Amália da Piedade Rodrigues - nascida em Lisboa, a 1 de Julho de 1920, e falecida também em Lisboa, a 6 de Outubro de 1999 foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, geralmente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
Ao longo da sua vida foi galardoada com importantes condecorações, entre as quais:
A Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de seu nome completo Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico, que é uma Ordem honorífica portuguesa que herdou o nome da Ordem de Santiago, extinta em 1834, e que é concedida por mérito literário, científico e artístico. Foi uma das Ordens restauradas em 1918.
A Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, que é uma comenda que o presidente do Brasil atribui a personalidades estrangeiras. Foi criada como Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul em 1 de Dezembro de 1822 por Dom Pedro I, menos de três meses após a independência, como símbolo do poder imperial. A comenda foi abolida com a primeira constituição republicana em 1891 e restabelecida com sua atual denominação em 5 de Dezembro de 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.
A Ordem do Infante D. Henrique, que é uma ordem honorífica portuguesa, criada a 2 de Junho de 1960 aquando do V Centenário da morte do Infante D. Henrique e reformulada e alargada em 1962, que visa a distinguir a prestação de serviços relevantes a Portugal, no país ou no estrangeiro ou serviços na expansão da cultura portuguesa, da sua história e dos seus valores.
Amália tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Apareceu em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, mexicana e brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados, de que é exemplo a lírica de Luís de Camões ou as cantigas e trovas de D. Dinis. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O'Neill ou Manuel Alegre. Rodrigues falava e cantava em castelhano, galego, francês, italiano e inglês.
Em 1943, iniciou a sua carreira internacional, actuando no Teatro Real de Madrid. Entre 1944 e 1945, ficou 8 meses em cartaz no Cassino Copacabana. A sua estreia no cinema deu-se em 1947, com o filme "Capas Negras", considerado um marco no cinema europeu e latino, tendo ficado mais de um ano em cartaz e sendo o maior sucesso do cinema lusitano até hoje. A canção "Coimbra", atingiu a segunda posição da tabela Billboard Hot 100, da revista norte-americana Billboard, em 1952. Em Maio de 1954, Amália foi capa da mesma revista norte-americana, pois o álbum "Amália in Fado & Flamenco" atingiu a primeira posição entre os mais vendidos nos Estados Unidos. Neste mesmo ano, actuou no Radio City Music Hall em Nova Iorque durnte 4 meses. Na década de 1970, embora estivesse no auge de sua fama internacional, a sua imagem em Portugal foi afectada por falsos rumores de que Amália tinha ligações com o regime do ditador António de Oliveira Salazar. Na verdade, muitos dos seus fados foram censurados pelo ditador. Amália reconquistou a popularidade com o povo português, cantou o hino da Revolução dos Cravos, a canção "Grândola Vila Morena", e deu dinheiro para o Partido Comunista Português clandestinamente.
Até a sua morte, em Outubro de 1999, 170 álbuns haviam sido editados com o seu nome em 30 países, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, número 3 vezes maior que a população de Portugal.
Biografia
Infância
Filha de Albertino de Jesus Rodrigues, um músico e sapateiro que, para sustentar os quatro filhos e a mulher Lucinda da Piedade Rebordão decidiu tentar a sua sorte em Lisboa. Amália nasceu a 1 de Julho de 1920, porém apenas foi registada dias depois, tendo no seu assento de nascimento registado que tinha nascida às cinco horas de 23 de Julho de 1920, na rua Martim Vaz, na freguesia lisboeta da Pena. Amália pretendia, no entanto, que o aniversário fosse celebrado a 1 de Julho ("no tempo das cerejas"), e dizia: Talvez por ser essa a altura do mês em que havia dinheiro para me comprarem os presentes. Catorze meses depois, o pai, não tendo arranjado trabalho, voltou com a família para o Fundão. Amália ficou com os avós na capital.´
A sua faceta de cantora cedo se revelou. Amália era muito tímida, mas começou a cantar para o avô e para os vizinhos, que lhe pediam. Na infância e juventude, cantarolava tangos de Carlos Gardel e canções populares que ouvia e lhe pediam para cantar.
Aos 9 anos, a avó, analfabeta, mandou Amália para a escola, que tanto gostava de frequentar. Contudo, aos 12 anos teve que interromper a sua escolaridade como era frequente em casas pobres. Escolhe então o ofício de bordadeira, mas depressa mudou de emprego para ir embrulhar bolos.
Aos 14 anos decidiu ir viver com os pais, que entretanto regressaram a Lisboa. Mas a vida não era tão boa como em casa dos avós. Amália tinha que ajudar a mãe e aguentar o irmão mais velho, autoritário. Trabalha como bordadeira, engomadeira e tarefeira.
Aos 15 anos, vai vender fruta para a zona do Cais da Rocha, e torna-se notada devido ao especialíssimo timbre de voz. Integra a Marcha Popular de Alcântara (nas festividades de Santo António de Lisboa) de 1936. O ensaiador da Marcha insiste para que Amália se inscreva numa prova de descoberta de talentos, chamada Concurso da Primavera, em que se disputava o título de Rainha do Fado. Amália acabou por não participar, pois todas as outras concorrentes se recusavam a competir com ela.
Conhece nessa altura o seu futuro marido, Francisco da Cruz (c. 1915 - ?), um guitarrista amador, com o qual casou em 1940. Um assistente recomenda-a para a casa de fados mais famosa de então, o Retiro da Severa, mas Amália acaba por recusar esse convite. Só em 1939 acabou por ir cantar nessa casa.
Uma carreira que começa
Estreia-se no teatro de revista em 1940, como atracção da peça "Ora Vai Tu", no Teatro Maria Vitória. No meio teatral encontra Frederico Valério, compositor de muitos dos seus fados.
Em 1943 divorciou-se a seu pedido. Torna-se então independente. Neste mesmo ano, actuou pela primeira vez fora de Portugal. A convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira, canta em Madrid.
Em 1944, consegue um papel proeminente, ao lado de Hermínia Silva, na opereta "Rosa Cantadeira", onde interpreta o "Fado do Ciúme", de Frederico Valério. Em Setembro, chega ao Rio de Janeiro acompanhada pelo maestro Fernando de Freitas para actuar no Casino Copacabana. Aos 24 anos, Amália tem já um espectáculo concebido em exclusivo para ela. A recepção é de tal forma entusiástica que o seu contrato inicial de quatro semanas se prolongará por quatro meses. É convidada a repetir a tournée, acompanhada por bailarinos e músicos.
É no Rio de Janeiro que Frederico Valério compõe um dos mais famosos fados de todos os tempos: "Ai Mouraria", estreado no Teatro República. Grava discos, vendidos em vários países, motivando grande interesse das companhias de Hollywood.
