quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Carlos Paredes - Verdes Anos






Carlos Paredes - nascido em Coimbra, a 16 de Fevereiro de 1925, e falecido em Lisboa, a 23 de Julho de 2004 - foi um compositor e guitarrista português.

Paredes foi agraciado com a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada - de seu nome completo Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico - que é uma Ordem honorífica portuguesa que herdou o nome da Ordem de Santiago, extinta em 1834, e que é concedida por mérito literário, científico e artístico. Foi uma das Ordens restauradas em 1918.

Paredes foi um dos grandes guitarristas lusitanos e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pai, avô, e tio, tendo sido o pai, Artur Paredes, o grande mestre da guitarra de Coimbra - mantém um estilo coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação era do Fado de Coimbra. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições. Ficou conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.


Vida

Filho do famoso compositor e guitarrista mestre Artur Paredes, neto e bisneto de guitarristas, Gonçalo Paredes e António Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano. Frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".

Em 1934, a família muda-se para Lisboa, o pai era funcionário do BNU, e vem transferido para a capital. Abandona a aprendizagem do violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai e do meu avô".

Carlos Paredes inicia em 1949 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Não chega a concluir o curso liceal e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se, em 1949, funcionário administrativo do Hospital de São José.

Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, e é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública, na sequência do seu julgamento. Durante este tempo, andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas, na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»

Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme "Os Verdes Anos": «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.

Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e, em 1967, gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".

Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que esteve preso nunca gostou muito de o comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». É reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e, por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.

A sua paixão pela guitarra era tanta que - conta o proprio - certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».

A 10 de Junho de 1992 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

Uma doença do sistema nervoso central, (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu a 23 de julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional. Foi sepultado no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

"Quando eu morrer, morre a guitarra também." (Carlos Paredes)

O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”


Obras

Álbuns

1967 «Guitarra portuguesa»
Com acompanhamento de Fernando Alvim, "Guitarra Portuguesa" foi registado no estúdio de Paço de Arcos da Valentim de Carvalho pelo mítico engenheiro de som Hugo Ribeiro. Distanciando-se da tradição formalista da guitarra de Coimbra, explorando de modo inspirado a arte da miniatura melódica, Paredes revela-se um compositor delicado e um instrumentista fulgurante. Depois deste álbum, a guitarra nunca mais foi a mesma.

Variações em Ré maior
Porto Santo
Fantasia
Melodia N.2
Dança
Canção verdes anos
Divertimento
Romance N.1
Romance N.2
Pantomima (sem acompanhamento)
Melodia N.1
(Acompanhamento à viola de Fernando Alvim)


1971 «Movimento perpétuo»
Ao segundo álbum, Carlos Paredes provava que o primeiro não havia sido um acaso. "Movimento Perpétuo" era o som de um perfeccionista em controlo absoluto, capaz de construir delicadas filigranas de improvável sustentação, sem nunca perder de vista a economia.

Movimento perpétuo
Variações em ré menor
Danças portuguesas N.2
Variações em mi menor
Fantasia N.2
Valsa
Variações sob uma dança popular
Mudar de vida - tema
Mudar de vida - música de fundo
António Marinheiro - tema da peça
Canção

1980 – “O oiro e o trigo” (editado na RDA)

1983 «Concerto em Frankfurt»
Canto do amanhecer
Canto de trabalho
Canto de embalar
Canto de amor
Canto de rua
Canto de rio
A montanha e a planície
Dança palaciana
Sede
Dança dos camponeses
In Memoriam
Festa da Primavera
Variações


1987 «Espelho de Sons»
Coimbra e o Mondego: Variações
- Variações sobre o Mondego, de Gonçalo Paredes
- Variações em Ré Menor, de Artur Paredes
- Variações em Lá Menor, de Artur Paredes
Os amadores: Desenho duma melodia
- Amargura
- O discurso
A canção: Melodia para um poeta
- Canção de Alcipe
O teatro: A noite
- O fantoche
Lisboa e o Tejo: Canto do amanhecer
- Serenata
- Dança palaciana
- Canto de trabalho
- Jardins de Lisboa (Verdes anos)
- Canto de rua
- Canto do rio
A dança: Prólogo - Abertura para um bailado
- Raiz (Dança melancólica)
- Dança de camponeses
A mãe e o lar: Canto de embalar
- Canto de amor
Contrastes: Sede
- Canto da primavera

1989 «Asas Sobre o Mundo»
Asas sobre o mundo
Nas asas da saudade
Canto do amanhecer
Canto de rua
Canto de trabalho
Canto de amor
Verdes anos
Canto de embalar
Dança dos camponeses
Marionetas
Raiz
Sede
Canto de primavera
Variações sobre o Mondego
Variações sobre o Mondego N.1
Variações sobre o Mondego N.2
Canto do Tejo
Serenata no Tejo
Fado moliceiro
Desenho duma melodia
O discurso
A noite
Amargura
1994 - «O Melhor dos Melhores»
1996 – “Na corrente” (compilação de material inédito)

2000 «Canção para Titi: Os inéditos 1993»
Memórias
Valsa diabólica
Uma canção para minha mãe
Escadas do quebra costas
Canção para Titi
Mar Goês
Arcos do jardim
Arco de Almedina
Discurso


Álbuns em colaboração

1970 – “Meu país”, de Cecília Melo

1975 – “É preciso um país”, com Manuel Alegre

1986 «Invenções Livres», com António Vitorino d'Almeida
Improviso 1
Improviso 2

1990 – “Dialogues”, com Charlie Haden


Antologias

1998 – O Melhor de Carlos Paredes: Guitarra

2002 - Uma Guitarra com Gente Dentro

2003 - O Mundo segundo Carlos Paredes (obra completa)

2010 - A Voz da Guitarra


EPs
1962 – "Variações em Si Menor / Serenata / Variações em Lá Menor / Danças"
1963 – “Guitarradas sob o Tema do Filme «Verdes Anos»”


Filmes
A música de Carlos Paredes, composta com esse fim ou não, foi utilizada em diversos filmes:

1960 – “Rendas de metais preciosos” de Cândido da Costa Pinto
1962 – “Verdes anos” de Paulo Rocha e “P.X.O.” de Pierre Kast e Jacques Doniol-Valcroze
1964 – “Fado corrido” de Jorge Brum do Canto
1965 – “As pinturas do meu irmão Júlio” de Manoel de Oliveira
1966 – “Mudar de vida” de Paulo Rocha e “Crónica do esforço perdido” de António de Macedo
1968 – “A cidade” de José Fonseca e Costa e Tráfego e estiva” de Manuel Guimarães
1969 – “The Columbus route” de José Fonseca e Costa e “Na corrente” (documentário para a televisão) de Augusto Cabrita, composto de improviso
1970 – “Hello Jim” de Augusto Cabrita
2006 - “Movimentos Perpétuos: Tributo a Carlos Paredes” de Edgar Pêra


