, que contava as crónicas de uma mulher com transtorno de personalidade múltipla que procurou refúgio na “grande cadeira” do seu analista. Orzabal e Smith afirmaram que sentiram que cada uma das canções do álbum tinham uma personalidade distinta de suas próprias. A banda também gravou uma faixa intitulada “The Big Chair”, que foi lançada como b-side de “Shout”, mas não foi incluída no álbum.

O sucesso do álbum veio em conjunção com a lista de hits que foram produzidos: “Mothers Talk” (regravado mais uma vez para seu lançamento nos Estados Unidos em 1986), “Shout” (quarto lugar no Reino Unido, primeiro lugar nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Alemanha, Holanda, Suíça e um enorme sucesso em outros territórios, de facto um dos maiores sucessos dos anos 80), “Everybody Wants to Rule the World” (o seu maior hit no histórico das paradas do Reino Unido, segundo lugar na Irlanda, e primeiro lugar nos Estados Unidos e Canadá), “Head Over Heels” (décimo segundo lugar no Reino Unido, terceiro lugar nos Estados Unidos, quinto lugar na Irlanda e oitavo lugar no Canadá), e “I Believe (A Soulful Re-Recording)” (vigésimo terceiro lugar no Reino Unido e décimo lugar na Irlanda). Alguns territórios nem mesmo viram o lançamento da edição limitada dos singles de 10'' desses hits, e mais uma variedade de packs duplos e discos com imagens em adição aos formatos regulares de 7'' e 12''.

Após o lançamento do álbum, a banda fez uma tournée mundial que durou a maior parte do ano. Entre essas apresentações estavam a de Montreux Golden Rose Rock and Pop Festival, em Maio de 1985. Em setembro de 1985, a banda apresentou “Shout” no MTV Video Music Awards de 1985, na Radio City Music Hall em Nova York. Também durante a tournée, Orzabal e Smith descobriram uma cantora/pianista americana, Oleta Adams, que estava acttando no bar do hotel Kansas City, a quem convidaram para colaborar no próximo álbum. Para o final do ano, a banda lançou uma colecção de vídeos/documentário intitulado "Scenes from the Big Chair".

Em Fevereiro de 1986, tendo completado a longa e exaustiva tournée mundial Big Chair, a banda foi homenageada no 1986 BRIT Awards em Londres, onde venceram o prémio Melhor Single Britânico com “Everybody Wants to Rule the World” A banda também foi nomeada para Melhor Banda Britânica e Melhor Álbum Britânico, e Chris Hughes foi nomeado para Melhor Produtor. A banda apresentou a canção na cerimonia, que se tornou a última apresentação pública do baterista Manny Elias, que deixou a banda pouco tempo depois.

No mesmo ano, Orzabal e Stanley trabalharam juntos num projecto paralelo chamado Mancrab e lançaram um single, “Fish for Life”, que foi escrito para a trilha sonora do filme Karatê Kid, Parte II. A faixa foi escrita e produzida por Orzabal e Stanley, e contou com os vocais do cantor/dançarino americano Eddie Thomas, que foi um dos dançarinos no clip de “Everybody Wants to Rule the World”.

Em 1988, Curt Smith apareceu durante o Tributo ao 70º Aniversário de Nelson Mandela tocando “Everybody Wants to Rule the World”, com acompanhamento dos músicos Phil Collins, Midge Ure e Mark Brzezicki no palco.


Live Aid (1985)

A 13 de Julho de 1985, a banda estava programada para se apresentar no JFK Stadium, na Filadélfia, para o evento de caridade Bob Geldof’s Live Aid. Porém, na manhã do evento histórico, foi anunciado que a banda estava fora do show (foram substituídos pela banda de blues rock George Thorogood and the Destroyers, que tem uma forte presença na Filadélfia). A razão oficial dada para a ausência do grupo foi que dois dos seus músicos de apoio, o guitarrista Andrew Saunders e o saxofonista Will Gregory, saíram da banda devido à expiração de seus contratos, e foram substituídos por Alan Griffiths na guitarra e Josephine Wells tocando saxofone pelo restante da tournée mundial de 1985. No lugar de sua aparição, a banda comprometeu-se a doar a renda arrecadada com suas apresentações em Tóquio, Sydney, Londres e Nova Iorque.

Como mais uma doação, a banda também gravou uma versão levemente reescrita de um de seus maiores sucessos e a lançaram como uma iniciativa para arrecadar fundos para o projecto britânico Sport Aid, uma irmã do projecto Band Aid, em que as pessoas participam de corridas de vários níveis e categorias para arrecadar dinheiro que é utilizado em projectos de combate à fome na África. O slogan do Sport Aid foi “I Ran the World” (Eu Corri o Mundo), portanto Tears for Fears lançou “Everybody Wants to Run the World” (5º lugar no Reino Unido e 4º lugar na Irlanda). Indiretamente a banda também se envolveu no single do Band Aid lançado anteriormente, “Do They Know It’s Christmas?” de 1984, que contou com uma versão mais lenta do sample da canção “The Hurting” em sua introdução.


The Seeds of Love (1989-1990)

Era 1989, antes do grupo lançar seu terceiro álbum, "The Seeds of Love" (em que Ian Stanley apareceu pela última vez como um membro do Tears for Fears), numa produção que custou mais de um milhão de libras. O álbum foi escrito em grande parte por Orzabal juntamente com o teclista Nicky Holland, que excursionou com a banda na sua tournée mundial “The Big Chair”. Movendo-se para vários estúdios e usando vários sets de produtores ao longo de muitos meses, a banda finalmente decidiu desfazer-se das gravações e tomar as rédeas do trabalho por ela mesma, com a assistência do engenheiro Dave Bascombe. Muito do material foi gravado em sessões improvisadas e mais tarde foi editado. A longa duração da produção impactou na gestão administrativa da banda, que estava financeiramente sobrecarregada em outras questões de negócios e que esperava por uma data mais recente de lançamento para poder quitar seus débitos.

O álbum manteve a sonoridade épica da banda enquanto mostrou influências crescentes que variam do jazz e blues para os Beatles, o último sendo evidente no single de sucesso “Sowing the Seeds of Love”. O segundo single do álbum foi “Woman in Chains” (um sucesso que entrou para o top 40 no Reino Unido, Canadá, França, Irlanda, Itália, Holanda, Suécia e Estados Unidos), em que Phil Collins toca bateria e Oleta Adams – quem Orzabal mais tarde guiaria para uma bem sucedida carreira solo – fez uma participação nos vocais.