Em 1947, estreia-se no cinema com o filme "Capas Negras", o filme mais visto em Portugal até então, ficando 22 semanas em exibição. Um segundo filme, do mesmo ano, é "Fado, História de uma Cantadeira".
Amália é apoiada por artistas inovadores como Almada Negreiros e António Ferro. É esse que a convida pela primeira vez a cantar em Paris, no Chez Carrère, e em Londres, no Ritz, em festas do departamento de Turismo que o próprio organiza. Ricardo Espírito Santo também foi seu Mecenas.
A internacionalização de Amália aumenta com a participação, em 1950, nos espectáculos do Plano Marshall, o plano de apoio dos Estados Unidos à Europa do pós-guerra, em que participam os mais importantes artistas de cada país. O êxito repete-se por Trieste, Berna, Paris e Dublin (onde canta a canção "Coimbra", que, atentamente escutada pela cantora francesa Yvette Giraud, é popularizada por ela em todo o mundo como "Avril au Portugal").
Em Roma, Amália actua no Teatro Argentina, sendo a única artista ligeira num espectáculo em que figuram os mais famosos cantores de música clássica.
Em Setembro de 1952, a sua estreia em Nova Iorque fez-se no palco do La Vie en Rose, onde ficou 14 semanas em cartaz. Ainda nos Estados Unidos, em 1953, canta pela primeira vez na televisão (na NBC), no programa de Eddie Fisher patrocinado pela Coca-Cola, que teve que beber e de que não gostara nada. Grava discos de fado e de flamenco. Convidam-na para ficar, mas não fica porque não quer deixar Portugal.
Nos EUA, editou o seu primeiro LP (as gravações anteriores eram em discos de 78 rotações). "Amalia Rodrigues Sings Fado From Portugal and Flamenco From Spain", lançado em 1954 pela Angel Records, assinala a sua estreia no formato do long-play, a 33 rotações, criado apenas seis anos antes e, na época, ainda longe de conhecer a expressão de mercado que depois viria a conquistar. O álbum, que seria editado em 1957 em Inglaterra e, um ano depois, em França, nunca teve prensagem portuguesa.
Amália dá ao fado um fulgor novo. Canta o repertório tradicional de uma forma diferente, num sincretismo do que é rural e do que é urbano.
Canta os grandes poetas da língua portuguesa (Camões, Bocage), além dos poetas que escrevem para ela (Pedro Homem de Mello, David Mourão Ferreira, Ary dos Santos, Manuel Alegre, O’Neill). Conhece também Alain Oulman, que lhe compõe várias canções.
O seu "Fado de Peniche" é proibido por ser considerado um hino aos que se encontram presos em Peniche, Amália escolhe também um poema de Pedro Homem de Mello "Povo que lavas no rio", que ganha uma dimensão política. Cantou ainda a famosa canção "Barco Negro", que no original era "Mãe Preta" (dos compositores brasileiros Caco Velho e Piratini) com os conhecidos versos:
"Enquanto a chibata batia no seu amor/Mãe preta embalava o filho branco do Senhor."
A letra foi proibida pela censura em Portugal. O poeta David Mourão-Ferreira escreveu, então, outra, um belo poema de amor - "Barco Negro". Amália gravou a versão original em 1978, após a revolução de 25 de Abril de 1974.
A 26 de Abril de 1961, casa-se no Rio de Janeiro com o seu segundo marido, o engenheiro luso-brasileiro César Henrique de Moura de Seabra Rangel nascido em (Avelãs do Caminho, Anadia, em 1920, e falecido na Zambujeira do Mar, Odemira, a 11 de Junho de 1997), filho de Augusto César de Seabra, sobrinho-neto do 1.º Barão de Mogofores, e da sua mulher Teresa de Seabra de Moura, com quem fica até à morte deste, em 1997.
Em 1966, volta aos Estados Unidos, actuando no Lincoln Center, em Nova Iorque, com o maestro Andre Kostelanetz frente a uma orquestra, num programa essencialmente feito de canções do folclore português numa das noites e num outro, feito de fados (também com orquestra), na seguinte. O mesmo espectáculo foi encenado, dias depois, no Hollywood Bowl. Voltaria ao Lincoln Center em 1968.
Ainda em 1966, o seu amigo Alain Oulman é preso pela PIDE. Amália deu todo o seu apoio ao amigo e tudo fez para que fosse libertado e posto na fronteira.
Em 1970, foi editado o álbum "Com Que Voz".
No ano de 1971, encontra-se finalmente com o poeta Manuel Alegre, exilado em Paris.
Em 1974, gravou o álbum "Encontro - Amália" e "Don Byas", com o saxofonista Don Byas.
Homenagem ao Fado, a Amália e a Lisboa
Em 1976, é editado o disco "Amália no Canecão", gravado no Brasil. No mesmo ano, é lançado o álbum "Cantigas da boa gente". "Fandangueiro" e "Cantigas numa Língua Antiga" são lançados em 1977.
No ano de 1980 é lançado o disco "Gostava de Ser Quem Era". Em 1982 é lançado o Maxi-single "Senhor Extraterrestre", com dois temas de Carlos Paião. É também editado o álbum "Amália Fado" com temas de Frederico Valério.
Em 1983 é editado o álbum "Lágrima" a que se segue "Amália na Broadway" em 1984.
Em 1985, obtém grande sucesso a colectânea "O Melhor de Amália: Estranha forma de vida". É lançado um novo volume: "O Melhor de Amália, vol. 2: Tudo isto é fado".
Ao mesmo tempo, atravessa dissabores financeiros que a obrigam a desfazer-se de algum do seu património.
Ao longo dos anos que passam, vê desaparecer o seu compositor Alain Oulman, o seu poeta David Mourão-Ferreira e o seu marido, César Seabra, com quem era casada há 36 anos, e que morre em 1997.
Em 1997, é editado pela Valentim de Carvalho o álbum "Segredo", com gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975. É ainda publicado o livro ("Versos") com os seus poemas. É-lhe feita uma homenagem nacional na Exposição Mundial de Lisboa (Expo 98).
Em Abril de 1999, Amália desloca-se pela última vez a Paris, sendo condecorada na Cinemateca Francesa, pelos muitos espectáculos que deu naquela cidade. Deve-se a ela o facto da França começar a apreciar o fado. Já ligeiramente debilitada, agradeceu aos franceses o facto de aí se ter começado a projectar no mundo, pois era a partir de França que os seus discos começaram a espalhar-se.
A 6 de Outubro de 1999, Amália Rodrigues morre, em sua casa, repentinamente, ao início da manhã, com 79 anos, poucas horas depois de regressar da sua casa de férias no litoral alentejano. Imediatamente, o então primeiro-ministro, António Guterres, decreta Luto nacional por três dias. No seu funeral centenas de milhares de lisboetas descem à rua para lhe prestar uma última homenagem. Foi sepultada no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa. Dois anos depois, a 8 de Julho de 2001, o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa (após pressão dos seus admiradores e uma modificação da lei que exigia um mínimo de quatro anos antes da trasladação), e onde repousam personalidades consideradas expoentes máximos da nacionalidade.