Outros

1971 - Paredes compôs a música para a peça “O avançado centro morreu ao amanhecer” de Augustin Cuzzani encenada pelo Grupo de Teatro de Campolide
1982 – “Danças para uma guitarra”, coreografia de Vasco Wellenkamp sobre música de Carlos Paredes
1984 - Compôs a música para a peça “O Avarento”, de Molière, produção do Teatro Na Caixa, encenada por Adolfo Gutkin
1989 – Paul McCartney integra o tema “Dança” na música ambiente da sua digressão mundial
1991 – Acompanhado por Luísa Amaro, é convidado especial dum concerto que os Madredeus realizaram no Coliseu dos Recreios de Lisboa, posteriormente editado com o título “Lisboa”
1992 – A RTP grava um espectáculo de Carlos Paredes (acompanhado por Luísa Amaro e Fernando Alvim) e com a participação entre outros de Nuno Guerreiro, Mário Laginha e Rui Veloso




Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e de letras.mus.br





Nota: dado o tema ser instrumental, não tem, logicamente, letra.



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Emerson, Lake & Palmer (aka ELP) - Black Moon







Emerson, Lake & Palmer (aka ELP) foi uma banda de rock progressivo britânica formada nos anos 70 por Keith Emerson (teclado), Greg Lake (guitarra, baixo e vocais) e Carl Palmer (bateria).

A banda entrou para história da música por ser a primeira banda de rock a usar um sintetizador, na época um aparelho gigantesco, monofónico e analógico, num show, em 1970. Entre os seus sucessos, destacam-se "From the Beginning", "Lucky Man" e "Ces't la vie".


História

A banda foi formada em 1970. O seu nome quase foi Hendrix, Emerson, Lake, and Palmer (ou HELP). Em 1969, Keith Emerson estava tocando com os The Nice, e Greg Lake estava tocando com os King Crimson. Após tocarem nos mesmos concertos algumas vezes, os dois tentaram trabalhar em conjunto, mas perceberam que os seus estilos não eram compatíveis, mas sim complementares. Desejavam firmar uma banda composta por teclado, baixo e bateria, molde que Emerson já vinha desenvolvendo com os The Nice. ASssim sendo, saíram à procura de um baterista até encontrarem Carl Palmer (ex Atomic Rooster).

Os primeiros quatro anos foram muito férteis em criatividade. Lake produziu os primeiros seis álbuns da banda, começando por "Emerson, Lake and Palmer" (álbum) em 1970, que continha o hit "Lucky Man". "Tarkus" (de 1971), foi o primeiro álbum conceitual de sucesso da banda, descrito como uma história de evolução reversa. A gravação ao vivo de 1971 da interpretação da obra de Modest Mussorgsky Pictures at an Exhibition foi um sucesso, o que contribuiu para a popularidade da banda. O álbum de 1972 "Trilogy" continha o single mais vendido da banda, "From the Beginning".

No final de 1973, o álbum "Brain Salad Surgery" foi lançado, e tornou-se o álbum de estúdio mais famoso da banda. As letras foram parcialmente escritas por Peter Sinfield, que foi o criador do conceito King Crimson e único letrista nos seus primeiros quatro álbuns. As subsequentes tournées mundiais foram documentadas numa gravação ao vivo tripla, intitulada "Welcome Back my Friends to the Show that Never Ends", um trecho contido na música mais famosa do álbum, "Karn Evil 9".

A sua maior apresentação foi o modesto show Isle of Wight Festival, em Agosto de 1970, um dos últimos grandes festivais da era Woodstock. No final da apresentação, Emerson e Lake disparam dois canhões posicionados nas laterais do palco. Em Abril de 1974, os ELP eram a atracção principal do California Jam Festival, sobrepondo bandas como os Deep Purple. O evento foi televisionado em todo os Estados Unidos, e é considerado como o auge da carreira da banda.

O som dos ELP era dominado pelo órgão Hammond e pelo sintetizador Moog de Emerson. As composições da banda eram muito influenciadas pela música erudita do período clássico, com adições de jazz e hard rock. Pode-se dizer que, pelas citações clássicas, a banda se encaixa também no subgênero do rock progressivo clássico.

Em apresentações, a banda exibia uma mistura de virtuosidade musical e desempenhos teatrais. Os seus shows extravagantes e muitas vezes agressivos receberam muita crítica, apesar de espectáculos do rock posteriores terem extrapolado muito mais nesses quesitos. O teatro limitava-se a carpetes persas, um piano girando e um órgão Hammond sendo molestado no palco (era sempre o mesmo órgão, modelo L100, sendo sempre reparado durante a noite para o próximo show). Outro factor incomum era que Emerson levava um sintetizador Moog completo (um enorme e complexo instrumento nas melhores condições) para as apresentações, o que adicionava grande complexidade para a realização das tournées.

Os ELP pararam por três anos para reinventar a sua música, mas perderam contacto com a cena musical em transição. Fizeram tournées pelos Estados Unidos e Canadá em 1977 e 1978, com os álbuns “Works vol.2” e “Love Beach”, onde ocorreram certas críticas negativas da impressa e mesmo dos fãs mais incondicionais. No período que se seguiu, lançaram também inúmeras colectâneas e registos ao vivo: “Welcome back my friends to the show that never ends. Ladies and gentlemn: Emerson, Lake & Palmer” (74); “In Concert” (79) ; “Best of Emerson lake & Palmer” (80) para manter o contacto directo com o seu público. Mas com a expansão dos movimentos disco, punk e new wave, a banda não conseguiu manter-se como inovadores da música. Terminaram a banda por conflitos pessoais.

O seu último álbum de estúdio foi "Love Beach", em 1978, sendo ignorado pelo próprio trio, que admitiu que ele representava somente "obrigações contratuais". Não somente a imprensa, mas também os fãs consideraram que a banda estava cansada, algo que Lake admitiu em várias entrevistas. "Side One" consiste de várias músicas curtas, numa tentativa de emplacar canções na cena pop. Em "Side Two", "Memoirs of an Officer and a Gentleman" é uma narração de quatro partes da história de um soldado na Segunda Guerra Mundial, com tons de tragédia e triunfo. A capa do álbum mostrou o lado ridículo da banda, e Palmer cita que estavam parecendo os Bee Gees.