O álbum foi um sucesso mundial, entrando nas paradas do Reino Unido em 1º lugar, compondo o top 10 nos Estados Unidos e em numerosos outros países, e ainda vendendo milhões de cópias no mundo todo. A banda partiu para uma extensa tournée mundial “The Seeds of Love", patrocinada pela Philips, para começar a recuperar a dívida contraída. O show da banda em Santa Barbara, Califórnia, em Maio de 1990, foi gravado no DVD "Going to California" e continha singles como “Advice for the Young at Heart” e “Famous Last Words”, que alcançaram modestas colocações nas paradas de sucesso.

Um livro bónus de 64 páginas intitulado "Tears for Fears – The Seeds of Love", foi lançado pela Virgin Books em 1990 e ofereceu uma percepção detalhada de Orzabal, Holland e Adams no processo de composição e produção do álbum, bem como as partituras de cada faixa e raras fotografias promocionais da época.


Rompimento e carreiras solo

Após The Seeds of Love, Orzabal e Smith tiveram um amargo desentendimento e separaram-se em 1991. A separação foi atribuída à complexa mas frustrada abordagem de produção de Orzabal, e no desejo por parte de Smith de diminuir o ritmo de trabalho (antes do lançamento de "The Seeds of Love", o casamento de Smith também chegou ao fim). Outro factor referente à separação foi o gerente da banda, Paul King, que declarou falência em 1990 e mais tarde foi condenado por fraude. A dupla assinou contrato com a King’s Outlaw Management Agency em 1982, e se manteve cliente da mesma por todo o resto da década (a agência também gerenciou o fã clube da banda, o Tears for Fears World Service, entre 1983 e 1986).

Porém, no final dos anos 1980, a agência contraiu uma dívida séria e, depois de algumas discrepâncias serem descobertas na gestão financeira de King, Orzabal se tornou cada vez mais preocupado de que Smith estava relutante em deixar de ter King como gerente da banda. Após se tornar foragido em 1990 com débitos de quase 1 milhão de dólares, a falência de King estava declarada. Em 2004, seguido de actividades fraudulentas com os seus outros negócios, King foi processado por fraude e preso por três anos e meio, assim como também foi desqualificado para exercer o cargo de director de empresas por dez anos.

Seguido ao afastamento de Smith, Orzabal manteve o nome da banda vivo com o lançamento do single “Laid So Low (Tears Roll Down)” em 1992. O single foi lançado para promover a colectânea de maiores sucessos da banda "Tears Roll Down (Greatest Hits 82-92)", que contou com cada single que alcançou o Top 20, tanto no Reino Unido quanto em outros lugares do mundo, além do projecto beneficente Sport Aid. O álbum atingiu 2º lugar no Reino Unido e obteve desde então disco duplo de platina.

Smith mudou-se para a cidade de Nova York, e em 1993 ele lançou seu primeiro álbum solo, “Soul on Board”. O álbum foi um fracasso de vendas e o próprio Smith disse em muitas ocasiões que ele desprezava essa informação, alegando que ele só realizou esse trabalho para cumprir seu contrato de gravação. Em 1995 ele conheceu o compositor e produtor local Charlton Pettus. Os dois formaram uma parceria que foi descrita por eles como “orgânica”, de escrita simples, com músicas com base na melodia e gravadas em casa num equipamento analógico de época. O resultado foi lançado em 1997 sob o nome de "Mayfield", e uma curta tournée pelos Estados Unidos seguiu o lançamento.


Elemental e Raoul and the Kings of Spain (1993-96)

Em 1993, Orzabal (ainda sob o nome Tears for Fears) lançou o álbum "Elemental" junto com o colaborador de longa data Alan Griffiths. Co-produzido por Tim Palmer, o trabalho rendeu o sucesso internacional “Break It Down Again” (top 20 no Reino Unido, Canadá, França e Itália) e contou com outra tournée mundial bem sucedida, incluindo uma tournée estudantil nos Estados Unidos, onde “Break It Down Again” atingiu o25º lugar.

O álbum alcançou o Top 10 no Reino Unido, França e Itália, e Top 30 em vários outros países. Embora ele tenha alcançado colocações consideravelmente menores nos Estados Unidos do que os dois álbuns anteriores (45º lugar), ainda ganhou um disco de ouro pelas vendas de mais de meio milhão de cópias. Os singles “Cold”, “Elemental” e “Goodnight Song” alcançaram juntos menores colocações nas paradas de sucesso em certos territórios. A letra de “Cold” contém uma referência mordaz ao ex-empresário da banda, Paul King, quando Orzabal canta: “King foi apanhado com os seus dedos no caixa. Onde está a sua calculadora – vai colocá-la no seu testamento?”

Orzabal, ainda trabalhando com Griffiths e Palmer, lançou outro álbum do Tears for Fears, "Raoul and the Kings of Spain", em 1995. Esse foi um trabalho mais contemplativo que mergulhou em sua própria herança espanhola e apresentou uma nova influência musical latina. (Raoul era originalmente o nome que os pais de Orzabal lhe deram, e é também o nome do seu primeiro filho). Orzabal afirmou que este não era um álbum conceptual, mas que havia um tema principal, que seria o das relações familiares. O álbum também incluiu uma nova reunião com Oleta Adams, que fez um dueto com Orzabal na faixa “Me and My Big Ideas”.

O álbum não foi um sucesso comercial pelos padrões do Tears for Fears, apesar de que um menor sucesso nas paradas veio através do lançamento do single da faixa-título (top 40 no Reino Unido) e em menor grau, com o single “God’s Mistake”. O lançamento do álbum tinha sido adiado por quase um ano devido a uma troca de gravadora de última hora, da Mercury para a Epic (parte da Sony Music), e a confusão seguinte (pois a Mercury já tinha começado a promoção do material) também não ajudou as chances do álbum. Embora a lista de músicas para o álbum tenha sido alterada a pedido da gravadora, Sony não estendeu o contrato do Tears for Fears seguido ao lançamento do álbum. Uma tournée mundial se seguiu, incluindo datas na América Latina, ainda que Orzabal tenha se recusado a visitar o Reino Unido dessa vez, seu país nativo, excepto por um único show em Londres.