Amália Rodrigues representou Portugal em todo o mundo, de Lisboa ao Rio de Janeiro, de Nova Iorque a Roma, de Tóquio à União Soviética, do México a Londres, de Madrid a Paris (onde actuou tantas vezes no prestigiadíssimo Olympia).
Propagou a cultura portuguesa, a língua portuguesa e o fado.
Discografia de Amália Rodrigues
Amália Rodrigues, considerada o exemplo máximo do fado e comummente aclamada como a voz de Portugal, foi uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Deixou-nos um enorme espólio de álbuns, fados e canções.
Esta é a lista, ordenada por ordem cronológica, dos mais de 150 álbuns editados por Amália por todo o mundo.
Década de 40
As Penas - 1945
Perseguição - 1945
Troca de Olhares - 1945
Duas Luzes - 1945
Sei Finalmente - 1945
A Tendinha - 1945
Carmencita - 1945
Mouraria - 1945
Fado do Ciúme - 1945
Olhos Verdes - 1945
Los Piconeros - 1945
Passei por você - 1945
Ai Mouraria - 1945
Sardinheiras - 1945
Maria da Cruz - 1945
Década de 50
Fado do Ciúme - 1951/52
Não Sei Porque Te Foste Embora - 1951/52
Ai Mouraria - 1951/52
Sabe-se Lá - 1951/52
Fado da Saudade - 1951/52
Fado Marujo - 1951/52
Ave-Maria Fadista - 1951/52
Fado da Adiça - 1951/52
Lá Porque Tens Cinco Pedras - 1951/52
Vingança - 1953/56
La Salvadora - 1953/56
Grão de Arroz - 1953/56Novo Fado da Severa - 1953/56
Não Digas Mal Dele - 1953/56
Uma Casa Portuguesa - 1953/56
Primavera - 1953/56
Alamares - 1953/56
Tudo Isto é Fado - 1953/56
El Negro Zumbou - 1953/56
Dá-me o Braço Anda Daí - 1953/56
Foi Deus - 1953/56
Fado Eugénia Câmara - 1953/56
Foi Deus - 1953/56
Les Amants du Tage - 1955
Amália-no-olympia.jpg
Amália no Olympia - 1957
Canta em Francês - 1958
Do Filme Sangue Toureiro - 1958
Canta em Espanhol - 1958
Em Alfama - 1958
Lá Porque Tens Cinco Pedras - 1958
Cabeça de Vento - 1958
Fado da Adiça - 1958
Sabe-se Lá - 1958
Ai Mouraria - 1958
Triste Sina - 1958
Marcha da Mouraria - 1958
Esquina do Pecado - 1958
Fui ao Baile - 1958
Sem Razão - 1958
Amália Sings volume - 1959
Década de 60
Os Amantes do Tejo - 1960
Fado dos Fados - 1961
Fado e Touros - 1962
Busto - 1962
Quatro Êxitos de Amália - 1962
Amália Rodrigues - 1962
Uma Casa Portuguesa - 1962
Nem às Paredes Confesso - 1962
Amália à l'Olympia - 1962
Amália - 1962
Amália, The Beautiful - 1962
Madrugada de Alfama - 1963
Povo que Lavas no Rio - 1963
Maria Lisboa - 1963
Abandono - 1963
Marchas de Lisboa - 1963
Algemas - 1964
Estranha Forma de Vida - 1964
Lisboa Bonita - 1964
Fado Corrido - 1964
Amália Canta Luís de Camões - 1965
Ai Mouraria - 1965
Só Lisboa - 1965
Fado Português - 1965
Fandangueiro - 1966
Nome de Rua - 1966
Fado Português - 1966
Le Premier Jour du Monde - 1966
Fado do Ciúme - 1966
Folclore 1 - Amália Canta Portugal - 1967
Malhão de Cinfães - 1967
Tirana - 1967
A Júlia Florista - 1967
Inch'Allah / L'Important C'est la Rose - 1967
Pedro Gaiteiro - 1967
Fados 67 - 1967
Aranjuez, Mon Amour - 1967
Não é Tarde - 1968
Não Peças Demais à Vida - 1968
Nós as Meninhas - 1968
La La La - 1968
Vou Dar de Beber à Dor - 1968
Vou Dar de Beber à Dor - 1968
Marchas Populares - 1968
Caracóis - 1968
Caracóis - 1968
Ai Chico, Chico - 1969
Formiga Bossa Nossa - 1969
Marchas Populares - 1969
Marchas de Lisboa - 1969
La Maison sur le Port - 1969
Vou Dar de Beber à Dor - 1969
Década de 70
Covilhã, Cidade Neve - 1970
Amália e Vinicius - 1970
Com Que Voz - 1970
É ou Não É ? - 1970
Amália Rodrigues - 1970
Natal dos Simples - 1970
Fado Português - 1970
Ó Careca - 1971
Amália Canta Portugal II - 1971
Oiça Lá ó Senhor Vinho - 1971
Oiça Lá ó Senhor Vinho - 1971
Amália no Japão - 1971
Cuidei que Tinha Morrido - 1971
Cantigas de Amigos - 1971
Zé Soldado Soldadinho - 1971
Marchas de Lisboa - 1972
Meu Limão de Amargura - 1972
Com que Voz ?