Retorno parcial

Em 1985, Emerson e Lake reformaram o Emerson, Lake & Palmer, passando a designar-se Emerson, Lake & Powell desta vez com o baterista de heavy metal Cozy Powell. Palmer não aceitou participar da reunião, preferindo manter-se com os Asia. Rumores também ligavam Bill Bruford à nova formação, mas o ex-baterista dos Yes estava com os King Crimson e o seu novo grupo Earthworks. Emerson, Lake & Powell teve sucesso razoável, com o single "Touch and Go" gerando espaço nas rádios e na MTV. Apesar disso, a tensão já antiga entre Lake e Emerson ressurgiu na tournée de 1986. Emerson e Palmer, posteriormente, uniram-se a Robert Berry para formar a banda 3, que não obteve sucesso.


Retorno completo

A formação original da banda ressurgiu em 1992, com o álbum de volta "Black Moon". As tournées de 1992 e 1993 tiveram bastante sucesso, culminando com a apresentação no Wiltern Theatre em Los Angeles no início de 1993. Mas nessa época Palmer estava sofrendo da síndrome do túnel carpal enquanto que Emerson estava em tratamento por lesão por esforço repetitivo e também sofreu um acidente de moto que afectou seriamente um tendão da sua mão direita, causando perda da habilidade técnica que antes possuía. Não foi surpresa que o álbum seguinte, "In the Hot Seat" (1994), não tenha tido muita resposta do público e da imprensa, contendo composições modestas e performance fraca de Emerson.

Após sessões de fisioterapia e cirurgias, Emerson recuperou os movimentos da mão satisfatoriamente, de modo que os Emerson, Lake e Palmer puderam entrar em tournée novamente. As últimas tournées da banda foram em 1996, 1997 e 1998. Apresentaram-se no Japão, América do Sul, Europa, Estados Unidos e Canadá. O seu último show foi em San Diego, Califórnia, em 1998.

Conflitos sobre o novo álbum conduziram a um novo fim da banda. Lake insistiu em produzir o novo álbum, já que ele havia produzido todos os grandes álbuns do ELP na década de 1970. Emerson reclamava em público (pela Internet) que, apesar dele e Palmer estarem trabalhando diariamente para manter as suas qualidades musicais, Lake não fazia o mesmo esforço.

Emerson fez tournée pelo Reino Unido com a sua antiga banda The Nice durante 2002 passando a fazer apresentações com a Keith Emerson Band de 2004 a 2006. Em 2008, finalmente, lançou o seu primeiro álbum de estúdio com canções inéditas desde "Black Moon", intitulado "Keith Emerson Band featuring Marc Bonilla", incluindo composições que fariam parte do álbum que o ELP pretendia lançar após a sua última tournée. Palmer excursionou com a Carl Palmer Band, até retornar aos Asia em 2006 na volta de sua formação original. Lake fez tournée pelos Estados Unidos com Ringo Starr em 2001 e, mais recentemente, gravou com os The Who, voltando a eventuais apresentações solo.

Para surpresa de muitos, no final de 2009 a Classic Rock Magazine anunciou que os ELP seriam uma das atracções principais da primeira edição do High Voltage Festival. Tal evento foi realizado em Julho de 2010 na cidade de Londres. Para os ELP veio a ser uma celebração dos 40 anos do grupo. Antecedendo o acontecimento, Emerson e Lake excursionaram pelos Estados Unidos no primeiro semestre daquele ano apresentando novos arranjos de canções consagradas da banda. Segundo Lake, todos conversaram sobre a possibilidade de realizar novos shows e colaborar com novas composições após a apresentação no Festival, demonstrando que as diferenças do passado foram aparentemente superadas.

O ano de 2.016 ficará na memória dos fãs pela perda de dois integrantes da banda: Keith Emerson (teclista), em 10.03.2016, suicídio e Greg Lake (baixo e vocais), em 07.12.2016, após luta contra um cancro


Boato

Antes de confirmar Carl Palmer na banda, Mitch Mitchell (dos The Jimi Hendrix Experience) foi contactado. Mitchell interessou-se por um curto período sugerindo que Hendrix se juntasse também, pois a Band Of Gypsys estava prestes a se desfazer devido ao seu interesse em experimentar novos rumos. Nunca retomaram esta conversa com Mitchell, mas Palmer foi recrutado logo depois. No entanto, a história conhecida foi que por conflitos nas agendas dos músicos aquilo não foi possível, sendo o plano unir Hendrix após o Isle of Wight Festival (em 1970). Infelizmente Hendrix faleceu, reduzindo a banda à Emerson, Lake and Palmer. Essa história, na realidade, não passa de um boato criado pela imprensa, que foi desmentido pelo próprio Greg Lake.


Membros
Keith Emerson - teclado (ex-Nice)
Greg Lake - guitarra, baixo, vocal (ex-King Crimson)
Carl Palmer - bateria, percussão (ex-Atomic Rooster)


Discografia

Álbuns
1970 - Emerson, Lake and Palmer
1971 - Tarkus
1972 - Trilogy
1973 - Brain Salad Surgery
1977 - Works Volume 1
1977 - Works Volume 2
1978 - Love Beach
1992 - Black Moon
1994 - In the Hot Seat

Ao vivo
1972 - Pictures at an Exhibition
1974 - Welcome Back My Friends to the Show That Never Ends... Ladies and Gentlemen, Emerson, Lake & Palmer (álbum triplo)
1979 - In Concerty
1993 - Live at the Royal Albert Hally
1996 - Works Live (álbum In Concert com faixas bônus)
1997 - Live at the Isle of Wight Festival 1970

Compilações
1991 - The Atlantic Years - coleção de dois CD
1994 - The Best of Emerson, Lake & Palmer
1993 - The Return of the Manticore (Box Set)
2001 - Pictures at an Exhibition (álbum de 1972 remasterizado, com versões ao vivo e de estúdio)




Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e de letras.mus.br





Emerson Lake And Palmer

Black Moon



Every day I see a nwe cloud coming
There's one more hole in space
Every time I walk across the street
I feel the gas blowing in my face
We never learn even deserts burn
And all politicians lie
They don't do nothing till we reach high noon
Black moon

Ain't nobody gonna walk on water
When it falls like acid rain
Nobody gonna fake you out
Every poison stains
We're all struck here right in the middle
We never call the tune
If we don't get active we'll become immune
Black moon

In the night see the red sky burning
There's fire on the mountain
Oil slicks on the sea
The black moon is rising
How long will it be

you take a look around the world
The future never waits
We're skating on the thin ice
And we're in the hands of fate
What we need's a little redirection
To find our blue lagoon
You know it wouldn't come a moment too soon
Black moon





terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Elvis Costello - She






Elvis Costello, nome artístico de Declan Patrick Aloysius MacManus - nascido em Londres, a 25 de Agosto de 1954 - é um cantor, compositor e músico britânico. Costello teve participação nos primórdios do cenário pub rock britânico no meio dos anos 70 e, mais tarde, foi associado aos estilos de punk rock e new wave antes de se estabilizar como uma voz única e original nos anos 80. O seu alcance musical é impressionantemente amplo. Certo crítico escreveu que “Costello, a enciclopédia do pop, pode inventar o passado sob a sua própria imagem”.


