NOTA PRÉVIA: Pela primeira vez abrimos uma excepção neste blogue para elogiar uma artista que, vá lá saber-se porquê, não tem tido oportunidades para se lançar numa merecida carreira a solo. Se conhece a voz da Diana sabe do que falo, se não conhece, escute-a com atenção. É uma voz de eleição...
Fica justificada a excepção nestas duas razões: a excelência da voz de Diana e o quase nulo reconhecimento pelo público do seu talento.
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Diana Basto nasce no Porto a 7 de Maio de 1973 e começa a cantar aos 15 anos num grupo coral, onde é contralto. Permanece no coro durante dois anos e é aí que aprende a cantar em grupo. Finda esta experiência, surge a oportunidade de cantar a solo e, durante algum tempo, canta somente com o acompanhamento de uma guitarra. Aos 18 anos, faz parte da Small Band Show, uma banda vocacionada para tocar versões de outros grupos na área da pop/rock, onde é vocalista durante cerca de cinco anos, aprendendo, durante esse período, a tocar alguns acordes de guitarra.
Por volta dos 21 anos, ingressa, como cantora, na Just Soul Orchestra, uma oportunidade que lhe permite alargar os seus horizontes até ao universo da música soul. Frequenta então a Escola de Jazz do Porto e começa, de maneira geral, a conviver mais com o mundo da música. Durante três anos, concilia os estudos com a actividade musical, mas acaba por não conseguir manter as duas ocupações, vendo-se forçada a abandonar os projectos em que então trabalhava (nomeadamente, a Just Soul Orchestra).
Em Setembro de 1996, participa no disco "Tempo" de Pedro Abrunhosa, onde faz coros, e acaba mesmo por integrar a banda de apoio de Abrunhosa, os Bandemónio, com os quais parte em digressão para realizar todos os concertos da banda entre 1997 e 1998, em Portugal e no Estrangeiro.
Diana aceita novo convite, desta feita, para ser directora vocal do musical "O Rapaz de Papel", integrado no Festival dos Cem Dias, que antecedeu a abertura da Expo-98 de Lisboa, isto depois de quase um ano de ensaios e da gravação da maqueta da banda sonora do espectáculo.
Finalmente, com 25 anos, e a convite de Pedro Abrunhosa e da Polygram, grava o seu primeiro álbum a solo, "Amanhecer". Foi a concretização do sonho de uma vida. O disco, editado em 1998, conta com a participação de grandes profissionais, dando-lhe a oportunidade de trabalhar novamente com Tom Tucker, um dos melhores engenheiros de som com quem já contactou. O primeiro single retirado de "Amanhecer" é "Grita, Sente", uma canção em que Diana Basto dá a conhecer ao grande público a sua voz, e que é mesmo incluído no genérico final da telenovela brasileira "Torre de Babel".
Entretanto, passou a intergar os Ceia dos Monges , projecto liderado por José Flávio Martins, dos Frei fado d'el Rei.
Gonçalo Passinhas in Cotonete
Nota: o presente post recolheu informação do Cotonete, Youtube e Letras.mus.br
Nota: o presente post recolheu informação do Cotonete, Youtube e Letras.mus.br
Diana Basto
Grita, Sente...
O tempo vai, o tempo vem
Como a verdade e o mar
O mundo dá o que o mundo tem
A liberdade e o luar
E um dia
O céu não nasce azul
Mãos que um pássaro voou
Deixem que esta mão se bata por ti
Já não há razão pra que nada seja assim
Não é a dor que é cruel
É o amor que rasga a pele
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu até morrer
Prende, quente, o meu rosto de guerreira e de mulher
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu amanhecer
Prende, quente, o meu corpo junto ao teu até morrer
(Grita, sente) de guerreira e de mulher
(Prende, quente) junto ao teu até morrer
(Grita, sente) de guerreira e de mulher
(Prende, quente) junto ao teu até morrer
(Grita, sente)
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