Os Delfins foram uma banda pop-rock portuguesa, de Cascais, formada em 1984 e com concerto de fim-do-grupo realizado a 31 de Dezembro de 2009.
No início, os Delfins eram formados por Fernando Cunha (guitarra e voz), João Carlos (baixo), Silvestre (teclas). A estes juntaram-se Miguel Ângelo (voz), no ano seguinte, e Pedro Molkow (bateria), em Janeiro de 1983. A prestação de serviço militar levou ao afastamento de João Carlos e à sua substituição por Rui Fadigas. O baterista Jorge Quadros também entrou para o lugar de Pedro Molkow.
Gravaram o primeiro single "Letras" para a editora Fundação Atlântica. Em Maio de 1985, o grupo apresenta-se no Rock Rendez-Vous. Nesse mesmo ano, concorrem ao Festival RTP da Canção com o tema "A Casa da Praia", que é posteriormente gravado para um segundo single. Ficaram no último lugar do Festival o que viria a provocar algum retraimento na imprensa,.
Em Julho de 1986, entram em contacto com o teclista dos Heróis do Mar, Carlos Maria Trindade, para que este assuma o papel de produtor do grupo. Dois meses depois, gravam as maquetas do que será o seu primeiro LP e viajam até Cáceres, em Espanha, para actuar num festival luso-espanhol ao lado dos Xutos & Pontapés, Heróis do Mar e Mler Ife Dada. Em Outubro, arriscam uma produção independente , com o consentimento do irmão do guitarrista, António Cunha, entrando nos estúdios de Paço de Arcos acompanhados por alguns convidados - Maria Leon e os Sétima Legião asseguraram os coros e Enzo tocou piano
.
No início de 1987, tocam na Aula Magna de Lisboa, vão ao Porto e Alcobaça e, em finais de Janeiro, fazem, na discoteca Coconuts, em Cascais a pré-apresentação do álbum, cuja edição viria a ser adiada para Abril já que, após um encore particularmente bem sucedido, os músicos e o produtor decidiram voltar ao estúdio para incluir em "Libertação", uma versão da "Canção do Engate", original de António Variações, música que seria posta a circular nas pistas de dança de todo o País ao longo desse Verão, após a publicação do disco. O álbum foi muito bem recebido pela crítica e alcançou boas posições nos tops de vendas e radiofónicos. Em Julho, o grupo é contactado pela RTP para a gravação de dois video clips - "Canção do engate" e "Baía de Cascais".
No ano seguinte, lançaram o disco "U Outro Lado Existe", tendo como convidados Carlos Maria Trindade (que faz com o grupo alguns concertos a norte, após o abandono de António Silvestre, primeiro teclista da banda), Paulo Pedro Gonçalves na guitarra e Leonel Cardoso no saxofone.
O disco começou a ser apresentado ao vivo, ainda antes da sua publicação, durante a digressão Arriba- Tejo/88 onde o grupo se fez acompanhar por um teclista que também residia em Cascais, Nuno Canavarro. O disco provocou clamorosos elogios por parte da imprensa, que lhe chama "o mais surpreendente disco português da época" e deu abrigo a uma das ideias fortes deste trabalho a contestação à obrigatoriedade do Serviço militar, nomeadamente no tema "Bandeira" que acaba por se transformar num hino de juventude e publicado em maxi-single, com uma dedicatória a todos os soldados que morreram em 88, comandos e não só.
Durante semanas o tema "1 Lugar so Sol" , figurou no primeiro lugar do top radiofónico, que entretanto tinha sido regravado em estúdio juntamente com "Sombra de uma Flor" e "1 Só Céu" Três temas do LP com arranjos musicais completamente diferentes e com produção do guitarrista Fernando Cunha. Os Delfins tornaram-se assim o primeiro grupo português a ousar recorrer da atenção mediática que a sua posição editorial permitia para intervirem socialmente.