Biografia

Começo de vida e carreira

MacManus nasceu no St. Mary's Hospital em Paddington (Londres), vivendo na região até aos dezasseis anos. Nascido numa família musical (o pai, Ross MacManus, cantava com Joe Loss), MacManus mudou-se com a mãe para Liverpool em 1971. Foi ali que ele formou a sua primeira banda, Flip City, com um estilo calcado no pub rock; tocaram até 1975/76, época em que MacManus passou a viver em Londres com a esposa e filho.

Costello teve diversos empregos enquanto continuava a compor. Iniciou mesmo uma tentativa agressiva de conseguir um contrato, o que provocou o incidente da sua prisão por atitute suspeita numa reunião de executivos de uma editora. Depois de mandar uma fita demo, foi contratado pela Stiff Records. O empresário na Stiff, Jake Rivera, sugeriu a mudança de nome (usando o primeiro nome de Elvis Presley e o sobrenome artístico de seu pai, "Day Costello", para formar “Elvis Costello”) e integrou-o numa banda de country/soft rock chamada “Clover”.


Anos 70

O primeiro álbum de Costello, "My Aim Is True" (1977) alcançou um sucesso comercial moderado, com Costello aparecendo na capa usando os óculos que se tornariam a sua marca registada, e apresentando uma semelhança chocante com Buddy Holly. Este lançamento "apresenta" Costello - ideia de Stiff - como um artista new wave e punk rock, apesar do facto de o álbum apresentar a conservadora balada “Alison” (uma das suas canções mais conhecidas). No mesmo ano, Costello recrutou a sua própria banda, The Attractions, composta por Steve Nieve (piano), Bruce Thomas (baixo) e Pete Thomas (bateria). Lançou o seu primeiro compacto de sucesso, o cinematográfico “Watching The Detectives”, gravado com Nieve e mais Steve Goulding (bateria) e Andrew Bodnar (baixo), ambos integrantes da banda Graham Parker & The Rumour.


Elvis Costello, 1979

Depois de uma badalada tournée com outros artistas da Stiff (capturada no álbum "Live Stiffs", notável pela versão do sucesso de Burt Bacharach/Hal David “I Just Don’t Know What To Do With Myself”), a banda lançou "This Year’s Model" (1978), uma gravação frenética preenchida com rouca energia e os versos afiados de Costtelo.

Em 1977, Costello participou do programa televisivo Saturday Night Live. Durante os ensaios, ele e os Attractions tocaram “Less Than Zero”. No entanto, quando chegou a hora da apresentação, Costello e a sua banda fizeram apenas a introdução da música e então – para choque dos produtores do programa – parou tudo, desculpou-se com a plateia e começou uma versão de “Radio, Radio”, que o programa pediu que não tocassem devido à sua mensagem anticorporativista (Costello também afirmou achar que “Less Than Zero” não faria muito sentido para o público americano). O produtor Lome Michaels ficou furioso, não só com o desafio de Costello mas também porque o programa foi tirado do ar. Costello só voltaria a ser convidado a tocar no Saturday Night Live novamente em 1989, não aparecendo em mais nenhum programa de televisão americano nos anos seguintes a esse incidente.

1979 foi, sem dúvida nenhuma, o ano do auge do sucesso comercial de Costello com o lançamento de "Armed Forces" (intitulado originalmente de "Emotional Fascism"). Inspirada pelas tournées constantes, a banda estava em grande forma e Costello evoluiu, notavelmente, o seu talento de compositor, passando a tratar de assuntos pessoais e políticos. Também encontrou tempo naquele ano para produzir o álbum de estreia da banda de ska The Specials.

O seu sucesso nos E.U.A foi severamente prejudicado, entretanto, quando Costello apelidou Ray Charles de “crioulo cego e ignorante” durante uma discussão com Bonnie Bramlett no bar do hotel Holiday Inn em Columbus, Ohio (sendo um comentário particularmente esquisito, pois Elvis trabalhava constantemente na campanha britânica Rock Against Racism tanto antes quanto depois disso).

Um contido Costello desculpou-se numa conferência de imprensa em Nova Iorque, dizendo que estava alcoolizado e que disse aquilo só para provocar Bramlett (e conseguiu pois ela deu~lhe um murro). No seu encarte da versão remasterizada de "Get Happy!!", Costello escreveu que recusou um convite para conhecer Charles pouco tempo depois do infame incidente: “qualquer desculpa depois de todos esses anos seria mais do que embaraçosa para todos os presentes, e tudo que eu pude fazer foi virar o meu rosto em vergonha e frustração sabendo que aquela era uma mão que eu provavelmente nunca apertaria… eu também descobri que a culpa é um fogo que arde sem qualquer sinal de limitação”. O incidente com Bonnie inspirou Costello a compor "Riot Act", canção presente no álbum "Get Happy!".


Anos 80

Possivelmente como outra afirmação do seu auto-imposto débito com a música negra, o álbum seguinte de Costello e os Attractions, "Get Happy!!", foi um inventivo pastiche do pop da new wave com a soul music. Seria o primeiro e, juntamente com King Of America, provavelmente o mais bem sucedido dos muitos experimentos de Costello com gêneros além dos quais é comumente associado. A brevidade das canções (20 faixas em aproximadamente 45 minutos) formatou o novo estilo da banda. Liricamente, as canções eram repletas da marca registada de Costello - o jogo de palavras - ao ponto de ele sentir mais tarde como se estivesse tornando numa auto-paródia, diminuindo o ritmo em composições posteriores.

"Trust", de 1981, soava mais pop, mas o resultado geral era claramente influenciado pelas tensões crescentes entre a banda, particularmente entre Bruce e Pete Thomas. Apesar do seu ecletismo, ‘’Trust’’ não obteve muita repercussão e foi o primeiro álbum de Costello a não gerar compactos de sucesso.

Depois da insatisfação comercial de "Trust", Costello deu um tempo à sua carreira de compositor e a banda seguiu para Nashville para gravar "Almost Blue", um álbum de versões de sucessos da música country compostos por Hank Williams (“Why Don’t You Lije Me (Like You Used To Do?)”), Merle Haggard, (“Tonight The Bottle Let Me Down”) e Gram Parsons (“How Much I Lied”). Com críticas variadas, algumas das quais acusavam Costello de estar ficando sofisticado, a gravação foi lançada com uma faixa que trazia a mensagem.