Mio Amor, Mio Amor - 1972
Amália Canta Portugal III - 1972
Cheira a Lisboa - 1972
Alamares - 1972
Amália em Paris - 1972
Maldição - 1973
Amália Chante le Portugal - 1973
Fadinho da Ti Maria Benta - 1973
Cana Verde do Mar - 1973
Valentim - 1973
Encontro Amália e Don Byas - 1974
Meu Amor é Marinheiro - 1974
Trova do Vento que Passa -1974
Fado Peniche - 1974
Grândola Vila Morena - 1974
Amália no Luso -1974
Malhão - 1975
Grão de Arroz -1975
Foi Deus -1975
Amália no Canecão - 1976
Algemas -1976
Cantigas da Boa Gente -1976
Fandangueiro -1977
Caldeirada -1977
Anda o Sol na Minha Rua -1977
Cantigas numa Língua Antiga -1977
Década de 80
Malhão das Pulgas - 1980
Gostava de Ser Quem Era - 1980
Cantigas ao Menino Jesus -1981
É ou Não É - 1981
O Senhor Extraterrestre -1982
Fado - Amália Volta a Cantar Frederico Valério - 1982
Amália e Vinicius de Moraes -1983
Perlimpimpim -1983
Lágrima - 1983
Amália na Broadway -1984
O Melhor de Amália - Estranha Forma de Vida -1985
O Melhor de Amália volume 2 - Tudo Isto é Fado - 1985
Sucessos -1987
Coliseu 3 de Abril - 1987
Com que Voz -1988
Uma Casa Portuguesa -1988
Folclore à Guitarra e à Viola -1988
Encontro Amália & Don Byas -1988
Amália no Olympia Nov -1988
Amália Rodrigues - 1989
Amália Canta Portugal - 1989
Amália 50 Anos -1989
Amália 50 Anos - Os Poetas - 1989
Amália 50 Anos - O Folclore e as Marchas -1989
Amália 50 Anos - Amália Internacional -1989
Amália 50 Anos - O Teatro e o Cinema -1989
Amália 50 Anos - Amália ao Vivo Dez -1989
Amália 50 Anos - Os Compositores -1989
Amália 50 Anos - Amália Mais os Poetas Populares -1989
Amália 50 Anos - Rara e Inédita -1989
Década de 90
Obsessão -1990
Fado Português -1992
Cantigas da Boa Gente -1992
Oiça Lá ó Senhor Vinho -1992
Amália no Café Luso -1992
Amália Fado - Amália Volta a Cantar Frederico Valé -1992
Maldição -1992
Cantigas numa Língua Antiga -1992
Lágrima (Amália Rodrigues).jpg
Abbey Road -1992
O Melhor de Amália - Estranha Forma de Vida -1995
Gostava de Ser Quem Era -1995
Lágrima reed. -1995
Pela Primeira Vez - Rio de Janeiro -1995
Ai Chico, Chico - 1996
Segredo - 1997
The Art of Amália Rodrigues - 1998
Fado Amália - 1998
Canções gravadas por Amália Rodrigues
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Amália Rodrigues, considerada o exemplo máximo do fado e comummente aclamada como a voz de Portugal, foi uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Deixou-nos um enorme espólio de álbuns, fados e canções.
Esta é a lista, ordenada por ordem alfabética, dos temas gravados por Amália (476 temas)
A
- A Caminho do Calvário (Frei Hermano da Câmara) - 1978
- A Chave da Minha Porta - 1958, 1962, 1967
- À Janela do Meu Peito - 1972, 1977
- A Júlia Florista - 1967
- A Manhã é uma Andorinha - 1987
- A Minha Canção é Saudade (Vaz Fernandes/Frederico Valério) - 1956, 1958, 1962, 1986, 1995
- A Mulher Que Já Foi Tua - 1989
- A Minha Terra é Viana (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) - 1977
- A Rita Yé Yé - 1970, 1973, 1977
- A Tendinha (José Galhardo/Raul Ferrão) - 1945, 1957, 1962, 1967
- Abana (popular) - 1972
- Abandono (Fado Peniche) (David Mourão-Ferreira/Alain Oulman) - 1962, 1970, 1974
- Abril (Manuel Alegre/Alain Oulman) - 1973, 1977
- Acho Inúteis as Palavras - 1963, 1977
- Acitunera - 1989
- Água e Mel - 1989
- Ai Ai Ai, Meu Irmão (Nassara/A. de Almeida) - 1952, 1953/56
- Ai as Gentes, Ai a Vida (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983
- Ai Chico, Chico - 1958, 1969, 1977
- Ai, Dona Peia Foste-vos Queixar - 1971
- Ai, Esta Pena de Mim (Amália/José António Sabrosa) - 1968
- Ai Lisboa - 1995
- Ai Maria (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983, 1987
- Ai, Minha Doce Loucura (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983
- Ai Mouraria (Amadeu do Vale/Frederico Valério) - 1945, 1951/52, 1956, 1958, 1962, 1965, 1972, 1976, 1982, 1987
- Ai, Quisesse Deus - 1971
- Alamares (Linhares Barbosa/Jaime Santos) - 1956, 1957, 1972
- Alcântara Vem Cantar - 1969
- Alecrim (popular) - 1974
- Alegre eu Ando - 1971
- Alfama (José Carlos Ary dos Santos/Alain Oulman) - 1958, 1977
- Algemas - 1963, 1976
- All the Things You Are (Jerome Kern/Oscar Hamerstein III) - 1965
- Alma minha (Camões/Carlos Gonçalves) - 1990
- Amália (José Galhardo/Frederico Valério) - 1951/52, 1957, 1958, 1961, 1963, 1967, 1982, 1987
- Amantes Separados (Sidónio Muralha/António Mestre) - 1957
- Amêndoa Amarga (José Carlos Ary dos Santos/Alain Oulman) - 1977, 1990
- Amigo Brasileiro (Carlos Paião) - 1982
- Amor Dammi - 1973, 1974
- Amor de Mel, Amor de Fel (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983
- Amor sem Casa (D. R./Alain Oulman) - 1967
- Amor, sou Tua - 1958
- Amores eu Tenho - 1971
- Anda o Sol na Minha Rua - 1958, 1969, 1973, 1977
- Andorinha - 1958, 1969, 1976
- Anjo Inútil (Luís de Macedo) - 1958, 1962, 1965, 1986
- Antigamente (Joaquim Proença/Frederico de Brito) - 1955, 1968
- Ao Poeta Perguntei (Alberto Janes) - 1971
- Aquela Rua - 1957, 1967
- Aqui Vai Alfama - 1964, 1969
- Aranjuez, mon Amour (Joaquín Rodrigo) - 1967
- Aria Rispora - 2000
- Arraial de Santo António - 1987
- As Águias - 1966, 1994
- As Facas (Manuel Alegre/Alain Oulman) - 1977
- As Mãos que Trago (Cecília Meireles/Alain Oulman) - 1966, 1970
- As Meninas da Terceira (Rui Pilar/Arlindo de Carvalho) - 1971
- As Minhas Variações em Ré - 1967
- As Moças da Soalheira (Luís Simão/Arlindo de Carvalho) - 1971
- As Penas (Guerra Junqueiro/Música do "Fado Bacallhau") - 1945