Em 1996 uma compilação que levou o nome de "Saturnine Martial & Lunatic" foi lançada pela Mercury, que incluiu b-sides e algumas faixas raras do bem sucedido período de 1982 até 1993. O encarte, escrito por Orzabal e Chris Hughes, deu aos fãs uma visão sob o processo de composição, bem como um raro vislumbre de um humor auto-depreciativo a respeito das faixas que eles preferem esquecer.


Remasterizações e outros projectos

Em 1999, a gravadora Mercury lançou edições remasterizadas dos três primeiros álbuns do Tears for Fears, incluindo b-sides, remixes e versões estendidas. Supervisionado pelo produtor Chris Hughes, as remasterizações também incluíram novos encartes de cada álbum trazendo detalhes e novas visões sobre a música.

Devido ao recorde de fusões e aquisições de empresas no final dos anos 1990, o catálogo do Tears for Fears foi eventualmente colocado nos arquivos da Universal Music. Após realizar o trabalho de produção e algumas composições para a cantora/compositora islandesa Emilíana Torrini em seu álbum de 1999 Love in the Time of Science, Orzabal voltou a trabalhar com Alan Griffths e lançou o álbum "Tomcats Screaming Outside", gravado pela Eagle Records como um projeto solo em seu próprio nome. Enquanto o trabalho do Tears for Fears tinha como base a guitarra, Tomcats Screaming Outside mostrou com um estilo predominantemente electrónico.


Reunião: Everybody Loves a Happy Ending

Em 2000, obrigações com as papeladas de rotina levaram a dupla a restabelecer contacto entre si após Orzabal assinar um documento de negócios em nome de Smith. Smith voou para Bath (onde Orzabal ainda vivia), eles tiveram um jantar e decidiram trabalhar em um novo álbum juntos.

As sessões de composições das músicas incluíram Charlton Pettus (colaborador de Smith desde meados da década de 1990), e catorze músicas foram escritas e gravadas em menos de seis meses. O álbum subsequente, Everybody Loves a Happy Ending, estava programado para lançamento pela Arista Records no final de 2003, mas uma mudança de gestão na Arista levou a banda a optar por quebrar seu contrato e mudar para a gravadora New Door (uma nova ramificação da Universal Music), e isso acabou atrasando o lançamento do álbum até Setembro de 2004. Duas tournées norte-americanas seguiram, e a tournée de 2004 incluiu uma aparição não-ensaiada de Oleta Adams no show de Kansas City para uma apresentação de “Woman in Chains”. A música “Who Killed Tangerine?” foi usada no filme "Febre de Bola".

"Everybody Loves a Happy Ending" foi lançado no Reino Unido e Europa em Março de 2005 pela Gut Records, logo após o single “Closest Thing to Heaven” se tornar o primeiro Top 40 do Tears for Fears no Reino Unido em uma década. O clip promocional para o single foi uma fantasia colorida que contou com a actriz Brittany Murphy dando uma volta num balão de ar quente. Os lançamentos europeus do álbum continham 14 músicas (a versão americana apenas continha 12 faixas), e uma breve tournée pelo Reino Unido com espaços maiores entre os shows se seguiu em Abril.

Em 2005 a banda iniciou discussões com a Universal Music para o lançamento de uma nova antologia que abrangesse seu trabalho até aquela data, incluindo uma nova faixa intitulada “Floating Down the River”. No entanto, o lançamento subsequente (pelo menos nos Estados Unidos) foi uma compilação emitida como parte genérica da série “Gold”, da Hip-O Records, uma subsidiária da Universal Musical, que era especializada em lançar catálogos de compilações com preços acessíveis.
Uma apresentação ao vivo no estádio Parc des Princes em Paris, gravada em junho de 2005, foi lançada em CD e DVD na França e em Benelux. Intitulado Secret World – Live in Paris, o trabalho foi lançado com o selo XIII Bis no início de 2006 e se tornou recorde de vendas, com mais de 70,000 cópias físicas vendidas, além de downloads. O CD continha a canção já mencionada acima “Floating Down the River”, e uma versão remasterizada de uma faixa de Curt Smith/Mayfield, “What Are We Fighting For?”. A relação com a XIII Bis provou ser tão bem sucedida que Smith escolheu a comparativamente pequena gravadora francesa para lançar seu álbum solo de 2007, Halfway, Pleased.

Em 2006, "Songs From the Big Chair" foi re-lançado novamente pela Universal Music, dessa vez como uma edição deluxe com 2 discos, com b-sides adicionais e raridades, expandindo ainda mais a versão remasterizada de 1999. O lançamento não incluía as letras das músicas como era a intenção da banda com o lançamento original, mas ela veio com um livreto de 24 páginas incluindo várias fotografias e um encarte com novos escritos. O conjunto com 28 músicas continha 2 discos, com o primeiro disco contendo o álbum original e vários b-sides retirados da versão anterior remasterizada de 1999. Também incluía uma rara versão de piano da canção “The Working Hour”, que só tinha sido disponibilizada anteriormente como um item de edição limitada. O segundo disco continha várias versões de 7’’ dos singles (incluindo a já mencionada “The Way You Are”, a regravação de “I Believe” e o remix americano de 1986 da música “Mothers Talk”), seguido por vários remixes 12’’ da época.

Em Agosto de 2009, o álbum "Raoul and the Kings of Spain" também foi relançado pela gravadora Cherry Red Records, contando com sete faixas lados-b da época de seu lançamento original como bônus.


2010 - presente

Em Abril de 2010, Tears for Fears juntou-se à reformulada banda dos anos 80 Spandau Ballet na sua tournée de sete datas pela Austrália e Nova Zelândia, antes de anunciarem uma tournée da própria banda pelo sudeste da Ásia (Filipinas, Cingapura, Hong Kong e Taiwan) e uma tournée de 17 datas pelos Estados Unidos.

A banda continuou a realizar tournées em pequena escala em uma base anual. Em 2011 e 2012, tocaram nos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Manila e América do Sul.