"Imperial Bedroom", de 1982, marcou um som mais obscuro, quase barroco, para Costello, em grande parte devido à produção de Geof Emerick, famoso por ser o engenheiro-de-som de várias gravações dos Beatles. Apresentando uma gama superior de canções – tanto musical quanto liricamente – este permanece como um de seus álbuns mais aclamados pela crítica, mas, novamente, fracassou em gerar compactos de sucesso. Costello disse não ter gostado da promoção do estúdio para o álbum, com fracos anúncios consistindo apenas da frase “Obra Prima?”.

1983 viu o lançamento de outra experimentação de pop-soul com "Punch The Clock", com backing vocals femininos e até uma banda de metais. Foi deste álbum que saiu o sucesso internacional “Everyday I Write The Book”, ilustrado por um profético videoclipe que apresentava sósias do príncipe Charles e da princesa Diana passando por uma crise doméstica numa casa suburbana.

A tensão entre a banda estava a ficar insuportável, e Costello, começando a sentir-se esgotado. Anunciou a sua aposentadoria e a separação do grupo, logo depois da gravação de "Goodbye Cruel World", em 1984. Com um número de canções fracas (e mesmo as melhores, mal produzidas), o disco não obteve muita repercussão, e até os mais fanáticos seguidores de Costello consideram "Goodbye" como o seu pior álbum.

A aposentadoria de Costello, embora de vida curta, foi acompanhada por duas colectâneas: "Elvis Costello: The Man" no Reino Unido, Europa e Austrália e "The Best of Elvis Costello and the Attractions" nos E.U.A.

Em 1985, Costello juntou-se ao seu amigo T-Bone Burnett para gravar um compacto intitulado “The People’s Limousine” sob o pseudónimo de “The Coward Brothers”. Neste mesmo ano, Costello produziu "Rum, Sodomy and the Lash" para a banda punk/folk Pogues. Foi aí que ele conheceu a sua segunda esposa, Cait O’Riordan, baixista dos Pogues.

Já em 1986 Costello estava a preparar-se para retomar a sua carreira. Trabalhando nos Estados Unidos com Burnett, mais uma banda contendo vários músicos de apoio de Elvis Presley e uma parte da formação do Attractions, produziu "King of America", um álbum firmado no som do violão country, complementado por algumas das suas melhores composições por bastante tempo. Foi nesta época que voltou, legalmente, a se chamar Declan MacManus, acrescentando um Aloysius como um nome do meio extra.

No final do mesmo ano, voltou ao estúdio com os Attractions e gravou "Blood And Chocolate", proclamado por um fervor pós-punk que não se via desde "This Year’s Model", de 1978. Também marcou o retorno do produtor Nick Lowe, que produziu os primeiros cinco álbuns de Costello. Foi neste disco que usou, pela primeira vez, o seu alter-ego “Napoleon Dynamite” (este apelido já tinha sido usado anteriormente em 1982, quando o lado-B do compacto “Imperial Bedroom” foi creditado à “Napoleon Dynamite & The Royal Guard”.)

Em 1987, Costello, com um novo contrato pela Warner Bros., deu início ao que seria uma longa parceria com Paul McCartney. Compuseram diversas canções juntos, incluindo “Veronica” e “Pads, Paws and Claws” do álbum "Spike" (1989), disco que também contém "God´s Comic") e “So Like Candy” e “Playboy to a Man” de Mighty Like A Rose (1991), ambos álbuns de Costello, e “My Brave Face”, “Don’t Be Careless Love”, “That Day Is Done” e “You Want Her Too”, de Flowers in the Dirt, “Back On My Feet” (Lado B do single Once Upon A Long Ago) e “The Lovers The Never Were” e “Mistress and Maid” de Off The Ground, lançados por McCartney. Em 1989, ele participou de um especial pela HBO, Roy Orbison and Friends, A Black and White Night, estrelando seu ídolo de longa data Roy Orbison, e foi convidado a participar no Saturday Night Live pela primeira vez desde 1977.


Anos 90

Em 1991, Costello lançou o supracitado "Mighty Like A Rose", tendo, nesta época, deixado crescer uma infame e longa barba.

Em 1993, Costello provou das águas da música clássica com uma aclamada colaboração com o Brodsky Quartet em "The Juliet Letters". Costello retorna ao rock and roll no ano seguinte num projecto que o reuniu com os The Attractions, "Brutal Youth".

Um álbum de versões gravado cinco anos antes foi lançado em 1995, ‘’Kojak Variety’’, seguido em 1996 por um álbum de canções que ele escrevera originalmente para outros artistas, "All This Useless Beauty". Este foi o último álbum do seu contrato com a Warner Bros.

Em 1996, colaborou com Burt Bacharach numa canção chamada “God Give Me Strength” para o filme ‘’Grace Of My Heart’’. Esta colaboração levou a dupla a compor e gravar um álbum juntos, "Painted From Memory", lançado em 1998 sob o seu novo contrato com a Mercury Records.

Em 1999, foi convidado a cantar a música "She" de Charles Aznavour para o filme "Notting Hill", música tema do casal "William Thacker (Hugh Grant) e Anna Scott (Julia Roberts).

Para o vigésimo quinto aniversário de Saturday Night Live, Costello foi convidado para o programa, onde reviveu a sua abrupta troca de músicas de 1977. Desta vez, entretanto, interrompeu “Sabotage”, dos Beastie Boys, tendo a banda ficado como a sua banda de apoio em “Radio, Radio”.


2000 até ao presente

Em 2001, Costello foi anunciado como o “artista em residência” na UCLA (embora ele tenha terminado fazendo menos aparições do que o previsto) e compôs músicas para um ballet. Também produziu e participou num álbum da cantora de ópera Anne Sofie von Otter, "For The Stars".

Em 2002, lançou um novo álbum, "When I Was Cruel", viajando em tournée com uma nova banda, os Imposters (na realidade, os Attractions com um baixista diferente, Davey Farragher). Costello separou-se da sua segunda esposa, Cait O’Riordan, no final do mesmo ano.

Em Março de 2003, Elvis Costello & The Attractions foram incluídos no Hall da Fama do Rock and Roll. Em Maio, o seu casamento com a cantora de jazz canadiana Diana Krall foi anunciado. Setembro viu o lançamento de "North", um álbum de baladas ao piano. Em Dezembro, Costello e Krall casaram na mansão londrina de Elton John.

Em 2004, a canção “Scarlet Tide” (co-escrita por Costello e T-Bone Burnett e usada no filme ‘’Cold Mountain’’) foi nomeada ao Óscar. Costello tocou-a na noite da premiação com Alison Krauss, que a canta na trilha sonora oficial.