- As Rosas do Meu Jardim - 1958, 1967
- As Rosas do Meu Caminho - 1967
- Asa de Vento (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983
- Asas Fechadas - 1962, 1970
- Assim Nasceu este Fado - 1963
- Au Bord du Tage - 1967, 1974
- Ave-Maria Fadista - 1951/52, 1958, 1962, 1967
- Aves Agoirentas (David Mourão-Ferreira/Alain Oulman) - 1962, 1970
- Ay! Mourir pour Toi (Charles Aznavour) - 1972, 1994
- Ay che Negra (Barco Negro) (David Mourão-Ferreira/Caco Velho/Piratini) - 1958, 1960, 1969, 1974, 1998
B
- Bailarico Saloio - 1972
- Bailaricos - 1958, 1969, 1999
- Bailen Bailen (Dansez dansez) - 1958, 1972
- Bailinho da Madeira (popular) - 1965, 1975
- Balada do Sino - 1970, 1994
- Barco Negro (David Mourão-Ferreira/Caco Velho/Piratini) - 1954, 1957, 1960, 1962, 1971, 1973, 1987, 1990
- Barro Divino (Álvaro Duarte Simões) - 1966, 1969
- Blue Moon (Richard Rodgers/Lorenz Hard) - 1965
- Boa Nova - 1958, 1972, 1982
C
- Cá Vai Lisboa - 1963, 1969, 1974
- Cabeça de Vento (A. Machado/L. Barbosa) - 1958, 1962, 1967, 1986
- Cabeça no Ombro - 1960
- Cais de Outrora (Luís de Macedo/Alain Oulman) - 1962, 1970, 1974
- Caldeirada / Poluição (Alberto Janes) - 1977
- Calunga - 1960
- Cama de Pedra - 1960
- Caminhos de Deus - 1963
- Campinos do Ribatejo - 1958, 1967
- Cana Verde do Mar (popular) - 1972, 1990
- Canção da Beira Baixa - 1987
- Canção do Mar (Solidão) (Ferrer Trindade/Frederico de Brito) - 1955, 1957, 1958, 1962, 1971, 1972, 1974, 1976
- Cansaço (Fado Tango) (Luís de Macedo/Joaquim Campos) - 1958, 1965, 1969, 1972
- Cantei o Fado (Amadeu do Vale/Fernando de Carvalho) - 1958
- Cantiga da Boa Gente (Tarde, Tardezinha) - 1964
- Cantiga de Amigo (Mendinho/Alain Oulman) - 1965
- Canto delle Lavandaie del Vomero - 1973
- Canzone per Te (Sergio Endrigo/Bordotti) - 1968, 1971, 1976, 1990
- Caracóis (popular) - 1968
- Carmencita (José António da Silva/Frederico de Brito) - 1945, 1967
- Carta a um Irmão Brasileiro - 1972
- Casa in Via del Campo - 1974
- C'est bien Vrai (É ou não É) - 1974
- Céu da Minha Rua - 1958, 1969, 1997
- Cheira a Lisboa - 1972
- Chic, Chic (Ai Chico, Chico) - 1974
- Chora Mariquinhas, Chora (Amália/Música popular - Arr. Amália) - 1987, 1990
- Ciuri Ciuri - 1973
- Coimbra (José Galhardo/Raul Ferrão) - 1952, 1953/56!, 1954, 1955, 1957, 1958, 1960, 1962, 1971, 1972, 1973, 1976, 1990
- Coimbra (versão italiana) (José Galhardo/Raul Ferrão) - 1969
- Com que Voz (Camões/Alain Oulman) - 1970, 1990
- Confesso (Frederico Valério) - 1951/52, 1956, 1958, 1962, 1967, 1982
- Conta Errada - 1958, 1962, 1999
- Contigo Fica o Engano - 1980
- Coroa de Rei - 1989
- Corria Atrás das Cantigas (Mouraria) (Amália/Música do "Fado Mouraria") - 1945, 1950/59
- Covilhã, Cidade Neve (Nóbrega e Sousa/Joaquim P. Gonçalves) - 1970
- Cravos de Papel (António de Sousa/Alain Oulman) - 1969
- Cuidado Coração - 1960, 1962
- Cuidei que Tinha Morrido (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) - 1970
D
- Dá-me o Braço Anda Daí (Linhares Barbosa/José Blanc) - 1950/59 (2), 1958
- Dá-me um Beijo - 1951/52, 1957
- Dedicatto All'Itália - 1973
- Disse Mal de Ti (Linhares Barbosa/Acácio Gomes) - 1958, 1962, 1967, 1986
- Disse-te Adeus e Morri (Vasco de Lima Couto/José António Sabrosa) - 1968
- Doce Cascabeles - 1954, 1958, 1962
- Dolores - 1979
- Don Solidon (popular) - 1967, 1973, 1987
- Don Triqui Traque - 1958, 1960, 1972
- Duas Luzes (João da Mata/José Marques do Amaral) - 1945
- Dura Memória (Camões/Alain Oulman) - 1963, 1965
E
- É da Torre mais Alta (José Carlos Ary dos Santos/Alain Oulman) - 1975
- É de Lisboa - 1968, 1974
- É Noite na Mouraria - 1971
- É ou não é (Alberto Janes) - 1969, 1971, 1981
- É Pecado - 1958
- E Pede-me Agora o que não Devia - 1971
- El Negro Zumbón (F. Giordano/V. Roman) - 1953/56, 1958
- Em Aranjuez com Teu Amor - 1974, 1977
- Entrega (Pedro Homem de Mello/Carlos Gonçalves) - 1990
- Ermida de S. Simeão - 1971
- Erros Meus (Camões/Alain Oulman) - 1965, 1976
- Erva Cidreira do Monte (popular) - 1967, 1973
- És Tudo para Mim - 1958, 1969
- Espelho Quebrado - 1963, 1994
- Esquina do Pecado (João Nobre) - 1958, 1967
- Estranha Forma de Vida (Amália/Alfredo Duarte "Marceneiro") - 1962, 1963, 1970, 1972, 1990
- Eu Disse Adeus à Casinha - 1995
- Eu Disse-te Adeus (José Galhardo/Frederico Valério) - 1958
- Eu Queria Cantar-te um Fado - 1950/59, 1963
F
- Fadinho da Ti Maria Benta (popular) - 1972, 1976
- Fadinho Serrano (Hernâni Correia/Arlindo Carvalho) - 1968, 1971, 1973, 1976, 1987
- Fadista Louco (Alberto Janes) - 1958, 1967
- Fado Alfacinha - 1958, 1967, 1995
- Fado Corrido (Linhares Barbosa/Santos Moreira) - 1957, 1964
- Fado da Adiça - 1951/52, 1958
- Fado da Bica - 1958, 1962, 1967
- Fado da Saudade - 1951/52, 1954, 1957
- Fado das Tamanquinhas (Linhares Barbosa/Carlos Neves) - 1951/52, 1958, 1962, 1967, 1969
- Fado de la Anoranza(?) - 1973
- Fado do Ciúme (Amadeu do Vale/Frederico Valério) - 1945, 1951/52, 1956, 1958, 1962, 1966, 1969, 1973, 1976, 1982
- Fado do Estoril - 1997
- Fado do Pereiro - 1967
- Fado dos Fados (Leonel Neves/António Mestre) - 1956, 1957, 1961
- Fado e Touros - 1962
- Fado em Mi Menor (?)
- Fado Eugénia Câmara (Pereira Coelho/Raul Ferrão) - 1952, 1953/56, 1959, 1972
- Fado Final (Feijó Teixeira/Sapateirinho da Bica) - 1958, 1969
- Fado Gingão - 1960
- Fado Hilário (Augusto Hilário) - 1952, 1953/56, 1959, 1972
- Fado Lisboeta (Amadeu do Vale/Carlos Dias) - 1957, 1958, 1962, 1967
- Fado Madragoa - 1960
- Fado Magioli - (?)