No início de 1989, numa apresentação do grupo em Lisboa, no Festival Sons do Parque, Nuno Canavarro despediu-se do grupo enquanto teclista convidado e Fernando Cunha convida para o seu lugar Luís Sampaio, vindo dos extintos Radar Kadafi. A formação do grupo estabiliza-se! No entanto, isso não os impediu de contratarem um violinista, David D,. para alguns dos imensos espectáculos desse ano dos quais se destacam o Printemp de Bourges, a Aula Magna em Lisboa, e o Festival de Sagres, com os Xutos.
Em 1990, rescindem contrato com a EMI- Valentim de Carvalho assinando com a BMG, sendo a primeira banda a inaugurar o catálogo nacional desta editora. Lançam, nesse mesmo ano, o álbum "Desalinhados", produzido por Fernando Cunha, que incluiria, entre outros, a "Marcha dos Desalinhados" (que faria muito sucesso ao vivo com Miguel Ângelo a tocar a sua melódica), "Se Eu Pudesse um Dia", "Nasce Selvagem" além de uma cover dos Roxy Music "Song For Europe".
A 29 de Setembro desse ano, o grupo actua diante de 50.000 pessoas no antigo Estádio de Alvalade, na primeira parte do concerto de Tina Turner, onde apresentam duas novas vozes: as irmãs Dora e Sandra Fidalgo. O Diário de Notícias escreveria na altura que os Delfins se podiam congratular por terem sido o primeiro grupo português a interagir com tamanha multidão. É o ano que marca a abertura do famoso Jonnhy Guitar, com uma actuação surpresa dos Delfins para 30 pessoas. A passagem de ano no Terreiro do Paço, transmitida pela RTP 2, não podia passar sem o grupo que, além de interpretarem os seus próprios temas, serviram de banda suporte à recreação de várias canções pop nacionais, actuando juntamente com os Xutos & Pontapés, os Ban e Lena d'Água
Em 1991, Fernando Cunha e Miguel Ângelo envolveram-se no mega projecto Resistência. Apesar disso, o grupo continuava a ser idolatrado por adolescentes de todo o país. A primeira parte dos seus espectáculos era preenchida com a actuação dos Lobo Meigo. Carlos Maria Trindade abandonou a colaboração com os Delfins, antes de se finalizar a digressão "Desalinhados", com dois concertos: no Pavilhão Carlos Lopes (Lisboa, 29 de Junho) e no Coliseu do Porto (5 de Julho) onde celebram a marca de disco de prata, o primeiro galardão do grupo. Ao mesmo tempo. a antiga editora, EMI, publica em CD a compilação dos dois primeiros discos do grupo sob o título "Delfins 86/89- 1 Só Céu". Este título deixou muitas marcas na carreira dos Delfins, e talvez por isso foi escolhido para dar nome ao novo empreendimento de Fernando Cunha e Miguel Ângelo - um estúdio em Cascais, reaproveitando três antigas garagens subterrâneas. Em Setembro, apresentam-se ainda na Festa do Avante, tendo o espectáculo sido um êxito.
Em meados de 1992, o baixista Rui Fadigas foi temporariamente substituído por Pedro Ayres Magalhães, ao longo desse ano e é, com essa formação que o grupo se apresenta em Sevilha para um outro grandioso concerto na Expo-92. Mas o trabalho com Pedro Ayres viria a conhecer novos rumos, evoluindo para aquele que foi o seu primeiro disco gravado nos estúdios 1 Só Céu com novamente a produção de Fernando Cunha e a assistência técnica de Jonhatan Miller- o triplo álbum e duplo Cd "Ser Maior- uma História Natural" , um longo e belo álbum que evoca as paisagens místicas de Sintra e da costa marítima de Cascais ao longo de uma narrativa iniciática em que o golfinho se transforma em homem. Rui Fadigas regressa a tempo de participar nas gravações. O álbum foi publicado em Julho de 1993 e apresentado à imprensa num espectáculo surpresa sobre o Tejo, numa espécie de ritual iniciático, e depois ao público no Portugal ao Vivo, para 40 mil pessoas. Tocam em Paris, no famoso Zénith, ao lado dos Resistência. Criam um espectáculo multimédia para o Teatro da Trindade, em Lisboa, e esgotam três noites consecutivas. É, sem dúvida, um espectáculo diferente, só com as canções do disco, seguindo o alinhamento, Acto I e Acto II.