Em Julho de 2004, o primeiro trabalho orquestral em larga larga escala de Costello, "Il Sogno", foi apresentado em Nova Iorque. O trabalho, um ballet inspirado na obra “Sonho de Uma Noite de Verão” de William Shakespeare, foi representado pela troupe de dança italiana Aterballeto, sendo um sucesso de crítica. Enquanto o escrevia, Costello, propositalmente, recusou-se a ouvir as interpretações anteriores de Mendelssohn e Britten em função de preservar a sua própria originalidade. Uma gama de estilos e temas musicais foi usado para representar os diferentes elementos dos personagens. "Il Sogno" foi lançado em CD em Setembro do mesmo ano pela Deustche Grammophon.

Costello também lançou outro álbum naquele mesmo mês: "The Delivery Man", um álbum de rock gravado em Oxford. Composto na sua maioria por blues, country e folk, "The Delivery Man" foi aclamado pela crítica como um dos melhores álbuns de Costello, e dá continuação à sua busca pessoal de lançar um disco diferente em cada um dos selos da gravadora Universal.

Ainda no contexto do álbum "The Delivery Man", em Outubro de 2005, Costello esteve no Brasil, desta vez não como "atracção-extra" (como no Free Jazz de 1995), mas como principal atractivo do TIM Festival daquele ano. Fez 3 shows, nos quais realizou um memorável apanhado da sua carreira: um no Rio de Janeiro, outro em Belo Horizonte e ainda um em São Paulo. Neste último, houve um comparecimento significativo de grandes nomes da música brasileira.

Em 2008, a banda de Pop/Rock norte-americana, Fall Out Boy contou com a participação de Elvis Costello no single "What a Catch, Donnie", do novo álbum do grupo chamado "Folie à Deux".

A 15 de Maio de 2010, Costello anunciou que não iria realizar dois concertos agendados em Israel em oposição ao tratamento dado por Israel aos palestinos. Num anúncio no seu site, Costello escreveu:
"Tem sido necessário lidar com as falsidades das propagandas, os jogos duplos e a linguagem histérica da política, a vaidade e o egocentrismo dos comunicadores públicos, de modo a seguir meus próprios pensamentos conflitantes."


Discografia

Álbuns

1977 - My Aim Is True
1978 - This Year's Model
1979 - Armed Forces
1980 - Get Happy!!
1981 - Trust
1981 - Almost Blue
1982 - Imperial Bedroom
1983 - Punch the Clock
1984 - Goodbye Cruel World
1986 - King of America
1986 - Blood and Chocolate
1989 - Spike
1991 - Mighty Like a Rose
1993 - The Juliet Letters
1994 - Brutal Youth
1995 - Kojak Variety
1996 - All This Useless Beauty
1996 - Costello & Nieve
1998 - Painted from Memory, com Burt Bacharach
2002 - When I Was Cruel
2002 - Cruel Smile
2003 - North
2004 - The Delivery Man
2004 - Il Sogno
2005 - Piano Jazz, com Marian McPartland
2006 - My Flame Burns Blue
2006 - The River in Reverse, com Allen Toussaint
2008 - Momofuku, com The Imposters
2009 - Secret, Profane & Sugarcane
2010 - National Ransom
2012 - If i cath you,feat Marconi Danilo


Coletâneas

1980 - Taking Liberties
1980 - Ten Bloody Marys & Ten How's Your Fathers
1987 - Out of Our Idiot
1993 - 2½ Years
2003 - Singles, Volume 1
2003 - Singles, Volume 2
2003 - Singles, Volume 3


Relançamentos pela Rhino

Todos os álbuns de estúdio de Costello até 1996 (com excepção de ‘’The Juliet Letters’’) foram relançados de 2001 a 2005 pela Rhino Records, sob a supervisão do próprio Costello e apresentando, em cada caso, um disco bônus de lados-B, outtakes, faixas ao vivo, versões alternativas e/ou demos das músicas. O som foi remasterizado e Costello escreveu o encarte de cada álbum, com suas reflexões sobre as músicas e anedotas da época de gravação.

Os discos bônus de ‘’Almost Blue’’ e ‘’Kojak Variety’’ destacam-se particularmente por conter, cada um deles, praticamente um novo álbum de material que foi gravado na época ou não lançado, ou que saiu no lado-B de compactos.

O disco bônus de ‘’Get Happy’’ também se destaca, com 30 faixas adicionais que o transformaram num álbum duplo com 50 canções.


Álbuns em Tributo

1998 - Bespoke Songs, Lost Dogs, Detours & Rendezvous - (vários artistas)
2002 - Almost You: The Songs of Elvis Costello - (vários artistas)
2003 - The Elvis Costello Songbook - Bonnie Brett
2004 - A Tribute to Elvis Costello - Patrik Tanner


Filmografia

1979 estreia-se no cinema como 'The Earl of Manchester' em Americathon
1984 como ‘Henry Scully' na série de televisão britânica Scully
1985 como o mágico inepto 'Rosco de Ville' em No Surrender
1987 como 'Hives the Butler' em Straight to Hell, estrelando Joe Strummer e Courtney Love
1997 como si mesmo em Spice World
1999 como si mesmo em Austin Powers: The Spy Who Shagged Me, tocando com Burt Bacharach
1999 como si mesmo em 200 Cigarettes
2001 como um defensor público e professor em Prison Song
2002 como si mesmo em How I Spent My Strummer Vacation, um episódio do The Simpsons
2003 Indicado ao Oscar na categoria “Melhor Canção Original” por “The Scarlet Tide” em Cold Mountain
2003 como 'Ben' no episódio “Farewell, Nervosa” da série Frasier
2003 apresentador convidado no The Late Show with David Letterman
2004 tocando a canção de Cole Porter "Let's Misbehave" em De-Lovely
2004 como si mesmo no seriado "Two and a Half Men", episódio 'Back Off Mary Poppins'
2006 interpreta-se a ele mesmo, numa ponta, no filme 'Delírios'
2009 interpreta-se a si mesmo, num episódio da série de tv americana "30 Rock", episódio no qual participa, juntamente com vários outros artistas, de uma música em prol da doação de um rim para o pai do personagem Jack Donaghy (Alec Baldwin)




Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e de letras.mus.br





Elvis Costello

She
  

She
May be the face I can't forget.
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay.
She maybe the song that summer sings.
May be the chill that autumn brings.
May be a hundred different things
Within the measure of a day.

She
May be the beauty or the beast.
May be the famine or the feast.
May turn each day into a heaven or a hell.
She may be the mirror of my dreams.
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell

She who always seems so happy in a crowd.
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry.
She maybe the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past.
That I'll remember till the day I die

She
Maybe the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is

She, she, she





segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Elle King - America's Sweetheart






Tanner Elle Schneider - nascida em Los Angeles (Calfórnia), a 3 de Julho de 1989 - mais conhecida pelo nome artístico Elle King, é uma cantora, actriz, e compositora norte-americana. O seu estilo musical abrange diversos géneros, dentre eles country, soul, rock e blues. Em 2012, Elle King lançou o seu extended play (EP) de estreia, "The Elle King EP", sob o selo das gravadoras RCA e Fat Possum Records. A faixa "Playing for Keeps", presente no disco, é a canção-tema da série "Mob Wives Chicago", do canal televisivo VH1.

O seu primeiro álbum de estúdio, "Love Stuff", foi lançado em 2015 e produziu o single "Ex's & Oh's", que alcançou o Top 10 na principal parada de singles norte-americana e recebeu duas nomeações ao Grammy.


Biografia

Infância e adolescência

Elle nasceu na cidade de Los Angeles (Califórnia), Estados Unidos. Filha da ex-modelo London King e do ex-integrante do elenco do programa Saturday Night Live e actor Rob Schneider.Os seus pais divorciaram-se e a sua mãe casou-se novamente. Elle cresceu vivendo no sul do estado de Ohio, entre as cidades de Wellston e Columbus.

Aos nove anos de idade, o seu padrasto, Justin Tesa, deu-lhe de presente um disco da banda feminina de hard rock The Donnas, momento que a cantora encara como o "momento crucial" que norteou a sua vontade de encetar uma carreira no mundo da música. Nesse mesmo tempo, Elle começou a ouvir outras bandas como The Runaways e Blondie, e teve a sua estreia cinematográfica no filme "Deuce Bigalow: Male Gigolo", estrelado pelo seu pai.

Três anos depois, aos onze anos de idade, Elle começou a tocar violão e a envolver-se com a música de artistas como Otis Redding, the Yeah Yeah Yeahs, Etta James, Aretha Franklin, Al Green, Hank Williams, Johnny Cash, AC/DC (Elle possui o logo da banda tatuado no seu braço), e Earl Scruggs.

O seu interesse pela música country e bluegrass de Hank Williams e Earl Scruggs inspirou-a a aprender a tocar banjo. Durante a sua adolescência, participou do acampamento artístico de Buck's Rock, em Connecticut, onde estrelou com sucesso um grande número de musicais. Elle toca violão e banjo.

Elle viveu na cidade de Nova Iorque durante a sua adolescência, mas também morou em Los Angeles, Filadélfia, e em Copenhague, capital da Dinamarca. Após se graduar na Elisabeth Irwin High School, mudou-se para Filadélfia, a fim de se matricular na Universidade de Artes de Filadélfia, para estudar pintura e cinema. Durante os anos que passou na faculdade, Elle teve uma epifania artística ao assistir a uma apresentação ao vivo de uma banda, utilizando-se de um banjo para acompanhamento da sua canção. Após esta experiência, Elle passou a usar o banjo para a auxiliar nas suas composições. Após se formar, morou brevemente em Copenhague e Los Angeles, até se mudar novamente para Nova Iorque, onde reside actualmente no bairro de Brooklyn.


Carreira

1999–2013: Filmes e The Elle King EP

Em 1999, Elle estrelou o filme "Deuce Bigalow: Male Gigolo". Em 2005, quando a cantora tinha apenas dezasseis anos de idade começou a apresentar-se em diversos clubes nocturnos por toda Nova Iorque, com o auxílio de um falso documento de identidade.

Elle aprimorou as suas composições e apresentações ao vivo com base na sua imersão na cultura local. Só então Elle assinou contrato com o director da RCA Records, Peter Edge. O seu single de estreia, "Good to Be a Man", foi lançado a 13 de Março de 2012, disponibilizado para download e também em vinil.

A 12 de Junho de 2012, lançou o seu primeiro extended play (EP) de inéditas da cantora, o "The Elle King EP", foi lançado contando com quatro faixas. A gravação do extended play deu-se em Nova Iorque, com o apoio de Andy Baldwin e Chris DeStefano, além da própria Elle King. A canção que abre o EP, "Playing for Keeps" foi usada como canção tema do seriado "Mob Wives Chicago", que estreou em Junho de 2012 no canal televisivo norte-americano VH1. Por conta do reconhecimento advindo da canção, Elle foi então listada como uma "Artista para se Assitir em 2012" pelas revistas Esquire Magazine e Refinery 29. Também se apresentou na televisão nos programas VH1 Big Morning Buzz Live e o Late Show with David Letterman. Nesse meio tempo, Elle lançou-se em tournée com artistas como Of Monsters and Men, Train e Michael Kiwanuka, além de se ter encarregado dos concertos de abertura para artistas como Dashboard Confessional, Dropkick Murphys, Dry the River, James Bay e Ed Sheeran.


2014-presente: Love Stuff

Em Setembro de 2014, Elle King lançou a canção "Ex's & Oh's", que viria a ser o primeiro single do seu álbum de estreia. O álbum "Love Stuff", por sua vez, foi lançado a 17 de Fevereiro de 20.

Elle apresentou esta canção ao vivo pela primeira vez no programa norte-americano The Today Show, um dia após o lançamento do álbum, com o intuito de promover a canção. "Ex's & Oh's" alcançou enorme sucesso, dando a Elle King a sua primeira canção no Top 10 da principal parada norte-americana de singles, a Billboard Hot 100. Porém, os feitos da canção não pararam por aí, Elle também recebeu a sua primeira nomeação ao Grammy, nas categorias Best Rock Performance e Best Rock Song.

Em Julho de 2015, Elle saiu em tournée com a banda Modest Mouse pelo Reino Unido. Após isso, as canções "Under the Influence" e "America's Sweetheart" foram lançadas como single para as rádios rock e convencionais, respectivamente.

Em 2016, a canção "Good Girls", composta e interpretada por Elle, foi incluída na trilha sonora oficial do remake de "Ghostbusters", lançado também no mesmo ano. A canção também é tocada durante todos os créditos finais do filme Neste mesmo ano, Elle juntou-se ao cantor Dierks Bentley no dueto "Different for Girls", que foi amplamente recebido pela crítica, resultando numa vitória na premiação Country Music Association Awards e numa nomeação aos Grammy Awards.


Vida pessoal

Filha de pais famosos, Elle foi criada pela mãe após o divórcio precoce dos seus progenitores. Porém, isso não impediu Elle de passar as suas férias de verão ao lado do comediante Rob Schneider, seu pai.Elle é amiga de Courtney Love e Frances Bean Cobain, ex-mulher e filha, respectivamente, do roqueiro Kurt Cobain.

Elle King namora o britânico Andrew "Fergie" Ferguson desde 2013, quando o conheceu durante uma tournée na cidade de São Francisco. Em Fevereiro de 2016, a cantora publicou no seu perfil oficial na rede social Instagram, uma imagem confirmando o noivado com o britânico.


Tournées

Como atração principal
Love Stuff Tour (2015–presente)

Como acto de abertura
Dashboard Confessional – The Swiss Army Romance (2010)
Of Monsters and Men – My Head Is an Animal Tour (2011)
Train – California 37 Tour (2012)
Michael Kiwanuka – Home Again Tour (2012)
Dropkick Murphys – Signed and Sealed in Blood Tour (2013)
Ed Sheeran – + Tour (2013)
Dry the River – Alarms in the Heart Tour (2014)
James Bay – Chaos and the Calm Tour (2015)
Modest Mouse – Strangers to Ourselves Tour (2015)
Dixie Chicks – DCX MMXVI World Tour (2016)

Filmografia

Filme
AnoTítuloPapelNotas
1999Deuce Bigalow: Male GigoloGarota dos biscoitos
2006The BenchwarmersCarol
2009Wild CherrySabrina
2010Legends of La LaEla mesmaDocumentário
2015The Last PlaylistEla mesmaDocumentário


Prémios e nomeações

AnoPrêmioCategoriaTrabalhoResultadoRef.
2016Grammy AwardsMelhor Performance de Rock"Ex's & Oh's"Nomeada
Melhor Canção deRock
iHeartRadio Music AwardsCanção de Rock Alternativo do AnoNomeada
Teen Choice AwardsMelhor Canção de Rock"America's Sweetheart"Nomeada


CMA AwardsPerformance Vocal do Ano (com Dierks Bentley)"Different for Girls"Venceu
2017Grammy AwardsMelhor Performance de Country (Dupla ou Grupo)Pendente

Álbuns

Álbuns de estúdio

TítuloDetalhes do álbumMelhores posições nas paradasCertificações
EUA

EUA
Rock
EUA
Al
AUS

NZ

CAN

ALE

RUSUÉ
Love Stuff
Lançamento:17 de fevereiro de2015
Formatos:CD,Downloaddigitalvinil
Gravadora:RCA
263211157451855
"—" denota lançamentos que não foram lançados ou não entraram nas paradas de determinado país.

Extended plays (EPs)

TítuloDetalhesMelhores
posições
US
Heat.
The Elle King EP
Lançamento: 12 de junho de 2012
Formatos: CD, download digital
Gravadora: RCA, Fat Possum
34
"—" denota lançamentos que não foram lançados ou não entraram nas paradas de determinado país.

Singles

Como artista principal

TítuloAnoMelhores posiçõesCertificaçõesÁlbum
EUA

EUA
Rock
EUA
Adult
AUS

BÉL
(FL)
CANCAN
Rock


ALENZRU

"Ex's & Oh's"201410115[n 1]1412101015 Love Stuff
"Under the Influence"20154733
"America's Sweetheart"2016114101421
 Canadá Ouro[
"Good Girls"29Ghostbusters (Original Motion Picture Soundtrack)
"—" denota lançamentos que não foram lançados ou não entraram nas paradas de determinado país.

Como artista convidada

Lista de singles
CançãoAnoMelhores posiçõesCertificaçõesÁlbum
EUA

EUA
Rock
EUA Coutry

EUA
Country Airplay
CAN CountryCAN
"I Don't Mind"
(Epick com a participação de Elle King)
2013Canção sem álbum
"Different for Girls"
(Dierks Bentley com a participação de Elle King)
20164231149
Estados Unidos EUA: Ouro
Black
"Not Easy"
(Alex da Kid com a participação de X Ambassadors, Elle King eWiz Khalifa)
12Canção sem álbum

Singles promocionais

Lista de singles
CançãoAnoÁlbum
"Good to Be a Man"2012The Elle King EP
"Playing for Keeps"
"Catch Us If You Can"2015Hot Pursuit
"American Girl

Outras aparições em álbuns

Lista de singles
CançãoAnoOutro(s) artista(s)Álbum
"Ain't Gonna Drown2015Broadcasts, Vol. 23
"The Will of the River"Darren HanlonWhere Did You Come From?
"Reckless Love"BleachersTerrible Thrills, Vol. 2

Video clips

Lista de video clips, contendo ano de lançamento e director
TítuloAnoDirector
"Ex's & Oh's"2015Michael Maxxis
"America's Sweetheart"2016Brian Welsh
"Under the Influence"
"Different for Girls"
(Dierks Bentley com a participação de Elle King)
Wes Edwards
"Good Girls"Dano Cerny




Nota: o presente post recolheu informação da Wikipedia, do Youtube e de letras.mus.br






Elle King

America's Sweetheart
  


No there ain't nothing that I gotta prove
You think your words will make me black and blue
But I, I think im pretty with these old boots on
I think its funny when I drink too much, hey
You try and change me you can go to hell
Cause I don't want to be nobody else
I like the chip I got in my front teeth
And I got bad tattoos you won't believe

So kick out the jams, kick up the soul
Pour another glass of that rock and roll
Turn up the band, fire in the hole
Gonna lose control tonight

What do you want from me, I'm not america's sweetheart
So beat the drum with me, I'm not america's sweetheart

Well they say I'm too loud for this town
So I lit a match and burned it down

What do you want from me, I'm not americas sweet heart
But you love me anyway

My hands are dirty and my heart is cold the boys
I've been with say I got no soul, when I
I meet another honey at the bar
I'll think its funny when I break his heart, mmm now
My kind of medicine is whiskey straight
I got a mouth to put you in your place, and they
They said I'll never be the poster type
But they don't make posters of my kind of life

So kick out the jams, kick up the soul
Pour another glass of that rock and roll
Turn up the band, fire in the hole
Gonna lose control tonight

What do you want from me, I'm not americas sweetheart
So beat the drum with me, I'm not americas sweetheart

Well they say I'm too loud for this town
So I lit a match and burned it down

What do you want from me, I'm not americas sweetheart, but you love me anyway

You love me anyway

Kick out the jams, kick up the soul
Pour another glass of that rock and roll
Turn up the band, fire in the hole, holler if you ready
Gonna lose control

Kick out the jams, kick up the soul
Pour another glass of that rock and roll
Turn up the band, fire in the hole
Gonna lose control tonight

What do you want from me, I'm not americas sweetheart
So beat the drum with me, I'm not americas sweetheart

Well they say I'm too loud for this town
So I lit a match and burned it down

What do you want from me, I'm not americas sweetheart, but you love me anyway

You love me anyway

I'm not americas sweetheart