- Fado Malhoa (José Galhardo/Frederico Valério) - 1951, 1956, 1958, 1962, 1982, 1987
- Fado Marujo - 1951/52, 1957, 1958, 1962
- Fado Mayer - 1950/59
- Fado Menor (Linhares Barbosa/Santos Moreira) - 1953/56
- Fado Meu - (?)
- Fado, não sei quem és - (?)
- Fado Nocturno (Feijó Teixeira/Música do "Fado José Negro") - 1966
- Fado Peniche (Abandono) (David Mourão-Ferreira/Alain Oulman) - 1962, 1970, 1974
- Fado Português (José Régio/Alain Oulman) - 1965, 1976
- Fado Xu Xu (Fado Carioca) (Amadeu do Vale/Frederico Valério) - 1958, 1972
- Faia (Linhares Barbosa/M. Assunção) - 1958, 1969, 1972
- Fallaste Corazón - 1955, 1957, 1958, 1987, 1990
- Falsa Baiana - 1989
- Fandangueiro - 1966, 1976
- Faz Hoje um Ano (José Galhardo/Raul Ferrão) - 1952, 1953/56
- Flor de Lua (Amália/ Carlos Gonçalves) - 1983
- Flor do Verde Pinho (Afonso Lopes Vieira/Carlos Gonçalves) - 1990
- Florero (D. R.) - 1976
- Foi Deus (Alberto Janes) - 1952, 1953/56, 1957, 1973, 1976, 1987
- Foi Ontem - 1958, 1960, 1969
- Formiga Bossa Nossa (Alexandre O'Neil/Alain Oulman) - 1969
- Fria Claridade - 1951/52, 1958, 1967
- Fui ao Baile (Amadeu do Vale/Fernando de Carvalho) - 1958
- Fui ao Mar Buscar Sardinhas - 1980, 1990
G
- Gaivota (Alexandre O'Neil/Alain Oulman) - 1964, 1969, 1987
- Gondarém (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) - 1977
- Gorioncillo - 1960
- Gostava de Ser Quem Era - 1980
- Gosto da Minha Casinha - (?)
- Grande Marcha de Lisboa - 1965, 1974
- Grândola Vila Morena (José Afonso) - 1974
- Grão de Arroz (José Belo Marques) - 1952, 1953/56, 1955, 1957, 1975
- Gritenme Piedras del Campo - 1958
- Grito (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983, 1987, 1990
- Guitarra Triste - 1960
H
- Há Festa na Mouraria (António Amargo/Alfredo Duarte "Marceneiro") - 1952, 1953/56, 1959, 1967, 1972, 1987
- Half as Much - 1989
- Havemos de ir a Viana (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) - 1969, 1990
- Hortelã Mourisca (José Vicente/Arlindo de Carvalho) - 1977
I
- I Can't Begin to Tell You (Mack Gordon/James Monaco) - 1965
- I Can't Help Loving That Man (Jerome Kern/Oscar Hamerstein III) - 1965
- Il Cuore Rosso di Maria - 1970, 1974
- Il Mare e Mio Amico - 1972, 1974
- Inch’Allah - 1967, 1971, 1974
- Interior Triste - 1955, 1957
J
- Jób (Luís de Macedo) - 1958, 1962, 1965,
- Júlia Florista - 1974
L
- La Bell Gigogin - 1973
- La Casa in Via del Campo - 1970
- La Femme du Berger (Roger Lucchesi/Jacques Plante) - 1958, 1972, 1974
- La Filanda - 1981
- La La La (R. Arcusa/M. de la Calva) - 1968
- La Maison sur le Port - 1968, 1974
- La Mer est mon Amie - (?)
- Lá na Minha Aldeia (Alberto Janes) - 1970
- Lá Porque Tens Cinco Pedras (Linhares Barbosa/Música do "Fado Corrido") - 1951/52, 1958, 1967
- La Salsamora (Rafael Leon/Antonio Quintero/Lopez Quiroga) - 1952
- La Salvadora (Rafael Leon/Antonio Quintero/Lopez Quiroga) - 1952, 1953/56
- La Tramontana - (?)
- Lá Vai Lisboa (Norberto de Araújo/Raul Ferrão) - 1957, 1971, 1987
- Lá vai Serpa, Lá vai Moura (popular) - 1967
- Lá Vão as Flores - 1971
- Lago - 1958, 1972
- Lágrima (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983, 1987
- Lar Português - 1958
- L'Automne de Notre Amour - 1967, 1974
- Lavava no Rio Lavava - 1980, 1987
- Le Fado de Paris (O Fado veio a Paris) (Luiz de Macedo/Fernando de Carvalho) - 1958!, 1972, 1974
- Le Premier Jour du Monde - 1966
- Lerele (G. Monreal Lacosta/F. Muñoz Acosta) - 1952, 1953, 1955, 1958, 1960
- Lianor (Camões/Alain Oulman) - 1965, 1967
- Libertação (David Mourão-Ferreira/Santos Moreira) - 1956, 1957, 1972, 1974
- L'important C'est la Rose (L. Amade/Gilbert Bécaud) - 1967, 1971, 1974, 1976
- Lírio Roxo (popular) - 1971
- Lisboa à Noite - 1960, 1962, 1969
- Lisboa Antiga (José Galhardo/Amadeu do Vale/Raul Portela) - 1952, 1957, 1958, 1960, 1961, 1963, 1971, 1972, 1973, 1976, 1990
- Lisboa ao Entardecer - 1969
- Lisboa Bonita (Grande Marcha de Lisboa 1964) - 1964, 1974
- Lisboa dos Manjericos - 1969
- Lisboa dos Milagres - 1968, 1974
- Lisboa em Festa - 1964, 1974
- Lisboa não Sejas Francesa - 1954, 1955, 1958
- Lisboa Noiva do Fado - 1968, 1974
- Long Ago & Far Away (Jerome Kern/George Gershwin) - 1965
- Longe Daqui (Hernâni Correia/Arlindo de Carvalho) - 1970
- Los Aceituneros - (?)
- Los Piconeros (Molledo/Perollo/Mostazo) - 1945
- Lua, Luar - 1960
M
- Maçadeiras (popular) - 1971
- Madalena - 1978
- Madragoa - (?)
- Madrugada de Alfama (David Mourão-Ferreira/Alain Oulman) - 1962, 1963, 1970
- Mala Suerte - 1958
- Maldição (Armando Vieira Pinto/Joaquim Campos) - 1950/59, 1967, 1972
- Malhão (popular) - 1975, 1987
- Malhão das Pulgas (popular) - 1980
- Malhão de Águeda (popular) - 1971, 1973
- Malhão de Cinfães (popular) - 1967, 1972
- Malhão de S. Simão (popular) - 1972
- Malicinas - (?)
