Grace Jones - nascida em Spanish Town, Jamaica, a 19 de Maio de 1948 - é uma modelo, cantora e actriz jamaicana radicada nos Estados Unidos.
Antes de se tornar numa modelo de sucesso em Nova Iorque e Paris, Grace estudou teatro na Universidade Syracuse no estado de Nova Iorque.
Jones assinou um contrato com a Island Records em 1977, que resultou num estouro de hits Disco e Dance, e uma enorme resposta positiva do público. Os três álbuns Disco que gravou - "Portfolio" (1977), "Fame" (1978) e "Muse" (1979) - geraram grande sucesso no mercado da época. Durante esse período, Grace também se tornou numa musa para Andy Warhol, que a fotografou incontáveis vezes. Jones também o acompanhou em várias ocasiões ao famoso clube Studio 54, em Nova York.
No final dos anos 70, Jones adaptou-se à música New Wave e decidiu criar um estilo diferente para si própria. Ainda na Island Records, lançou os álbuns "Warm Leatherette" (1980) e "Nightclubbing" (1981). esses álbuns incluíram readaptações de canções dos The Pretenders, Sting, Iggy Pop, Roxy Music, Flash and the Pan, The Normal, Ástor Piazzolla e Tom Petty.
Jones ainda marcou presença nas trilhas sonoras de novelas brasileiras. "That's The Trouble" fez parte da trilha de "Locomotivas", de 1977; "I Need a Man", de "Sem Lenço, Sem Documento" (1977/1978); em 1978, "La Vie En Rose" foi hit em "O Pulo do Gato", e "Do Or Die" fez parte da trilha internacional da novela "Pecado Rasgado".
Em paralelo com a sua transformação musical, Jones também mudou o seu visual "dramaticamente", criado em parceria com o estilista Jean-Paul Goude, com quem se casou e teve um filho. Jones adoptou um look severo e andrógino, com um corte de cabelo em formato quadrado e roupas acolchoadas. As capas icónicas de "Nightclubbing" e, em seguida, "Slave To The Rhythm" (1985) exemplificaram essa nova identidade. Até hoje, Grace Jones é conhecida pelo seu look único tanto quanto pela sua música. A sua colaboração com Sadkin e Blackwell continuou com o álbum "Living My Life" (1982), influenciado pelo dub-reggae.
A meio dos anos 80, trabalhou com Trevor Horn para o álbum "Slave To The Rhythm" e com o produtor Nile Rodgers para o álbum "Inside Story" (1986) - o seu primeiro álbum após sair da Island Records. "Inside Story" produziu o seu mais recente hit que entrou na Billboard Hot 100, "I'm Not Perfect (But I'm Perfect For You)," uma das diversas canções que ela co-escreveu com Bruce Woolley. O álbum "Bulletproof Heart" (1989) atingiu o primeiro lugar nos tops Hot Dance Music/Club Play com o hit "Love On Top Of Love". Jones também alcançou grande sucesso no Reino Unido. Até hoje, Grace Jones lançou 43 singles e muitas de suas canções são consideradas como clássicos nos dias de hoje.
Grace Jones é uma cantora contralto e domina algumas técnicas de soprano. A sua extensão vocal mede duas oitavas. São duas as formas de cantar que predominam no seu trabalho: o monótono canto-falado como nas canções "Private Life" e "Walking In The Rain", e o modo quase soprano como em "La Vie En Rose" e "Slave To The Rhythm". Além de ser dona de vocais fortes, autoritários e hipnóticos, Jones também toca acordeão.
O visual andrógino de Grace Jones, que inclui vestimentas, maneiras e estatura (1,79m), foi uma grande influência no movimento "power dressing" dos anos 80, expresso também em artistas como Cher, Annie Lennox (Eurythmics) e Claudie Fritsch-Mentrop (Desireless). Grace também exemplificou o corte de cabelo em "caixa" dos anos 70, que seria usado em seguida por muitos negros da América na década seguinte. Grace manteve uma carreira de actriz em paralelo com a sua música.
A sua forte presença e visual foram "transportados" para o seu trabalho de palco rapidamente: as suas performances mostraram diversas personagens, com roupas peculiares e forte atitude. Um bom exemplo disso foi a sua colaboração com o artista visual Keith Haring, que pintou o seu corpo com símbolos tribais e a vestiu com uma armadura de fios. Haring também pintou o corpo de Jones no clip de "I'm Not Perfect (But I'm Perfect For You)".