O realizador José Pinheiro leva o grupo depois até à praia da Ursa com a sua equipa para registar o videoclip de "Ao passar um navio" que inclui imagens subaquáticas. A teatralidade do espectáculo "Ser Maior" terá inspirado o convite do encenador Carlos Avilez que levou o grupo a participar na peça "Breve Sumário da História de Deus", de Gil Vicente, estreada em Cascais no mesmo local que Avilez levara à cena 20 anos antes. A peça vai a palco 33 vezes, as vezes que o cantor é crucificado no tecto do teatro, antes da ressurreição e do cântico final de "Solta os Prisioneiros". Mais tarde, sai o disco "Breve Sumário da História de Deus" - banda sonora original, com produção de Fernando Cunha.
Participam ainda na colectânea e espectáculo "Filhos da Madrugada", em homenagem a Zeca Afonso, onde os Resistência também dão o seu último espectáculo. "Vejam Bem" é a canção escolhida e transformada em ambient-pop, com produção também de Fernando Cunha e a ajuda preciosa de Doctor J, elemento dos USL (Undergroud Sound of Lisbon).
Em 1995, Sandra Fidalgo abandonou o grupo, deixando a sua irmã entregue aos Delfins. Este ano foi um ano de balanço sendo ao mesmo tempo o melhor ano da carreira do grupo até então. Constantes solicitações para concertos, uma ida a Macau( que teve gravação de um programa especial para a TDM- televisão de Macau) e a conhecida participação na série de concertos "Portugal ao vivo 2", no Estádio do Bessa. Lançam ainda a compilação "O Caminho da Felicidade", que se tornou um dos dos discos mais vendidos em Portugal. O tema de maior sucesso foi "Sou Como Um Rio", produzido nos estúdios 1 Só Céu por Fernando Cunha.
Da extensa digressão saliente-se uma visita ao Brasil, abrindo o show de Fernanda Abreu, no Rio de Janeiro, em plena praia Carioca aproveitando para realizarem um clip-versão brasileira de "Sou como um Rio", sem dúvida um dos maiores êxitos nacionais de sempre.Vencem dois dos Globos de Ouro da Sic na sua primeira edição: as de Melhor Grupo Nacional e melhor música com o tema "Sou como Um Rio"
O final da extensa digressão que passou pelo Festival Bock Super Rock em Lisboa, é assinalado com um belo concerto em plena Baía de Cascais transmitido em directo na Antena 3 e filmado e emitido pela Sic no Réveillon.
O grupo foi ainda convidado para fazer a banda sonora de um filme português "Adeus Pai" de Luís Filipe Rocha tendo, de imediato, partido para uma digressão internacional com algo em mente: a gravação de um novo disco de originais por todos os países onde passassem, numa autêntica operação móvel! Suíça, África do Sul, Salvador da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Londres, foram as cidades escolhidas para as gravações do álbum.
O sucesso repetiu-se com este novo disco "Saber Amar" , com produção de Fernando Cunha, lançado em Dezembro de 1996 chegando a atingir as 4 platinas . Na sequência disso, o grupo efectua uma nova digressão, no ano seguinte, que passou por diferentes países como Brasil, Alemanha, Suíça, França, Luxemburdo e Inglaterra, ficando particularmente contentes com um espectáculo na Brixton Academy em Londres.
No âmbito do sucesso do primeiro Best-of, o grupo viria a esgotar 3 noites seguidas o Coliseu dos Recreios, para uma orquestra pop agora enriquecida com 3 metais, um percussionista recrutado no Brasil e integrado no grupo (Castora) e um segundo guitarrista (Rogério Correia, mais tarde dos Caravana). Seguiu-se uma digressão onde o grupo conseguiu realizar um sonho antigo: produzir os seus próprios espectáculos, juntamente com a União Lisboa, e sair para a estrada com uma equipa de quase 50 pessoas, mantendo sempre o mesmo palco, cenários e técnicos.
Tocam em estádios e ao ar livre para grandes multidões, não passando pelos pequenos recintos. Voltam a ser premiados com o Globo de Ouro de Melhor Grupo Nacional. O final da digressão realiza-se no Coliseu do Porto,em duas noites, com os brasileiros Barão Vermelho na primeira parte. Estes espectáculos tornam-se bastante emocionais devido à saída de Dora, que também decide parar e ser mamã. É no fim de um longo e suado percurso que decidem fazer um intervalo….
Em 1998, lançaram um álbum em castelhano, "Azul", numa tentativa de internacionalização e fazem a digressão "Planeta Azul" com passagem pela Expo 98 de Lisboa, no Parque das Nações
1999 foi um ano dedicado às digressões a solo de Fernando Cunha e Miguel Ângelo ambos com produção assinada pelo guitarrista, num espectáculo misto criado para o efeito. Mais teatral, a remeter-nos para uma sala de estar de cada uma das nossas casas, onde tudo e nada se passa, Fernando Cunha e os Invisíveis abrem os serões de «Marginal», nome dado à apresentação sui generis das canções de «Timidez».
Os Delfins começaram depois a preparar um novo disco, recolhendo-se para isso em Cinfães do Douro, durante um mês, isolados do mundo. O título de trabalho do novo disco de originais é «7», por ser exactamente o sétimo disco de originais gravado pela banda. O grupo toca em Barcelos, em vésperas de novo milénio, num espectáculo que assinala a despedida de Emanuel Ramalho, baterista do grupo desde Setembro 91.
No ano 2000 é editado o disco "7" que não é tão bem recebido. Jorge Quadros regressa aos Delfins , depois de um afastamento de quase nove anos. Sai em Fevereiro aquele que seria o primeiro single do novo disco: «Hoje». O tema é bem aceite, de modo unânime, e estreia-se na net com um net-vídeo exclusivo, realizado por José Pinheiro. O novo disco, entretanto rebaptizado «del7ins», é finalizado na Holanda, com produção de Fernando Cunha e assistência técnica de Matt Butler. Ao contrário de «Hoje», que é considerada uma das melhores canções do grupo, o segundo single, sobre o qual recairiam todas as atenções, é o polémico «Sharon 7tone», alvo de inúmeras críticas, que se torna no tema mais controverso da carreira do grupo, porventura a sua canção «maldita»... A «Tempestade» continua, e,, em Setembro, os Delfins aceitam gravar o tema principal de um novo e revolucionário programa que se preparava para aterrar em território luso: o «Big Brother». Durante o programa, uma subida e descida à casa mais vigiada do país, através de um palco montado numa grua, representou para os mais cépticos «a queda de um anjo»...
No ano seguinte, o grupo volta-se para dentro, e despede-se do percussionista Castora e da cantora Nicole. Iniciam, no Inverno, uma tournée mais "intimista" em teatros e auditórios, intitulada «As Outras Canções». E é realmente de outras canções que o espectáculo tratava, visto a lista de temas de cada noite incidir não sobre os singles, mas sobre os temas de álbum que raramente vêm as luzes do palco nas digressões de Verão. Cada cidade escolhia, via internet, as canções que queria ouvir na sua noite, o que tornou este espectáculo muito especial e sempre diferente. A própria participação do público, entre histórias de carreira contadas por todos os elementos dos Delfins, fez de cada serão um encontro nada habitual entre o grupo e o seu heterogéneo público.
2002 marca o regresso a estúdio, volta a escrita de canções a ser a prioridade. «Babilónia» é o oitavo disco de originais do grupo, de novo produzido pelo guitarrista Fernando Cunha e é ouvido como um disco «à Delfins», ainda que com uma desenvolvida abordagem electrónica. Ainda antes da saída de «Babilônia», o grupo não perde tempo e escreve 3 temas originais e exclusivos para a novela da TVI, «Tudo por Amor» («Podes perguntar-me», «Vais e vens» e «A Vida é bela»), e pouco depois o hino oficial da Selecção Nacional no Mundial de futebol, «Portugal a Cantar», que conta com a participação de Tim, Olavo Bilac, João Braga, Miguel Gameiro e António Chaínho, entre outros, além dos próprios Delfins. Miguel Angelo participa ainda na 1ª edição de «Portugal a Cantar», um conjunto de espectáculos sazonais, a seis vozes, que junta num palco itinerante várias vozes e canções portuguesas. Esse espectáculo viria a ficar registado num CD ao vivo do espectáculo realizado nos jardins do Casino Estoril.
O grupo desloca-se a Timor, para a festa de Independência a 20 de Maio, e toca para dezenas de milhar de pessoas em Tacitolo, durante a cerimónia, lado a lado com nomes provenientes de todo o mundo.
«Babilónia» saiu em 29 de Outubro. O primeiro single é a cover de «Babylon», de David Gray.
De volta a Portugal, estreia no Coliseu de Lisboa a digressão «Lótus Rádio», a 28 de Fevereiro 2003. Tal como outros espectáculos anteriores – «Ser Maior», «Breve Sumário da História de Deus» - «Lótus Rádio» assenta num conceito: uma emissão de rádio exclusivamente preenchida por canções portuguesas. Numa primeira parte a rádio emite maquetes de bandas novas, identificadas em vídeo, numa segunda os Delfins misturam as canções de «Babilónia» com temas de António Variações, José Afonso, Eduardo Nascimento... No Coliseu passam também pelo palco e como convidados Jorge Palma, Flak, Anadeus(Ban, Três Tristes Tigres), Pedro Oliveira (Sétima Legião) e Rui Pregal da Cunha (Heróis do Mar). «Lótus Rádio» é um espectáculo multimédia que percorre o país, e visita também o Rivoli do Porto, filmado na íntegra, e que serve de base para o vídeo do novo single, «Amanhã».
Os Delfins rescindem com a sua editora dos últimos 13 anos, BMG, e editam, o seu 1º DVD pela Som Livre: «Baía de Cascais 96 – O Caminho da Felicidade Ao Vivo», que conquista o galardão de Ouro logo à partida.
Em Dezembro, sai o vol.2 das colectâneas «O Caminho da Felicidade» o segundo Best-of - desta vez tingida a vermelho – que contém, além de todos os singles do grupo desde 1996, 2 temas originais e uma nova versão de «1 Lugar ao Sol». «Ouve» é o single original que serve de apresentação a este «O Caminho da felicidade II».
Já no ano seguinte, em meados de Janeiro inicia-se o ano CO20 (Comemoração Oficial 20 Anos de Carreira) com um espectáculo de apresentação no Santiago Alquimista, Lisboa. Os Delfins participam depois na Operação Triunfo II, visitam a escola e cantam, ao vivo, numa das finais, contando com a prestação de dois alunos no tema single «Ouve».
Em Abril têm início os espectáculos temáticos dedicados exclusiva e cronologicamente aos discos originais da banda. São recuperados pelos Delfins os arranjos originais dos temas e convidados aqueles que na altura, de uma forma ou doutra, estiveram ligados ao grupo. Em Junho arranca a tournée «O Caminho da Felicidade II», com apoio da Rádio Comercial, em território nacional, depois de uma ante-estreia dupla em Toronto, Canadá, onde o grupo não voltava desde 1998. Festejando o Euro 2004, a tour passa por todas as cidades dos estádios, em dias de jogo, nos aeródromos das praças principais. A Tournée encerrou em Setembro, com o 2º espectáculo de abertura do Free Port, em Alcochete, perante uma plateia lotada de 7 mil pessoas.
Os Delfins, em 2005, passam a ser representados pela agência e management Magic Music, e iniciam a sua 1ª tourñée acústica em 20 anos, De Corpo e Alma. é uma tournée que passa por 20 localidades, destinando-se apenas aos cine-teatros e auditórios, e que revisita a carreira do grupo em formato acústico. A 4ª data, o regresso do grupo a Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval, esgota com uma semana de antecedência.
O final desse ano marca a edição do primeiro disco ao vivo resultante desse mesma digressão e também o 2º DVD com o espectáculo do auditório do Centro Cultural de Belém realizado nesse ano. Ainda durante esse ano, são ainda convidados para fazerem o hino oficial das comemorações do centenário do Sporting que se chama "Leão de Fogo". A ideia acústica teve continuidade no ano seguinte com mais 15 espectáculos em auditório e cine-teatros espalhados pelo País. Nesta segunda etapa da tournée acústica" De Corpo e Alma" tinha a particularidade de serem apresentados temas que iriam fazer parte de um novo disco de originais, ainda antes de serem gravados.
No final da digressão, em Outubro de 2006, o grupo viajou até Inglaterra para gravar o novo disco nos Estúdios The Ecology Rooms, em Dover, trabalhando com o conceituado produtor Chris Tsangarides. .
O disco que se viria chamar simplesmente "Delfins", que teve saída em Abril de 2007, marcou uma nova sonoridade no grupo Powerpop recriando o estilo que tinha vigorado no passado. O disco é apresentado nesse mês no Musicbox, em Lisboa, abrindo uma série de espectáculos por café-concertos pelo País. Apesar de ter um novo disco, com uma nova sonoridade, o grupo, estranhamente, manteve-se afastado dos grandes eventos ,nomeadamente a nível dos vários festivais de Verão, realizados em Portugal.
No ano seguinte, Fernando Cunha anunciou o seu abandono dos concertos da banda, sendo entretanto substituído por Mário Andrade na guitarra. Todavia, Fernando Cunha ainda participou no disco gravado no auditório da RFM. Este CD, antecipava algumas músicas do futuro álbum de originais juntamente com alguns clássicos da banda.
O disco, gravado no auditório da RFM., incluía temas que foram emitidos ao vivo a 19 de Abril e gravados durante a semana de preparação de emissão no auditório.
É neste ano que tocam, pela primeira vez, em pleno alto mar num cruzeiro a Marrocos.
A 7 de Julho de 2008, os Delfins anunciaram que decidiram terminar a sua carreira e abandonar os palcos em 2009, quando completassem 25 anos de actividade.
O último ano de existência do grupo com a grande tournée "25 anos, 25 êxitos e um abraço" marca igualmente o regresso da banda a Macau, em finais de Outubro.
Mas antes disso, em Dezembro de 2008 saiu o último álbum de originais dos Delfins, "A Solidão do Sonhador e Outros Vôos do Grande Urso Branco" que conta com alguns músicos convidados como João Mosk, Luis Raimundo ou Magala. " Há uma razão" foi o primeiro single extraído do álbum.
Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, Youtube e Letras.mus.br
Delfins
Sou Como um Rio
Eu sempre gostei de ti
Eu sempre te conheci
Nunca pensei que me deixasses só
Eu sempre te procurei
Eu nunca te abandonei
Nunca pensei que te sentisses só
Sou como um rio
Que vive só para ti
Correndo só para te ver
Sou como um rio
Que acaba ao pé de ti
Foi sempre assim
Gostar de ti
Poque é que tudo acabou?
O que é que para ti mudou?
Que agora tenho de viver sem ti
Sou como um rio
Que vive só para ti
Correndo só para te ver
Sou como um rio
Que acaba ao pé de ti
Foi sempre assim
Gostar de ti
Eu sempre gostei de ti
Eu sempre te conheci
Nunca pensei que me deixasses só
Eu sempre te procurei
Eu nunca te abandonei
Nunca pensei que te sentisses só
Sou como um rio
Que vive só para ti
Correndo só para te ver
Sou como um rio
Que acaba ao pé de ti
Foi sempre assim
Gostar de ti
Poque é que tudo acabou?
O que é que para ti mudou?
Que agora tenho de viver sem ti
Sou como um rio
Que vive só para ti
Correndo só para te ver
Sou como um rio
Que acaba ao pé de ti
Foi sempre assim
Gostar de ti
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