- Malmequer Pequenino (Ricardo Borges de Sousa) - 1952, 1953/56, 1959, 1972
- Mané Chiné (popular) - 1967
- Marcha da Graça de 1968 - 1968, 1974
- Marcha da Mouraria - 1958, 1965, 1969
- Marcha de Alfama - 1965, 1969, 1974
- Marcha de Benfica (n.º 1) - 1963
- Marcha de Lisboa - 1955, 1957
- Marcha de S. Vicente - 1963, 1994
- Marcha do Alto do Pina 1963 - 1963
- Marcha do Centenário - 1973
- Maremma - 1973
- Maria da Cruz (Amadeu do Vale/Frederico Valério) - 1945, 1966, 1982
- Maria Lisboa (David Mourão-Ferreira/Alain Oulman) - 1962, 1963, 1970, 1987
- Maria Rita Cara Bonita (popular) - 1972
- Martírios - 1971
- Medo (Reinaldo Faria/Alain Oulman) - 1966
- Meia-Noite e uma Guitarra (Álvaro Duarte Simões) - 1968, 1971
- Menina Lisboa - 1958, 1972
- Meu Amigo Está Longe (José Carlos Ary dos Santos/Alain Oulman) - 1977
- Meu Amor é Marinheiro (Manuel Alegre/Alain Oulman) - 1974, 1977
- Meu Limão de Amargura (Meu Amor, Meu Amor) (José Carlos Ary dos Santos/Alain Oulman) - 1970
- Meu Nome Sabe-me a Areia - 1967, 1973
- Mi Carro - 1979
- Mi Niña Bonita - 1960
- Mi Rita Bonita - 1958
- Mi Sardinita (Arr. Lopez Quiroga) - 1952
- Minha Boca não se Atreve (D. R./Fontes Rocha) - 1967
- Minha Canção é Saudade (Vaz Fernandes/Franklin Rodrigues) - 1951/52, 1953/56, 1957, 1967
- Minha Mãe - 1989
- Minha Mãe me Deu um Lenço (popular) - 1967
- Mio Amor, Mio Amor - 1972
- Morrinha (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983
- Motivos populares - 1969
N
- Na Esquina de Ver o Mar (Luís de Macedo/Alain Oulman) - 1964
- Na Vida duma Mulher (Ironia) - 1989
- Não Digas Mal Dele (Linhares Barbosa/Armando Freire "Armandinho") - 1952, 1953/56
- Não é Desgraça ser Pobre (Norberto Araújo/Santos Moreira) - 1952, 1956, 1957, 1971, 1972, 1973
- Não é Tarde - 1967
- Não Peças Demais à Vida (Álvaro Duarte Simões) - 1968
- Não Quero Amar - 1958, 1960
- Não sei Porque te Foste Embora (José Galhardo/Frederico Valério) - 1951/52, 1956, 1958, 1962, 1966, 1969, 1982
- Nasçam os Amores - 1981
- Nasci para ser Ignorante (Sebastião da Gama/Carlos Gonçalves) - 1990
- Natal dos Simples - 1970
- Naufrágio (Cecília Meireles/Alain Oulman) - 1970
- Nega Maluca - 1989
- Nem às Paredes Confesso (Artur Ribeiro/Max/Ferrer Trindade) - 1957, 1958, 1962, 1973, 1976
- Nem por Rei ou Infante Eu me Trocaria - 1971
- No me Tires Indiré – 1954, 1958
- Noite de Santo António (Norberto de Araújo/Raul Ferrão) - 1952, 1953/56
- Nome de Rua (David Mourão-Ferreira/Alain Oulman) - 1964
- Nós as Meninas - 1968, 1973
- Nós Atrás das Moças (popular) - 1967
- Nostalgia - 1971
- Novo Fado da Severa (Júlio Dantas/Frederico de Freitas) - 1952, 1953/56, 1956, 1957, 1987
O
- Ó ai ó linda (Amália/Música popular - Arr. Amália) - 1990
- O Carapau e a Sardinha - 1980
- Ó Careca (Joaquim Bernardo Nascimento/Guilherme Pereira/Raul Câmara) - 1971(2), 1974
- O Cochicho (L. Ferreira/L. Rodrigues/F. Santos/Raul Ferrão) - 1971, 1976, 1979
- O Fado Chora-se Bem (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983
- O Fado de Cada Um - 1987
- O Malaventurado (Bernardim Ribeiro/Alain Oulman) - 1977
- O Marujo Português - 1950/59
- O Meu é Teu (José Carlos Ary dos Santos/Alain Oulman) - 1977
- O Namorico da Rita (Artur Ribeiro/António Mestre) - 1958, 1967
- O Pézinho (popular) - 1972
- Ó Pinheiro Meu Irmão - 1980
- O Rapaz da Camisola Verde - 1972
- O Rapinante - 1971
- O Senhor Extraterrestre (Carlos Paião) - 1982
- O Timpanas - 1968
- O Trevo (popular) - 1967, 1971
- Obsessão (Francisco Bogalho/Carlos Gonçalves) - 1987, 1990
- Oiça lá ó Senhor Vinho (Alberto Janes) - 1971
- Ojos Verdes (Valverde/León/Quiroga) - 1945
- Olé mi Morena - 1960
- Olha a Ribeirinha (Amália/ Carlos Gonçalves) - 1983
- Olha o Grilo (Marcha de Marvila) - 1964
- Olhos Fechados (Pedro Homem de Mello/Armando Goes) - 1967
- Oliveirinha da Serra (popular) - 1971
- Os Amantes do Tejo - 1955
- Os Teus Olhos são Dois Círios (Linhares Barbosa/Música do "Fado Menor") - 1952
P
- Padre Zé (Nóbrega e Sousa/Vilar da Costa) - 1970
- Para Tí - 1958
- Paresito Faraon (Montes/Benito X) - 1964, 1966
- Paris s'eveille la Nuit (Roger Lucchesi/Jacques Plante) - 1958, 1972, 1974
- Partindo-se - 1968, 1973
- Passarinho (popular) - 1971
- Passei por Você (Frederico de Brito/Alfredo Duarte "Marceneiro") - 1945
- Pedro Gaiteiro - 1967
- Perdigão (Camões/Alain Oulman) - 1977
- Perigosas Elas São - 1971
- Perlimpimpim - 1983
- Perseguição (Avelino de Sousa/Carlos da Maia) - 1945, 1957, 1973, 1976
- Petenera Portuguesa - 1960
- Plegaria - 1958, 1972
- Por um Amor - 1955, 1957
- Porompompero - 1979, 1987
- Portugal Cor-de-Rosa - 1969
- Pot-pourri - 1987
- Povo que Lavas no Rio (Pedro Homem de Mello/Joaquim Campos) - 1962, 1963, 1970, 1972, 1987
- Prece (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) - 1987, 1990
- Primavera (David Mourão-Ferreira/Música do "Fado Pedro Rodrigues") - 1956, 1958, 1965, 1967, 1973
- Procura (António de Sousa/Alain Oulman) - 1966
Q
- Quando a Noite Vem - 1953/56
- Quando eu Era Pequenina (popular) - 1971
- Quand les Filles vont au Bal (Vai de Roda Agora) (popular) - 1989
- Quando os Outros te Batem, Beijo-te Eu (Pedro Homem de Mello/A. Machado) - 1951/52, 1958, 1962, 1967, 1986
- Quando se Gosta de Alguém - 1980
- Que Deus me Perdoe (Sousa Tavares/Frederico Valério) - 1951/52, 1957, 1958, 1967, 1969, 1982, 1987
- Que Fazes aí Lisboa (Mário Gonçalves(Arlindo de Carvalho) - 1990
- Quel Fazzolettino - 1973
- Quem o Fado Calunia - 1960
R
- Raízes (Sidónio Muralha/Henrique Lourenço) - 1958, 1965
- Ramalhete - (?)