Em 2000, Grace Jones gravou "The Perfect Crime", uma canção up-tempo para o Danish TV, escrita pelo compositor Floppy M.
No dia 20 de Outubro de 2006, o CD triplo "Ultimate Collection" foi lançado na Europa pela CCM, numa edição limitada. No dia 3 de Novembro do mesmo ano, Jones compareceu a uma reunião de pessoas que compartilhavam do mesmo sobrenome, cantando "Slave To The Rhythm" e "Pull Up To The Bumper".
Embora o seu último álbum de estúdio tenha saído em 1989, Grace Jones nunca deixou de se apresentar ao vivo. Prefere seguir o estilo underground nos seus shows, sem grandes divulgações, o que coloca os seus fãs numa "emocionante caçada". Num honroso regresso ("comeback") o produtor Ivor Guest confirmou que Grace já terminou de gravar o seu novo álbum, com a canção "Corporate Cannibal" como primeiro single. Nick Hooker dirigiu o primeiro clip para o novo álbum. Outros participantes desse lançamento são Sly and Robbie, Brian Eno, Wally Badarou, Tricky, Uzziah "Sticky" Thompson, Mikey "Mao" Chung, Barry Reynolds, John Justin, Martin Slattery, Philip Sheppard, Paulo Goude, Robert Logan, Don-E e Tony Allen, sob os cuidados de Cameron "Engine" Craig.
Em Outubro de 2008 Grace "regressa" com o álbum "Hurricane".
O trabalho de Jones como actriz em grandes filmes começou com o papel de Zula, uma amazona no filme "Conan, o Destruid, já tinha aparecido em filmes de produção de "baixo orçamento", frequentemente com conteúdo sexualmente explícito. Em seguida, ela desempenhou o papel de May Day, no filme 2007: A View To A Kill" (1985).
Jones também apareceu em vários outros filmes, incluindo "Vamp" (1986), onde interpretou uma exótica dançarina vampírica chamada Katrina, usando a pintura corporal de Keith Haring. Grace também fez o papel de Helen Strange no filme "Boomerang", de Eddie Murphy - para o qual gravou a canção-título do filme, "7 Day Weekend" - em 1992.
Em 2001, apareceu, juntamente com Tim Curry, em "Wolf Girl (a.k.a Blood Moon", como um travesti e aberração de circo chamado Christoph/Christine. Apareceu num episódio do seriado "Beastmaster" como a Guerreira Impatra.
Basta olhar para Grace Jones para saber que incontáveis controvérsias sempre existiram em seu redor. Em 1981, esbofeteou o apresentador de talk show Russel Harty, após este lhe ter virado as costas e a ter ignorado no decurso de uma conversa. Tal facto ficou em primeiro lugar num inquérito, em 2006, da BBC sobre os momentos mais chocantes do mundo dos talk shows.
Em Setembro de 1987, posou nua para a Playboy num ensaio sensual ao lado do seu namorado da época, o fisiculturista e actor Dolph Lundgren. Outro incidente aconteceu em 1998, quando Jones foi banida de todos os domínios da Disney por ter mostrado os seus seios num show na Disneylândia.
Eem Abril de 2005, Jones foi acusada de agredir verbalmente um gerente de comboio da Eurostar e foi aparentemente convidada a se retirar do dito, ou saiu pela sua própria vontade, dizendo mais tarde que havia sido maltratada.
Jones namorou os actores/fisiculturistas Dolph Lundgren e Sven-Ole Thorsen nos anos 80. Em Fevereiro de 1996, ela casou-se com um guarda-costas chamado Atila Altaunbay. Grace tem um filho chamado Paulo, fruto de seu antigo relacionamento com Jean-Paul Goude. Paulo faz parte de um grupo pop francês chamado La Gouache. Em Agosto de 2006, ficou noiva de Ivor Guest, o 4º Visconde Wimborne.
Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, Youtube e Letras.mus.br.
Grace Jones
Slave to The Rhythm
Work all day, As men who know,
Wheels must turn, To keep the flow,
Build on up, Don't break the chain,
Sparks will fly When the whistle blows,
Never stop the action,
Keep it up, keep it up,
Work to the rhythm, Live to the rhythm,
Love to the rhythm, Slave to the rhythm,
Axe to wood, In ancient time,
Man machine, Power line,
Fires burn, Heart beats strong
Sing out loud, The chain gang song
Never stop the action,
Keep it up, keep it up,
Breathe to the rhythm, Dance to the rhythm,
Work to the rhythm, Live to the rhythm,
Love to the rhythm, Slave to the rhythm.
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