Em Maio de 2013, Smith confirmou que estava compondo e gravando novo material do Tears for Fears com Orzabal e Charlton Pettus. De acordo com Orzabal, eles tem produzido músicas de maneira mais obscura, com peças mais dramáticas. “Há uma faixa que é uma combinação de Portishead e Queen. É loucura.”, Orzabal disse. Em Agosto de 2013, Tears for Fears lançou o seu primeiro material recém-gravado após quase uma década, com um cover do Arcade Fire, “Ready to Start", disponibilizado no SoundCloud.

Em 2014, a faixa foi incluída numa edição limitada de um EP de vinil com 3 faixas de 10’’ que a banda chamou de “Ready Boy & Girls?”, lançado exclusivamente para o Record Store Day, que também contava com covers de Hot Ship, “Boy From School”, e Animal Collective, “My Girls”. Todas as três músicas foram gravadas enquanto a banda trabalhava em seu sétimo álbum de estúdio. Em uma entrevista para a BBC Radio Devon em Outubro de 2014, Orzabal declarou que a banda agora assinou um contrato com a Warner Music Group, e que cerca de 5 ou 6 músicas tinham sido concluídas para o novo álbum.

Para comemorar o 30º aniversário do álbum de estreia da banda "The Hurting", a Universal Music relançou em Outubro de 2013 em duas edições deluxe (uma com um disco duplo e outra com um box contendo 4 discos e um DVD do show de 1983 “In My Mind’s Eye”). Edições deluxe do segundo álbum da banda, Songs From the Big Chair também lançadas em 10 de Novembro de 2014, incluindo um box com 6 discos que contava com várias raridades e dois DVDs.

Em 12 Novembro de 2014, Tears for Fears apresentou “Everybody Wants to Rule the World” no programa de TV da ABC Jimmy Kimmel Live!.

Em meados de 2015 a banda começou uma série de tournées ao vivo em datas diversas que abrangiam Estados Unidos e Canadá.


Integrantes

Membros actuais
Roland Orzabal - vocal, guitarra, teclado (1981 - presente)
Curt Smith - vocal, baixo, teclado (1981-1991, 2000-presente)

Ex-integrantes
Manny Elias - bateria, percussão (1981-1986)
Ian Stanley - teclado (1981-1987)


Discografia

Álbuns de estúdio
The Hurting (1983)
Songs from the Big Chair (1985)
Seeds of Love (1989)
Elemental (1993)
Raoul And Kings Of Spain (1995)
Everybody Loves a Happy Ending (2004)

Ao vivo
Californian Nights (Santa Bárbara) (1992)
Secret World (Live In Paris) (2006)

Colectâneas
Tears Roll Down (Greatest Hits 1982-1992) (1992)
Saturnine Martial & Lunatic (1996)

Singles de sucesso no Brasil
''Pale Shelter" (1983)
"Shout" (1985)
"Everybody Wants to Rule the World" (1985)
"Head Over Heels" (1985)
"Woman in Chains" (1989)
"Sowing Seeds of Love" (1989)
"Advice for the Young at Heart" (1990)
"Break it Down Again" (1993)



Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e letrasmusica.br






Tears For Fears

  Shout


Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on

Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on

In violent times
You shouldn't have to sell your soul
In black and white
They really really ought to know
Those one track minds
That took you for a working boy
Kiss them, goodbye
You shouldn't have to jump for joy

Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on

They gave you life
And in return you gave them hell
As cold as ice
I hope we live to tell the tale
I hope we live to tell the tale

Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on

Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on

Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on

And when you've taken down your guard
If I could change your mind
I'd really love to break your heart
I'd really love to break your heart

Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on

Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on






sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Taylor Swift - You Belong With Me






Taylor Alison Swift - nascida em Reading, a 13 de Dezembro de 1989 - é uma cantora, compositora, instrumentista, produtora musical, e actriz norte-americana.

O seu álbum de estreia, "Taylor Swift", foi lançado em Novembro de 2006 e vendeu cinco milhões de cópias nos Estados Unidos, onde foi certificado cinco vezes platina e colocou cinco singles entre os dez mais da parada country e o top 40 da Hot 100 da Billboard.

Em 2007,recebeu o prémio revelação Horizon Award no CMA Awards. Em 11 de Novembro de 2008, lançou o seu segundo álbum, "Fearless", que ficou em primeiro lugar na Billboard 200 durante onze semanas consecutivas e foi o disco mais vendido nos Estados Unidos em 2009, com seis milhões de cópias. Com singles de sucesso internacional como "Love Story" e "You Belong with Me", marcou a expansão internacional do sucesso de Swift, terminando entre os 20 álbuns mais vendidos no mundo em 2008. Também lhe rendeu diversos prémios a Swift como melhor videoclip no VMA, 4 CMA Awards, incluindo Entertainer do Ano, 5 American Music Awards, incluindo Artista do Ano, e 4 Grammy Awards, incluindo Disco do Ano.

Os álbuns seguintes de Swift tiveram cada vez mais sucesso comercial. O terceiro, "Speak Now", foi lançado em Outubro de 2010 e também estreou na primeira posição da Billboard 200, vendendo pouco mais de um milhão de cópias na primeira semana nos Estados Unidos.

O quarto, "Red", lançado em Outubro de 2012, teve a melhor semana de vendas no ano e rendeu a Swift o seu primeiro single a liderar a Hot 100, "We Are Never Ever Getting Back Together".

O quinto álbum de estúdio, "1989", intitulado com o ano de nascimento da cantora, marcou a transição de Swift para a música pop. O seu lançamento, em 2014, teve mais de 1,2 milhões de cópias vendidas apenas na primeira semana e tornou-se o álbum que mais vendeu na sua semana de estreia desde 2002. Foi o disco mais vendido do ano nos Estados Unidos e o segundo mundialmente. O primeiro single, "Shake It Off", atingiu a primeira posição no Hot 100 da Billboard, e o segundo single do álbum, "Blank Space", também conseguiu o mesmo feito. A terceira canção a ser trabalhada, "Style", obteve grande sucesso e atingiu o Top 10 na parada de singles da Billboard. O quarto single do projecto, "Bad Blood", atingiu o topo na principal parada de singles da Billboard, sendo o terceiro single do álbum a possuir este feito, ao lado de "Shake It Off" e "Blank Space". A tournée de 1989 foi a mais lucrativa de 2015.

Tournées
Fearless Tour (2009-2010)
Speak Now World Tour (2011-2012)
Red Tour (2013-2014)
The 1989 World Tour (2015)


Vida pessoal

Taylor Swift já namorou algumas estrelas de Hollywood. Em 2008, teve um breve relacionamento com Joe Jonas, da banda Jonas Brothers, que durou de Julho a Outubro de 2008. Joe rompeu com ela num telefonema de 27 segundos. Então ela escreveu a música "Forever & Always" "inspirada" no breve romance. Taylor Swift namorou, depois, a estrela de saga cinematográfica "Crepúsculo", Taylor Lautner, com o qual contracenou no filme "Valentine's Day". Namoraram durante 4 meses, de Outubro a Dezembro de 2009. Após o término, escreveu a música "Back to December" "dedicada" a Lautner.

Ainda em 2009, namorou o cantor John Mayer, 12 anos mais velho que ela. Quando ele rompeu com ela, no início de 2010, Taylor escreveu as músicas "Dear John", "The Story of Us" e "Ours" para ele. Também em 2010, teve um breve relacionamento, entre Outubro e Dezembro, com o ator Jake Gyllenhaal. O motivo do término foi que Jake já não se sentia atraído por Taylor e também a diferença de nove anos de idade entre os dois. Dizem que as canções "All Too Well", "We Are Never Ever Getting Back Together" e "The Moment I Knew" foram escritas para ele.

Em 2012, Taylor namorou Conor Kennedy, sobrinho-neto do ex-presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, entre Julho e Setembro. O relacionamento acabou por causa da sua agenda, para divulgação do novo álbum "Red", dizem que Taylor escreveu a canção "Stay Stay Stay" para ele O seu namorado seguinte foi Harry Styles da boys band One Direction, com o qual namorou de Outubro de 2012 a Janeiro de 2013.

Em Setembro de 2014 Taylor Swift foi eleita a mais bem vestida do ano pela revista norte-americana People. Em Outubro, a Billboard anunciou Taylor como Mulher do Ano, única a receber o título duas vezes pela revista.

Taylor namorou, depois, o cantor/DJ Calvin Harris. de Março de 2015 a 1 de Junho de 2016.
Actualmente Swift namora com o actor Tom Hiddleston. Desde o início de Julho de 2016 este é considerado oficial.


Banda (The Agency)

Integrantes actuais
Taylor Swift - vocal, violão, piano, banjo, ukulele, guitarra
Amos Heller - baixo
Paul Sidoti - guitarra
Matt Billingslea - bateria
David Cook - piano
Mike Meadows - banjo
Chad Lefkowitz-Brown - saxofone
Raymond Mason - trompete
Wayne Tucker - saxofone
Sylvester Onyejiaka - trompete

Ex integrantes
Grant Mickelson - guitarra, bandolim
Caitlin Evanson - violino, violão, vocal de apoio
Al Wilson - bateria
Liz Huett - vocal de apoio
Daniel Sadownick - percussão
Ben Clark - banjo, violão, piano
Emily Poe - violino


Discografia

Álbuns de estúdio
2006: Taylor Swift
2008: Fearless
2010: Speak Now
2012: Red
2014: 1989


Tournées

2009-2010: Fearless Tour
2011-2012: Speak Now World Tour
2013-2014: Red Tour


Premiações

Desde 2007, Swift já recebeu mais de 150 nomeações e ganhou mais de 100 prémios, incluindo: 5 ACM Awards, 7 AMA, 23 Billboard Music Awards, 10 BMI Awards, 6 CMA Awards, 7 Grammy Awards, 2 Nickelodeon Kids' Choice Awards, 3 People's Choice Awards, 20 Teen Choice Awards, 2 VMA e 3 EMA.

No Academy of Country Music (ACM) Awards, a maior e mais importante premiação da música Country, em 2008, Swift recebeu o prémio de "Nova Cantora". Em 2009, recebeu "Álbum do Ano" pela performance e pela produção de "Fearless". Swift também ganhou o Crystal Milestone Award, dado por atrair crianças e pré-adolescentes para a música Country. No ACM Awards de 2011, ganhou na categoria "Entertainer do Ano", a mais importante da premiação.

Taylor Swift concorreu em 8 categorias e ganhou 4 prémios no 52ª Anual Grammy Awards: Best Female Country Vocal Performance (White Horse), Best Country Song (White Horse), Best Country Album e Album Of The Year (Fearless). Nessa última categoria, que é a mais importante da premiação, Taylor bateu o recorde que pertencia a Alanis Morissette, tornando-se a mais jovem artista a receber, com apenas 20 anos.

Na premiação da Nickelodeon, a Kids Choice Awards de 2010, Taylor ganhou dois prémios, o de melhor cantora do ano e o de melhor música pelo single "You Belong With Me". Em 2011, foi indicada às mesmas duas categorias: Música Favorita (com Mine) e melhor cantora, porém não ganhou nenhuma. Em 2013, a cantora foi indicada novamente, com Canção do Ano (por We Are Never Ever Getting Back Together) e Melhor Canção Original (por Safe & Sound), ganhando apenas a ultima categoria.

Em maio de 2013, Taylor Swift foi a grande vencedora da premiação da Billboard 2013, ao ganhar oito prémios na cerimónia realizada em Las Vegas (domingo, 19). Foi nomeada melhor artista do ano, dominou no género de música country e seu disco "Red" foi escolhido como melhor, superando "21" de Adele, "Babel" de Mumford & Sons e os trabalhos "Take Me Home" e "Up All Night" do grupo One Direction, da qual o seu ex-namorado Harry Styles é integrante. Swift ainda agradeceu aos seus fãs, discursando que "Vocês são a melhor e mais longa relação que tive". Na 58ª edição do Grammy Awards, a cantora foi premiada com mais três Grammys, de Melhor Clipe, por Bad Blood, e Melhor Álbum Pop Vocal e Álbum do Ano por 1989, tornando-se assim a primeira mulher a vencer duas vezes a categoria álbum do ano.




Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e letrasmusica.br






Taylor Swift

You Belong With Me



You're on the phone with your girlfriend, she's upset
She's going off about something that you said
'Cause she doesn't get your humor like I do

I'm in my room, it's a typical tuesday night
I'm listening to the kind of music she doesn't like
And she'll never know your story like I do

But she wears short skirts, I wear t-shirts
She's cheer captain and I'm on the bleachers
Dreaming about the day when you wake up and find
That what you're looking for has been here the whole time

If you could see that I'm the one who
understands you
Been here all along, so why can't you see me?
You belong with me
You belong with me

Walk in the streets with you and your worn out jeans
I can't help thinking this is how it ought to be
Laughing on a park bench thinking to myself
"Hey, isn't this easy?"

And you've got a smile that could light up this whole town
I haven't seen it in a while since she brought you down
You say you're fine, I know you better than that
Hey, what are you doing with a girl like that?

She wears high heels, I wear sneakers
She's cheer captain and I'm on the bleachers
Dreaming about the day when you wake up and find
That what you're looking for has been here the whole time

If you could see that I'm the one who understands you
Been here all along, so why can't you see?
You belong with me

Standing by and waiting at your backdoor
All this time how could you not know, baby?
You belong with me
You belong with me

Oh, I remember you driving to my house
In the middle of the night
I'm the one who makes you laugh
When you know you're 'bout to cry
And I know your favorite songs
And you tell me about your dreams
I think I know where you belong
I think I know it's with me

Can't you see that I'm the one who understands you?
Been here all along, so why can't you see?
You belong with me

Standing by and waiting at your backdoor
All this time how could you not know, baby?
You belong with me
You belong with me

You belong with me
Have you ever thought just maybe
You belong with me
You belong with me






quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Tarkan - Simarik






Tarkan Tevetoğlu - nascido em Alzey, a 17 de Outubro de 1972 - é um cantor pop turco nascido na Alemanha. As suas canções mais conhecidas são "Şımarık" e "Şıkıdım".

Sendo um dos grandes ídolos da música pop turca, alcançou também um grande sucesso internacionalmente, tendo aberto o mercado para um tipo de música que não era tocada na Turquia. As suas canções fazem uma mescla de estilos do oriente e ocidente com um fundo pop.

Tarkan ficou conhecido por usar temas de cariz sexual e romântico nos seus trabalhos e tem sido apelidado de "Príncipe do Pop" pelos meios de comunicação da Europa. Lançou vários álbuns durante a sua carreira, com um número estimado de 29 milhões de álbuns e singles vendidos. Uma característica interessante, é que Tarkan costuma sempre inovar a sua aparência, usando roupas ousadas e cortes de cabelo exóticos.


Biografia

Tarkan nasceu em Alzey, na Alemanha Ocidental. Os seus pais - Ali Never Tevetoglu e Nese Hanin - fizeram parte da geração de imigrantes turcos que entraram na Alemanha Ocidental durante o boom económico do país. A família do seu pai tem entre os seus antepassados militares heróis de guerra que lutaram nos exércitos otomanos na Guerra Russo-Turca; enquanto a família da mãe vem de uma longa linhagem de cantores folclóricos talentosos do Turcomenistão. 

Tarkan permaneceu em Alzey até aos 13 anos de idade, quando o seu pai Ali decidiu, em 1986, retornar com a sua família à Turquia. Ali morreu de um ataque cardíaco em 1995, com a idade de 49 anos. A sua mãe casou-se, depois, com o arquitecto Seyhun Kahraman. Tarkan mantém laços estreitos com a família na Turquia e na Alemanha. Ainda fala a língua alemã, apesar de não falar com frequência esse idioma, já que tem vivido nos EUA e na Turquia nos últimos 20 anos. Apesar dos seus antepassados militares, Tarkan recusou-se, no ano de 2000, a servir no exército turco, sob a alegação de que não dispararia contra os seus compatriotas curdos. Por isso, chegou a perder a cidadania turca e as suas músicas foram proibidas em muitos estabelecimentos. Pagou uma taxa para reduzir o tempo do serviço militar, e, posteriormente, recuperou a sua cidadania. 

O "Príncipe do Pop", como também é conhecido, enfrentou algumas dificuldades devido à sua personalidade retraída quando se trata da imprensa e de informações pessoais. Alguns paparazzi chegaram mesmo a agredi-lo em decorrência do seu comportamento arredio. Tarkan reagiu com críticas severas quanto ao comportamento da imprensa. Também corriam boatos de que seria homossexual, o que o cantor negou taxativamente: "Falam nisso porque eu destruo a imagem que costumam mostrar como masculinidade", afirmou. Tarkan namorou a advogada Bilge Ozturk durante 7 anos, mas não chegaram a casar. Casou-se no mês de Abril de 2016 com Pinar Dilek ,que já era sua fã antes de se conhecerem.


Discografia

1992 — Yine Sensiz
1994 — Aacayipsin
1997 — Ölürüm Sana
1998 — Tarkan [colectânea internacional]
2001 — Karma
2003 — Dudu
2006 — Come Closer [álbum em inglês, lançado internacionalmente]
2007 — Metamorfoz
2008 — Metamorfoz Remixes [disco de remixes]
2010 — Adımı Kalbine Yaz




Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e letrasmusica.br





Tarkan

Simarik



Takmış Koluna elin adamını beni
Orta yerimden çatlatıyor
Ağzında sakızı şişirip şişirip
Arsız arsız patlatıyor

Belki de bu yüzden vuruldum
Sahibin olamadım ya
Sığar mi erkekliğe seni şımarik
Değişti mi bu dünya

Çekmiş kaşına gözüne sürme
Dudaklar kıpkırmızı kırıtiyor
Bi de karşıma geçmiş utanmasi yok
İnadıma inadıma sırıtiyor

Biz böyle mi gördük babamızdan
Ele güne rezil olduk
Yeni adet gelmiş eski köye vah
Dostlar mahvolduk

Seni gidi fındık kıran
Yılanı deliğinden çikaran
Kaderim püsküllü belam
Yakalarsam

Seni gidi fındık kıran
Yılanı deliğinden çikaran
Kaderim püsküllü belam
Yakalarsam

Ocağına düştüm yavru
Kucağına düştüm yavru
Sıcağına düştüm yavru
El aman

Ocağına düştüm yavru
Kucağına düştüm yavru
Sıcağına düştüm yavru
El aman

Takmış Koluna elin adamını beni
Orta yerimden çatlatıyor
Ağzında sakızı şişirip şişirip
Arsız arsız patlatıyor

Biz böyle mi gördük babamızdan
Ele güne rezil olduk
Yeni adet gelmiş eski köye vah
Dostlar mahvolduk

Seni gidi fındık kıran
Yılanı deliğinden çikaran
Kaderim püsküllü belam
Yakalarsam

Seni gidi fındık kıran
Yılanı deliğinden çikaran
Kaderim püsküllü belam
Yakalarsam

Ocağına düştüm yavru
Kucağına düştüm yavru
Sıcağına düştüm yavru
El aman

Ocağına düştüm yavru
Kucağına düştüm yavru
Sıcağına düştüm yavru
El aman

Seni gidi fındık kıran
Yılanı deliğinden cikaran
Kaderim püsküllü belam
Yakalarsam





segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Resistência - Vai sem Medo





Resistência foi um dos grupos portugueses mais importantes do início da década de 1990. O projecto consistiu na união de esforços entre vários músicos, provenientes de diversas bandas, e na transformação, adaptação e nova orquestração de temas trazidos por eles (e não só) para uma vertente mais acústica e virada para uma valorização da "voz" como instrumento, e na junção dessas mesmas vozes, mostrando a força da união. Os temas, quando interpretados pela Resistência, ganharam vida nova e uma alma genuína, nunca antes vista.

O grupo era constituído por Alexandre Frazão na bateria, Rui Luís Pereira (Dudas) na guitarra, Fernando Cunha na voz e guitarras, Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo, Fredo Mergner na guitarra, José Salgueiro na percussão, Miguel Ângelo na voz, Olavo Bilac na voz, Pedro Ayres Magalhães na voz e guitarras e Tim também na voz e guitarras.


História

Como tudo começou

Na cidade de Lisboa, na edição da Feira do Livro de 1989, deu-se o primeiro passo para a criação do projecto que, mais tarde, se iria designar por Resistência. Teresa Salgueiro, Anabela Duarte e Filipa Pais, ao lado de Pedro Ayres Magalhães, o mentor do projecto, estiveram presentes numa sessão experimental primordial.

Na reunião seguinte, as vozes femininas dos Madredeus, Mler Ife Dada e Lua Extravagante, deram a vez a um elenco completamente masculino, cujo núcleo contou com Pedro Ayres Magalhães, Miguel Ângelo, Tim, Fernando Cunha e Olavo Bilac (nesta altura já existiam os Santos & Pecadores, mas ainda não tinham gravado). A esse rol de artistas juntaram-se uma série de nomes tais como José Salgueiro e Alexandre Frazão na bateria e percussões, Rui Luís Pereira (Dudas) e Fredo Mergner nas guitarras e também Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo. A voz de Olavo Bilac juntou-se ao projecto e o elenco ficou completo, com três vozes principais e seis guitarras acústicas.


Os temas do sucesso

Temas como "Não Sou o Único", dos Xutos & Pontapés e "Nasce Selvagem" dos Delfins foram adaptados pelo novo grupo e muito rapidamente se transformaram nos principais hinos da Resistência. No São Luís, em Lisboa, a Resistência apresentou em concerto os temas "Só no Mar", "Nunca Mais", "Marcha dos Desalinhados", "No Meu Quarto" e "Aquele Inverno", além do grande sucesso, "Circo de Feras". Estes temas, entre outros, vieram a fazer parte do disco de estreia, "Palavras ao Vento".

Por ordem alfabética dos títulos dos temas, passamos a associar a origem de cada tema da Resistência, no que diz respeito à banda ou artista a que originalmente pertence:

"A Noite" (Sitiados)
"Amanhã é Sempre Longe Demais" (Rádio Macau)
"Aquele Inverno" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha - Delfins)
"Chamaram-me Cigano" (Zeca Afonso)
"Circo de Feras" (Xutos & Pontapés)
"Erva Daninha" (António Variações) - Tema não acabado
"Esta Cidade" (João Gentil) (Xutos & Pontapés)
"Fado" (Pedro Ayres Magalhães / Paulo Pedro Gonçalves / António José de Almeida - Heróis do Mar)
"Fim" (João Gil - Trovante)
"Finisterra" (Rui Luís Pereira - Dudas)
"Liberdade" (Pedro Ayres Magalhães)
"Marcha dos Desalinhados" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha - Delfins)
"Mano a Mano" (Pedro Ayres Magalhães - Madredeus)
"Não Sou o Único" (Zé Pedro) - Xutos & Pontapés
"Nasce Selvagem" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha - Delfins)
"No Meu Quarto" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha - Delfins)
"Nunca Mais" (Pedro Ayres Magalhães - Heróis do Mar)
"Perigo" (João Gil - Trovante)
"Prisão Em Si" (Tim - Xutos & Pontapés)
"Que Amor Não me Engana" (Zeca Afonso)
"Só no Mar" (António José de Almeida / Pedro Ayres Magalhães - Heróis do Mar)
"Traz Outro Amigo Também" (Zeca Afonso)
"Um Lugar ao Sol" (Miguel Ângelo / Fernando Cunha - Delfins)
"Timor" (Pedro Ayres Magalhães)
"Voz-Amália-de-Nós" (António Variações)
"Vai sem Medo" (Madredeus & a Banda Cósmica)
"Baloiçando nas Estrelas" (Madredeus & a Banda Cósmica)
"Cidade Fantasma" (Rádio Macau)
"Canção de Amor" (Rádio Macau)
"Estrela da Vida" (Delfins)
"Balada do Bloqueio" (Delfins)
"Ser Maior" (Delfins)
"Deitar a Perder" (Xutos & Pontapés)
"Perfeito Vazio" (Xutos & Pontapés)
"Gota a Gota" (Xutos & Pontapés)
"Melhor Amigo" (Tim)


O impacto dos discos

O primeiro registo, "Palavras ao Vento", chegou às lojas em 1991, tendo sido gravado em Outubro e Novembro do mesmo ano, nos estúdios Êxito (Lisboa), com Jonathan Miller e Tó Pinheiro da Silva (Engenheiros de Som) e Paula Margarida e Rui Silva (Assistentes de Som). A masterização ficou também a cargo de Jonathan Miller, embora feita nos CTS Studios, em Wembley, Inglaterra.

No ano seguinte a banda rumou à estrada, conseguindo o feito de trinta concertos no total, durante o Verão. Foi uma prova dura para a banda, mas superada com distinção.

Após a dupla-platina conquistada, a Resistência apresentou mais um disco em 1992. "Mano a Mano". O segundo disco tomou forma com os mesmos músicos do primeiro trabalho, mas verificou-se alguma inovação. O disco "Mano a Mano" incluía temas como "Timor", "Esta Cidade", "Perigo", "Fim", "Prisão em Si", e ainda os bem sucedidos "Um Lugar ao Sol" , "A Noite" e "Aquele Inverno".


Feitos à estrada

Já no fim do ano, regressam aos palcos no Porto e em Lisboa, tendo as actuações na capital originado um álbum ao vivo editado em 1993. O disco "Ao Vivo no Armazém 22" apresentou algum material inédito e incluía também uma introdução escrita de autoria de Pedro Ayres Magalhães.

1993 também ficou marcado pelo retorno aos espectáculos, que encaminhou a Resistência a vinte cidades de Portugal. O grupo participa também no primeiro "Portugal ao Vivo", em Alvalade.
O grupo lança também o video "Ao Volante do Éter".


Os últimos cartuchos

No seguinte ano de 1994, foram convidados a participar numa homenagem a José Afonso a que se chamou "Filhos da Madrugada", um cd duplo. O tema "Chamaram-me Cigano" foi o escolhido para a homenagem e é a terceira faixa do segundo disco. No fim de Junho seguinte, aliás, como muitas outras bandas portuguesas que integraram o projecto simbólico, a Resistência participou também no concerto de apresentação, que teve lugar no então Estádio José de Alvalade.

O grupo participa no disco de tributo a António Variações denominado "Variações - As Canções de António", com o tema "Voz-Amália-de-Nós".


O fim (será?)

Apesar da obrigação para com a editora em gravar um quarto álbum, a banda está inativa desde 1994 e os músicos retornaram aos seus respectivos projectos.

A Resistência foi, sem sombra de dúvida, um projecto que enalteceu a música portuguesa e a "cena" musical portuguesa como um todo. Deu também um novo alento às bandas e autores que "emprestaram" os seus elementos e músicas à causa. Fica no ar a certeza de todos os que vibraram com aquele conjunto de vozes e guitarras durante aqueles anos, e que continuam a fazê-lo a até hoje, de que se a Resistência tem continuado, ou se ela volta, só tem coisas boas para dar à música portuguesa...

Em 2012 é lançada a compilação "As Vozes de Uma Geração" com todos os temas dos dois primeiros álbuns, os temas "Voz-Amália-De-Nós" e "Chamaram-Me Cigano" e ainda dois temas do álbum ao vivo. Acresce ainda um livro com um texto biográfico do jornalista António Pires, dezenas de fotos de Augusto Brázio e as letras de todas as canções.


Regresso para concerto

Em Setembro de 2012, foi anunciado o regresso para dois concertos, um a 19 de Dezembro de 2012 no Campo Pequeno, em Lisboa, e outro no Multiusos de Guimarães, no dia 29 de Dezembro de 2012, que servem para assinalar os vinte anos da estreia ao vivo do grupo. Depois do êxito dos concertos em Lisboa e Guimarães, é marcado em Abril de 2013 dois concertos no Porto, nas datas 26 e 27. Foi também já anunciado a sua participação no festival Portugal ao Vivo, no estádio do Restelo no dia 22 de Junho. A 31 de Julho de 2013 participaram na Expofacic em Cantanhede. 

Em 2 de Julho de 2016, actuaram em Castelo Branco, concerto integrado na bienal do azeite, enchidos e queijos da região. Estiveram presentes o Tim, Miguel Angelo, Olavo Bilac, Pedro Joia e outros, a quem peço desculpa por não os conseguir identificar, sendo o grupo composto por nove elementos.

Alexandre Frazão, Fernando Cunha, Fernando Júdice, José Salgueiro, Mário Delgado, Miguel Ângelo, Olavo Bilac, Pedro Ayres Magalhães, Pedro Jóia, Rui Luís Pereira e Tim trabalharam entretanto na abordagem a novas canções e está anunciado para breve o lançamento de um novo disco.


Novo álbum em 2014

Em 24 de Novembro de 2014, os Resistência regressam com o álbum "Horizonte". O disco marca o regresso dos Resistência aos estúdios de gravação, após 22 anos de ausência, com onze novas canções resgatadas ao repertório de Madredeus & a Banda Cósmica, Delfins, Xutos & Pontapés, Tim e Rádio Macau.


Discografia

Álbuns de Estúdio
1991 - Palavras ao Vento (BMG)
1992 - Mano a Mano (EMI)
2014 - Horizonte (Warner)

Compilações
2012 - As Vozes De Uma Geração (EMI)

Álbuns ao Vivo
1993 - Ao Vivo no Armazém 22 (BMG)

Participações em Colectâneas
1994 - Filhos da Madrugada Cantam José Afonso ("Chamaram-me Cigano")
1994 - Variações - As Canções de António ("Voz-Amália-de-Nós")
1994 - Colectânea Número 1 ("Voz-Amália-de-Nós")
1997 - 100 Grandes Vedetas da Música Portuguesa - Selecções Reader's Digest ("A Noite")
2007 - A Herança Musical de José Afonso ("Traz Outro Amigo Também")



Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e Amusicaportuguesa






Letra e música de Pedro Ayres Magalhães


Resistència

Vai Sem Medo


Vai sem medo
é de novo o começo
que outra vez acontece
o horizonte escurece
faz-se um grande sossego,

Não faz mal, vai sem medo
Não há preto nem branco
Nem há ninguém por perto
Que te possa ajudar

Vai depressa
E parte à descoberta
Porque a noite aparece
Nem há sombras no chão
E é tão grande o segredo

Não faz mal, vai sem medo
Não há preto nem branco
Nem há ninguém por perto
Que te possa guiar

Pensa grande
Num futuro distante
Em que possas mudar
Teu amor encontrar
Num caminho incerto

Não faz mal, vai sem medo
Não há preto nem branco
Nem há ninguém por perto
Só quem vais encontrar
Não faz mal, vai sem medo
Não há preto nem branco
Nem há ninguém por perto
Só quem vais encontrar