- Rapariga Tola Tola (popular) - 1967, 1973
- Rasga o Passado - 1963
- Ressurreição - 1978
- Romance (Afonso Lopes Vieira/Carlos Gonçalves) - 1990
- Rondel do Alentejo (Almada Negreiros/Fernando Guerra) - 1990
- Rosa Branca ao Peito (popular) - 1971
- Rosa Tirana (popular) - 1967, 1973
- Rosa Vermelha (José Carlos Ary dos Santos/Alain Oulman) - 1977
- Rosinha da Serra d'Arga (popular) - 1972, 1987
- Rua do Capelão (Frederico de Freitas/João Alves Coelho) - 1972
- Rua do Silêncio - 1963
- Rua Sombria - 1967
S
- S. João Menino - 1983
- Sabe-se Lá (Silva Tavares/Frederico Valério) - 1951/52, 1957, 1958, 1961, 1967, 1969, 1982
- Sangue Toureiro - 1958
- Sant'Antonio Allu Desertu - 1973
- Sardinheiras (Linhares Barbosa/Fernando Freitas) - 1945
- Saudade di Itapuã - 1958, 1972
- Saudade Vai-te Embora - 1960, 1962, 1969
- Saudades do Brasil em Portugal - 1970
- Se Deixas de Ser quem És - 1980
- Sei Finalmente (Linhares Barbosa/Armando Freire "Armandinho") - 1945
- Seja Pedro ou Seja Paulo - 1974
- Sejamos como Toda a Gente - 1971
- Sem Razão - 1958
- Sempre e Sempre Amor (D. J. Ferreira/P. G. Redi) - 1953/56, 1958
- Senhora d'Aires (popular) - 1971
- Senhora do Amparo (popular) - 1971
- Senhora do Livramento (popular) - 1967
- Senhora que Bem Pareceis - 1971
- Sete Anos de Pastor (Camões/Carlos Gonçalves) - 1990
- Si Si Si - 1965, 1979
- Só à Noitinha (Saudades de Ti) (Amadeu do Vale/Raul Ferrão/ Frederico Valério) - 1945, 1951, 1966, 1982
- Só Lisboa - 1965, 1969
- Sombra (David Mourão-Ferreira/Alain Oulman) - 1965
- Sora Menica - 1973
- Sou Filha das Ervas (Amália/Carlos Gonçalves) - 1983
- Summertime (George Gershwin/D. Heyward) - 1965
- Sur un Air de Guitarre - 1967
T
- Tani - 1954, 1958
- Tarantella - 1973
- Tentação - 1957, 1958, 1967
- Teus Olhos São Duas Fontes - 1980
- The Nearness of You (Ned Washington/Hoagy Carmichael) - 1965
- Timpanas (Júlio Dantas/Frederico de Freitas) - 1968, 1987
- Tiramole - 1973
- Tirana (popular) - 1967, 1972
- Tiro Liro Liro (popular) - 1973, 1976
- Tive um Coração, Perdi-o - 1980
- Todos me Querem (popular) - 1971
- Toiro! Eh! Toiro! - 1958
- Trago o Fado nos Sentidos - 1980
- Tramontana - 1971
- Trepa no Coqueiro – 1955, 1960
- Três Ruas (Amadeu do Vale/Fernando de Carvalho) - 1958
- Triste Sina - 1958, 1969
- Troca de Olhares (Linhares Barbosa/Martinho d'Assunção) - 1945
- Trova do Vento que Passa (Manuel Alegre/Alain Oulman) - 1970, 1974
- Trovisqueira (popular) - 1971
- Tu Recuerdo y Yo - 1958
- Tudo Isto é Fado (Aníbal Nazaré/Fernando de Carvalho) - 1952, 1953/56, 1957, 1958, 1961, 1962, 1967, 1973, 1976
U
- Um Fado - 1968, 1974
- Um Fado Nasce - 1967
- Um só Amor - 1958
- Uma Casa Portuguesa (R. Ferreira/V. M. Sequeira/A. Fonseca) - 1952, 1954, 1955, 1957, 1958, 1960, 1962, 1988
- Uma Pastora Delgada - 1971
V
- Vagabundo - 1970
- Vagamundo (Alfredo Duarte "Marceneiro"/Alain Oulman) - 1962
- Vai Aqui o Alto Pina - 1969
- Vai de Roda Agora (Alberto Janes) - 1969, 1971, 1981
- Valentim (popular) - 1972
- Vamos os Dois para a Farra - (?)
- Variações em Mi Menor - 1987
- Variações no Fado Lopes - 1967
- Vem ao Castelo - 1969
- Vem Comigo Irmã - 1971
- Verde Pino, Verde Mastro (Alexandre O'Neil/Alain Oulman) - 1973
- Verde, Verde (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) - 1965
- Vi o Menino Jesus - 1981
- Vida Enganada - 1963, 1973
- Vieste Depois - 1953/56, 1958
- Vim Esperar o Meu Amigo - 1971
- Vingança (L. Rodrigues) - 1952, 1953/56, 1975
- Vitti'na Crozza – 1973
- Viuvinha - 1969
- Vou Dar de Beber à Dor (Alberto Janes) - 1968, 1971, 1976
W
- Who Will Buy (Lionel Bart) - 1965
Z
- Zanguei-me com o Meu Amor - 1953/56, 1958
- Zarzamora - 1953/56
- Zé Soldado, Soldadinho - 1971
Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e letrasmusica.br
Amália Rodrigues
Estranha Forma de Vida
Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda minha a saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
Tem este meu coração:
Vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
Coração que não comando:
Vive perdido entre a gente,
Teimosamente sangrando,
Coração independente.
Eu não te acompanho mais:
Pára, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
Porque teimas em correr,
Eu não te acompanho mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário